quinta-feira, 31 de março de 2011

Concebendo Ideias

Encontrei no Wiki do Vitor Pamplona, gostei muito e estou linkando.

Aproveitando, 31 de março, papai fazendo aniversário! (Oo) Parabéns( ^.^)

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Concebendo Ideias

A velocidade da concepção de novas (originais, inesperadas,...) boas (úteis, apropriadas,...) ideias é o que define os profissionais de sucesso. Seja na indústria ou na academia, o pensamento criativo não só instiga novos produtos, como mantem o ambiente agradável e renovado (Por um Ócio mais Criativo). Na esfera social, a criatividade pode conduzir a novas descobertas científicas, novos movimentos de arte, novas invenções tecnológicas e novos paradigmais sociais. Indivíduos, organizações e sociedades devem adaptar os recursos existentes às novas demandas, a fim de manter-se competitivos comercialmente 1 .
A metodologia que eu descreverei neste post pode ser apenas mais uma entre tantas, mas é a que mais se aproxima do meu feeling e aquela que, de certa forma, formalizou a minha estratégia. Ela foi montada pelo professor Ramesh Raskar no MIT há alguns anos e é usada frequentemente por seu grupo de trabalho.

As seis dimensões de Raskar (se lê Ráskar)

 A metodologia assume a recém invenção, descoberta ou lançamento de um produto ou conceito X e questiona: o que vem após X? Qual o próximo passo? O que fazer agora, dado que X foi descoberto? X pode ser um produto, um artigo, uma patente, ou um conceito, próprio ou de terceiros, não importa.  
A existência de X representa uma nova oportunidade de negócios e inovação, pra quem for suficientemente criativo, claro. As seis dimensões de Raskar são seis maneiras de pensar em novas ideias e estão sumarizadas no hexagrama ao lado, onde cada um dos vértices representa uma dimensão conceitual a ser explorada:
X + Y : Fusão de X com Y;
- X : Inverter X e trabalhar na direção oposta;
X d : Aumentar os graus de liberdade;
X ↑ : Dado uma ferramenta, encontre as aplicações;
X ↓ : Dado uma aplicação / problema, encontre as ferramentas;
X + + : Adicionar um adjetivo a X, tornando-o melhor.

Z = X + Y  

Priest Georges Lemaître and Albert Einstein A fusão conceitual ocorre quando dois produtos existentes X e Y, e de áreas distintas, são unidos para a criação de um terceiro produto Z. Quanto mais distintos forem X e Y, mais impactante é o resultado de Z e, portanto, mais valor comercial / acadêmico Z terá. Diferente de uma integração simples, a fusão entrelaça X e Y de uma forma que ajudem um ao outro. Por exemplo, unir um telefone celular com uma câmera digital no mesmo aparelho é integração. A câmera digital acessar um serviço na internet através da rede do celular, onde o serviço retorna a melhor configuração da câmera para o ambiente atual, é fusão. Da mesma forma, esta maneira de pensar pode unir diferentes campos de pesquisa e diferentes modelos de negócio em prol de algo novo.
Exemplos:  
Dado que se tenha X, liste os possíveis parceiros de X e as diferentes formas de fusão. Liste os dispositivos do futuro (possíveis Zs) e leia muitos livros de outras áreas de atuação. Lembre-se, pode ser uma ideia maluca no início, mas se ela desenvolver-se bem há uma grande chance de virar um produto de sucesso.

