sábado, 27 de agosto de 2016

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Tempos Modernos

Ok.

Vamos deixar claro aqui no início: eu não concordo com a mensagem desses GIFs.
Eu acredito que a internet é uma ferramenta poderosa em vários sentidos. Isso porque ela amplia a nossa capacidade de comunicação, está ajudando a disseminar o conhecimento mundo a fora, une interesses propiciando mais ações conjuntas e nos ajuda a COLHER DADOS sobre o mundo.
Não é porque não sabemos de algum fato que o fato deixa de existir.
Até explicitar a estupidez humana é um ponto positivo da internet. Assim sabemos quem são e aonde estão os estúpidos... e o que devemos fazer para acabar com a estupidez.

Posto isso, você deve estar se perguntando: "Então porque tu tá publicando esse material?"

Porque eu gostei do trabalho do artista.
Embora a ideia não me agrade, o resultado ficou estético e eu achei a historinha engraçada e bem construída, em seu propósito.










quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Arte: Liga da Justiça!

Os maiores heróis da DC!





Sabedoria de Caminhões

Você pode ter a opinião que quiser a respeito de caminhões, sua presença nas estradas, a perícia dos motoristas, as exigências exageradas desse mercado ou qualquer outro aspecto nesse grande mercado de transportes...
Mas uma coisa é unânime entre todas as pessoas do mundo: as "frases de para-choque de caminhão" são sempre excelentes.

Eis um apanhado de frases em caminhões nos EUA:


"Não gosta de caminhões? Para de comprar porcarias. Problema resolvido!"


A internet não perdoa!

E aqui está mais uma edição da sessão "A INTERNET NÃO PERDOA!!!"

O magrão foi visitar Paris e não conseguiu fazer aquela foto icônica, usando a perspectiva para parecer que estava encostando na ponta da Torre Eifel.

O que o magrão fez? Claro! Pediu pro pessoal da Internet arrumar a foto com Photoshop.
O pessoal da Internet, como sempre... NÃO PERDOOU!

A original:



E aqui o resultado dos esforços da galera em ajudar o magrão!



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida

Então eu fui lá ver a pré-estréia do Esquadrão Suicida.

Amigo, você sabe que eu sou entusiasta de gibis. Sabes muito bem que eu leio gibis desde 1989. Que eu conheço o Esquadrão Suicida você deve imaginar. Afinal de contas, você bem sabe que eu gosto mais da DC do que da Marvel, hoje em dia.
ALIÁS, você sabe muito bem que eu sempre sou muito empolgado com todos os filmes de heróis. Que eu acho essa fase dos cinemas bárbara e eu tenho tendencia a sempre ver o lado bom de cada filme. Que eu sempre procuro o ponto espetacular de cada filme e sempre trago isso para vocês.

Mas sabem o que eu achei do Esquadrão Suicida?

Usando as palavras do Coringa: "Really, really bad."

Por onde começar?

O Esquadrão Suicida é um filme sobre um grupo de vilões que está na cadeia. Estes vilões recebem uma missão. Se cumprirem a missão, ganham benefícios. Se não cumprirem, morrem.
O problema: em um único filme a história deve apresentar todos os personagens. Todos os vilões. Todas as pessoas que estão criando e gerenciando o Esquadrão. E, é claro, o vilão do filme. Some a isso tudo o Coringa, que cai meio que de pára-quedas nesse história.

Vamos deixar claro: das duas horas de dez minutos de filme, pelo menos uma hora é utilizada construindo personagens. São pelo menos 10 personagens com alguma importância na história. Isso dá cerca de seis minutos de construção para cada personagem. Dá pra notar que essa conta não fecha? Seis minutos não é suficiente para fazer um Coringa decente. Uma Arlequina decente. Um Pistoleiro decente. Um Capitão Bumerangue decente. Uma Magia decente. Uma Katana decente. Um Crocodilo decente. Um El Diablo decente... enfim. Nenhum personagem tem a profundidade necessária. 
E isso é... DECEPCIONANTE e até IRRITANTE.

O filme conta como os membros do Esquadrão Suicida foram presos. 
Aparições do Batman e do Flash. 
Poxa vida, teria sido muito melhor se tivessem lançado dois filmes do Batman. Um filme contra o Pistoleiro e um filme contra o Coringa e a Arlequina. Nesses filmes, tanto o Batman do Ben Affleck quanto os vilões poderiam ter sido melhor construídos.
Um filme do Flash, aonde a galeria de vilões dá trabalho e o Flash acaba prendendo o Digger.
No final desses filmes, uma cena pós-créditos chamando o gancho para a Liga da Justiça... e outra cena pós-créditos fazendo a chamada para o Esquadrão Suicida.

Será que a DC não aprendeu nada com os filmes da Marvel, poxa vida? Vá lançando um filme de cada herói, separados. Nos faça ter empatia, reconhecer os personagens. Só então junte-os em uma equipe para salvar o mundo.