Z = - X

 O oposto de X é normalmente difícil de ser imaginado em primeira instância. Por exemplo, o oposto direto de uma câmera digital é um projetor: o primeiro captura uma imagem do mundo e a armazena, enquanto que o segundo tem uma imagem armazenada e a projeta no mundo real. Dualidades como esta existem em muitos produtos e em técnicas, algoritmos e metodologias. Se um algoritmo é executado durante a captura, o inverso deste algoritmo pode ser usado na projeção.
Outra maneira de fazer o oposto é analisar o hype da indústria ou academia e seguir em uma direção diferente. Se todo mundo busca celulares com mais processamento, porque não lançar algo com menos processamento, mas com alguma característica a mais (iPhone)? Lembre-se muitas vezes, menos é melhor (SMS).
Exemplos:
  • Até 2004 o poder computacional dos processadores aumentou exponencialmente (Moore's Law). A partir de 2004, as empresas seguiram uma linha diferente, onde o paralelismo é mais importante que o poder de processamento.
  • Quando o mundo caminhava para a integração total em um único dispositivo móvel, a Amazon lançou o Kindle, um dispositivo específico para leitura e só.
  • Apesar de todos os esforços dos cientistas e engenheiros para criar o video phone, a moda não pegou. Ao invés disso, muitos usuários preferiram abandonar a voz e voltar ao texto (SMS).
  • Ao invés de usar um dispositivo engenhoso para colocar tags em suas imagens, o Google desenvolveu um jogo onde você compete com outra pessoa para descobrir quem adiciona mais tags em uma única imagem.
  • Em sistemas de motion tracking, o ator sempre possui marcas no corpo para facilitar o rastreamento das câmeras posicionadas ao seu redor. O que acontece quando ao invés de marcas, colocamos as câmeras no corpo do ator?  
  • Ao invés de criar a camera digital com a melhor qualidade de imagem do planeta, porque não criar uma câmera digital que captura caricaturas/desenhos?
Assim como a dimensão anterior, o objetivo é surpreender. Nadar contra a maré. Apesar desta linha ser difícil de acontecer sem que a pessoa tenha ciência que ela existe, com o passar do tempo, o raciocínio por produtos inversos acaba virando frequente, e você se acostuma a pensar desta forma em todas as empreitadas.
Dica de leitura “ Why Not? ”, de Barry Nalebuff e Ian Ayres

Z = X d

 Aumentar a dimensionalidade do problema é uma técnica clássica da pesquisa científica. Se você tem um algoritmo baseado em imagens (2D), a extensão dele para vídeos (3D) gera um novo produto ou, neste caso, artigo. Esta linha de pensamento de fato generaliza produtos. Ao adicionar uma dimensão, o produto atende a uma classe maior de problemas, incluindo a inicial.
Exemplos:
  • Se X é um modelo de física óptica, pode-se adaptar X para suportar qualquer onda eletromagnética: som, raios-x, etc (link ainda não disponível).
  • Se X é um iPod, Z pode ser o suporte a vídeos, jogos ou aplicações médicas no aparelho. Cada um destes grupos de aplicações é uma nova dimensão.
  • Se X é o Google Maps, pontos turísticos e comerciais, informações de tráfico e o street view são 3 novas dimensões.
A dica aqui é listar todas as dimensões do problema em questão e mapear o que já foi feito para cada uma delas. Lembre-se que as dimensões extras podem ser ortogonais ou não e que adicionar dimensão é diferente de apenas incrementar X. Novas dimensões permitem criar um produto cartesiano de todas as possibilidades.

Z = X ↓

 Dado um prego, encontre o melhor martelo. Dado um aplicação ou problema, busque as técnicas que possam resolvê-lo. É muito provável que as técnicas usadas para criar X não sejam as únicas disponíveis. Explore outras possibilidades de produzir X. Técnicas mais baratas, mais limpas ou rápidas que a usada atualmente. Mesmo que a solução não seja a melhor, em casos de patentes, por exemplo, ela te permitirá criar produtos competitivos a X sem pagar royalties. A academia é campeã nesta abordagem. Para todo o problema existe mais de uma solução publicada onde o resultado é semelhante mas produzido com técnicas diferentes.
Exemplos:
  • Para ajustes de cor em fotografias, as técnicas variam desde ajuste de brilho e contraste até métodos que buscam imagens semelhantes na internet para recolorir a imagem atual.
  • Soluções de mobilidade com a família vão desde motocicletas a caminhões trailer.
  • Solução para sistemas operacionais existem desde gratuitas até bem caras.
Buscar novas ferramentas nem sempre é simples, demanda muito estudo e felling em áreas desconhecidas. Mantenha-se informado sobre os novos lançamentos de áreas que para você se transformam em ferramentas.

Z = X ↑

 Dado um martelo, encontre os pregos. O inverso da estratégia anterior. Dado que você possui X, considere X uma ferramenta e procure uma aplicação para X, onde o resultado possa ser alcançado de forma mais eficiente que a atual. Aplicar X em outras áreas é algo que artistas adoram fazer. Use X para atender uma demanda que ninguém nunca pensou. Crie um problema que antes não existia ou não era percebido.
Exemplos:
Se X for uma ferramenta, mostre e disponibilize a ferramenta para outras áreas de pesquisa. Se X for proveniente de outra área, tente encaixá-lo em uma de suas expertises. Uma lista de problemas da área é sempre importante nestas horas.

Z = X + + ou Z = adjetivo + X

 Esta é a dimensão mais comum encontrada. Dado X, basta alterar X em busca de melhorias adicionando adjetivos. Mais rápido, mais barato, mais limpo, mais leve, menor, maior, mais qualidade, mais informação. Procure e liste as palavras-chave da área, exemplo: temporalmente coerente, hierárquico, adaptativo, paralelizado, distribuído, real-time, contextual, etc.
Exemplos:
A dica para esta dimensão é explorar as assunções e limitações do problema e da técnica. No entanto, antes de começar verifique a quantidade de palavras chave publicadas para o X em questão. Se já há muitas palavras-chave, a nova abordagem a não chamará muita atenção.

Armadilhas

As seis dimensões não são as únicas e cada uma delas tem seus riscos. A metodologia foi criada para ser um treinamento mental, não para ser a resposta definitiva para o pensamento criativo.
Lembre-se que uma ideia raramente é desenvolvida em uma única parte do planeta. As pessoas tem ideias semelhantes ao mesmo tempo. Coloca o nome na história aquela que implementar a ideia primeiro.
Procure sempre fundir coisas distintas. Evite trabalhos que revelam-se um mero pipeline de técnicas, sem qualquer integração entre elas. Não siga o hype, há muita competição e os prêmios não são bons. Ao invés, crie o novo hype.
Pensar diferente nem sempre é inovar. Afinal, todos nós pensamos de maneira diferente uns dos outros. Abordagens diferentes, também não são sinônimos de abordagens melhores. No entanto, o exercício de pensar diferente, a longo prazo, sempre traz benefícios.
Cuidado com os desafios. Escalar uma montanha é um desafio tremendo, pode até te trazer um sentimento de satisfação ao cumprir o objetivo, mas somente os primeiros que chegaram lá serão lembrados. Os outros, trabalharam a toa.

Dicas comuns:  

Think outside the box é uma conhecida expressão que instiga os inventores a pensar diferente, em um novo contexto, uma nova perspectiva. Se você é o autor principal do trabalho, ou está envolvido demais no processo, é provável que você esteja dentro de uma caixa preta, sem saída ou de um labirinto, complexo demais para sair. Converse com seus colegas, pois eles estarão te observando de cima, numa visão privilegiada, e podem te dar sugestões dos caminhos corretos a seguir.
Certo dia Cristóvão Colombo, depois de ouvir que descobrir as Américas não tinha sido um feito muito importante, desafiou seus críticos a fazer com que um ovo de galinha ficasse em pé (com o lado gordinho pra baixo e a ponta pra cima) sobre uma superfície plana por 5 minutos sem usar nenhum outro objeto. Após a desistência de seus críticos, Cristóvão pegou o ovo e bateu levemente na mesa, quebrando a parte de baixo, mas fazendo-a ficar plana. O ovo, apesar de quebrado, ficou em pé. Dica: nem sempre as restrições que não foram escritas de fato existem.
Keep it simple, stupid (KISS) é uma frequente expressão da área de desenvolvimento de software. Quando uma ideia é complicada demais ou muito complexa, dificilmente será utilizada por alguém além do inventor. Uma invenção de sucesso não é só nova e brilhante, também deve ser simples de reproduzir. Lembrem-se, as melhores ideias são muito mais simples do que o processo de colocá-las em um museu.

Liderança  

As seis dimensões de Raskar também podem ser aplicadas a pessoas, conduzindo-as a inovação:
X + Y : Una pessoas com backgrounds completamente diferentes. Faça-as trabalhar no mesmo projeto.
X ↑ : Aplique pessoas em outras áreas. Envie seus profissionais para outros setores ou para estágios em outras faculdades / empresas. Vivenciando uma outra realidade, além de tirar férias da realidade atual, elas voltam cheias de novas ideias.
X ↓ : Permita que as pessoas explorem diferentes ferramentas de trabalho. Ter um hall de ferramentas a disposição aumenta a performance e a disposição dos funcionários.
- X : Contrate os opostos. Diversidade e discussão são sempre positivos.
X d : Mantenha pessoas trabalhando em paralelo em mais de um projeto.
X + + : Instigue a participação em cursos e palestras da área.