O Coringa do Leto sequer superou o Coringa do Jack Nicholson. Desculpem. O Coringa é um lunático, mas é inteligente. A loucura do Coringa deriva muito mais da incapacidade do homem comum em acompanhar o seu brilhantismo, do que de palhaçadas sem nexo. E o Coringa do Leto é apenas um palhaço apaixonado. E isso diminui o Coringa. Diminui o Leto. Diminui o filme...


A Arlequina... Eu comparo essa Arlequina com o Deadpool do Wolverine Origens. Margot Robbie protagonizou uma boba alegre. A Arlequina do Esquadrão Suicida parecia mais uma "Diaba da Tasmânia" com pouca roupa, pronta para atacar a qualquer minuto. Longe. Muito longe de qualquer Arlequina que nós já vimos nos gibis ou nos desenhos. Poxa vida, a Arlequina é uma personagem brilhantemente inconstante. Alguém a quem nós não esperamos o próximo movimento. Há uma história de gibi aonde a Arlequina se alia ao Lobo. Faz piadas com ele. Ajuda ele. Depois rouba a moto do Lobo. E em menos de cinco páginas DECAPITA o Lobo. ISSO é o FURACÃO Arlequina. Uma sociopata que você fica com MEDO da próxima ação. Aonde você não sabe se ela será tomada por um surto de normalidade... ou se ela sairá destruindo meio mundo. No Esquadrão Suicida? Pff... Nem piadas a Arlequina faz direito. Toda a atuação meio forçada.

Mas nada se compara ao Pistoleiro.


Vamos deixar uma coisa clara: Em um filme aonde aparece Batman, Coringa, Arlequina, Magia, Katana, Crocodilo e El Diablo, o Pistoleiro é coadjuvante. De luxo. Sim. Mas é um mero coadjuvante.
Sei lá porque, mas o Pistoleiro foi o centro da história, junto da Arlequina. Eu achei que foi até mais o centro do que a Arlequina. Mas falei com alguns amigos e eles insistiram que os dois tiveram o mesmo peso.
O Pistoleiro pode ser foda. Pode ser O CARA. Mas é só um soldadinho que acerta o alvo.
Tem o dedo do Will Smith para que o Pistoleiro fosse o líder do grupo, o centro da história. E não foi o dedo da qualidade artística, tenho certeza. Ficou evidente para mim que o Will Smith pressionou para ganhar mais tempo de cena do que os demais. E isso influenciou negativamente o filme. E, mais uma vez, o Pistoleiro não usou a sua máscara na maior parte do filme. E, assim como o Capitão América, isso me irritou profundamente. Odeio esses artistas que demandam que as suas caras feias se sobreponham à lógica dos personagens.

Se você lê gibi, sabe quem é a Amanda Waller. Viola Davis encaixou como uma luva na personagem. Parabéns MESMO. PENA QUE... os roteiristas destruíram a personagem. Se você não lê gibis, a Amanda é uma agente do governo que vive monitorando a atividade meta-humana. É dela o projeto do Esquadrão Suicida. Amanda é uma personagem violenta, sim. Mas a Amanda jamais sujou as mãos. Já mandou matar, mas nunca puxou o gatilho. Nesse filme, ela mata pessoas a sangue frio. Tipo de coisa para a qual não há perdão.


E por falar em sacrilégio, vou te contar: Queimaram a Magia em um filme BARATO desses. Desnecessário usar uma vilã tão poderosa para essa meia dúzia de manés. E, é claro, para que esses manés vencessem a Magia, subutilizaram os poderes e o potencial dela. Magia é uma vilã para ser usada contra o Super Homem. Contra a Zatanna. Contra a Mulher Maravilha. Coloca um roteirista de verdade a escrever a história do Esquadrão Suicida, a Magia teria transformado todos os vilões em seus asseclas. O gancho para o filme da Liga da Justiça seria resgatar o mundo do domínio de Magia.

Esquadrão Suicida tem um acoplamento fraquíssimo com os próximos filmes da DC. Talvez tenha servido para introduzir o Coringa, a Arlequina, o Pistoleiro, Amanda Waller, El Diablo e o Capitão Bumerangue. Talvez, porque ficaram tão rasos que é capaz de não tornarem a utilizar nenhum desses personagens.
O acoplamento fraco e as piadas forçadas evidenciam as cenas que foram filmadas depois, para complementar o filme.

Tem uma cena pós-créditos. Fique no cinema até ela acabar.

A trilha sonora é muito boa. Mas nós fomos mal acostumados pelos Guardiões da Galáxia e pelo Deadpool. Nesses filmes, a trilha está integrada ao roteiro e aos personagens. As músicas significam algo dentro do filme. Mas no Esquadrão Suicida, as músicas estão chapadas no background das cenas. Sem conexão alguma com a história. Em muitas cenas, a música inclusive sobrepõe os barulhos da luta e das explosões. Todo o esforço para criar um apelo com a memória musical da audiência é perdido. Nos Guardiões você sai do cinema querendo escutar "Hooked on a Feeling". No Deadpool você sai do cinema querendo escutar "Angel of the Morning". Mas Esquadrão Suicida usa Bohemian Rhapsody e você sai do cinema com zero vontade de escutar a música. Frustrante.

Agora vamos contar a história do filme...