Descoberta vs Invenção

Invenção é aquilo que se pode planejar, pensar muito a respeito e ainda não ter a resposta. É um problema comum e conhecido que os pesquisadores tentam resolver. Exemplo: Muitos homens gastaram suas vidas pesquisando formas de criar o avião. O mesmo acontece hoje com a cura da AIDS e o do Câncer.
Descoberta é algo que acontece quase que por acaso. Ao trabalhar num projeto, acaba-se identificando outros problemas e soluções. Em uma descoberta, a solução é, na verdade, descobrir o problema. Assim que o problema é descoberto, a solução já existe. Exemplo: Colombo descobriu as Américas quando tentava criar uma nova roda para a Índia. Duvido que alguém planejou a invenção do fogo, ou a invenção da roda.
Desta forma, uma das técnicas de inovação é incitar a descoberta por meio de um trabalho inventivo relacionado. O processo inventivo pode ser visto como um trabalho de engenharia, por exemplo, construir o Large Hadron Collider. Durante a construção, vários problemas ocorreram e várias descobertas aconteceram. Incitar o processo inventivo é uma das melhores formas de inovar, e é a principal técnica usada no MIT.  

Exercício

Dado que X é a teoria das dimensões de Raskar, derive as novas possibilidades de teorias.  
The following pages are talking about "Concebendo Ideias":

Gigante!

Depois de muito tempo, fui a um jogo no Gigante da Beira-Rio novamente.

Jogo pela Libertadores da América contra o fraquíssimo Jorge Wilstermann em uma noite de vento frio vindo do Guaíba.

Não sei se foi o vento frio, o adversário fraco, a fase de grupos, a classificação quase garantida para a próxima frase ou se foi por pura falta de vontade de apoiar um time escalado por um retranqueiro; o certo é que estava acostumado com uma torcida mais vibrante.

Tirando a Popular, abaixo do placar eletrônico, e a desidencia (que não sei o nome) lá perto da Bandeira do Inter, haviam somente espectadores nas arquibancadas. Assistiam ao jogo de futebol que transcorria em frente aos seus olhos, como se estivessem no conforto de seus lares, assistindo TV.

Algumas considerações a respeito de ontem:

1 - Jorge Wilstermann não é time de Libertadores. Nem de Brasileirão. Nem série B. Aliás, nem de série B de Gaúchão. Esse Jorge Wilstermann toma um saco do Porto Alegre (pior time da séria A do Gaúchão 2011, até agora) e ainda sai feliz em não levar goleada.

2 - Justamente por ser tão fraco, não é parâmetro para definições, constatações ou comparações dentro do elenco do Inter.

3 - Alías, o Jorge Wilstermann é tão fraco que um apanhado aleatório de 22 torcedores DO INTER, da arquibancada para o campo, fariam mais pressão no Internacional do que o time boliviano.

4 - Assim sendo, Wilson Mathias não foi bem! Em um jogo onde o Índio foi centro-avante (ao lado do Damião) em cerca de 20 minutos no segundo tempo, não há como ter um bom juízo dos jogadores de defesa.

5 - Seguindo a idéia do time adversário fraco, 3 x 0 em casa ficou com um gosto de 1 x 1... Nosso time poderia e deveria ter feito mais. POderíamos, ao menos, repetir os 4 gols que fizemos lá na Bolívia.

6 - Kleber, D'Alessandro e Oscar juntos, contra um time pequeno, infernizaram pela esquerda. Esse lado deve ser priorizado pelo Inter. Não sei se chego a concordar com os "comentaristas profissionais" de vários veículos, que pregam colocar os dois, sempre, em campo. Nisso, pelo menos, concordo com o Roth: em jogos difíceis, precisamos de mais marcação, segurança e saída de bola competente. Jogador de drible e velocidade tende a devolver a bola muito rapidamente para o adversário, o que não é uma boa tática.

7 - Zé Roberto é peladeiro. E os aplausos na substituição foram para a entrada do Sobis, não uma homenagem para o Zé Roberto. O cara se arrasta em campo, sempre tenta driblar (e consegue perder a bola até para marcadores do incrível time do Jorge Wilstermann...) e não possui visão de jogo.

8 - Assim, temos um panorama geral do time do Celso Roth: Como não tem confiança na zaga, abarrota o meio com jogadores de marcação; escolhe dois jogadores para armar as jogadas e planta um centro-avante para tentar a sorte nos 90 minutos.

9 - Aliás, falando em Centro-Avante, vendo o Damião em campo contra esse time sofrível, não compreendi o porquê dele ser convocado para a Seleção. Ficou parado entre os zagueiros o jogo inteiro, quando a bola ia para a esquerda, ele pendia para a direita da área; quando a bola ia para a direita, pendia para a esquerda da área. Sua única jogada é fazer uma diagonal, buscando o primeiro poste ou o centro do gol. Viu times adversários? Desvendei todo o mistério do Damião. Marquem-no.

10 - Na mesma noite, Ozzy Osbourne estava no Gigantinho. Dizem que até se cobriu com uma bandeira do Grêmio. Tem até foto! Mas eu não ví um único fã entrando no Gigantinho, tão pouco nenhum ruído vindo lá de dentro. As entradas dos eventos foram muito bem planejadas e o isolamento acústico do Gigantinho é perfeito!



No mais, acho que o Inter precisa vender o Mathias logo.
Acho que o Cavenaghi - pelo que ví na TV - tem mais recursos e menos sorte que o Damião.
Acho que o Zé Roberto devia tomar um pouco de vergonha na cara.
E compartilhar com o Roth, que escala muito mal o Inter.



No final de semana recheio este post com as fotos - de qualidade horrível - que tirei com meu celular.

domingo, 27 de março de 2011

64Kb RAM, 2Mb ROM

E, além de tudo, esse pouco aí tá abarrotado de inutilidades...

Sou uma pessoa sem memória.

Não sei onde eu errei. Acho que tinha que ter comido mais peixe quando criança. Sei lá, talvez tivesse desenvolvido o hábito e, hoje, conseguiria comer tranquilamente.
Talvez até tenha sido o meu problema com os olhos: Como eu não confiava neles, aprendi a processar tudo no último instante possível. Aprendia a imaginar o mundo e não acreditar no que estava vendo. Claro que, depois, vieram os óculos e eu pude deixar isso de lado...
Ou, ainda, Eu me ache tão inteligênte que não precise de memória para guardar as coisas.
Talvez seja só uma forma de me defender de memórias ruins. Não lembrar delas é a forma mais eficaz de afastá-las de mim...

Mas, provavelmente, o que aconteceu mesmo eu já esqueci.

Não importa o "porquê" ou o "como". Minha falta de memória existe e, quando aparece, me encomoda demais.

Lugar: Twitter.
Pessoas: Iuri, Robson, Rafael Vianna e Eu.
Fatos:
1 - Iuri afirma que não precisamos nos preocupar com o Restart, pois como uma série de bandas, eles sumirão. Entra as bandas, incluiu Hanson.
2 - Com um orgulho pródigo eu lembrei que o Robson gostava de Hanson, então incluí ele e o Iuri em uma conversa, dizendo que o Róbi gostava do Hanson.
3 - Já me adiantando a futuras críticas, incluí o Rafael e já disse que esperava pela chacota quanto a Toquinho e Vinícius, uma preferência minha...
4 - Claro que o Rafael não deixaria barato e insinuou que até deixava a minha pessoa passar, mas o próximo que dissesse que gosta de Toquinho e Vinícius seria ignorado.
5 - Então, o Iuri vem e até defende o Toquinho e Vinícius, dizendo que, embora não goste, há muita gente que estuda e tals... então tá valendo.
6 - Mas o Iuri põe a água no feijão e começa uma crise interna minha: fala para o Robson e para mim: "depois da pérola que você soltou um dia em uma apresentação sua, eu não me surpreendo mais! =P hauHUAUHua"
7 - Curioso pela citaçao do Iuri, já perguntei:  "Que medo de perguntar, qual a pérola?".
8 - O Robson pergunta, também para o Iuri, se a frase foi para mim ou para ele.
9 - Lembrando a distância entre o Robson e eu em apresentações, já largo: "Gente pagando mico em apresentação? Só pode ser pra mim Robi ^^"
10 - Então o Robson exclama:




...
Depois disso o Iuri ainda revelou que era para o Robson a frase, sobre uma exclamação em show: "Restart é melhor que Ira" (Gênio!)
E o Rafael ainda comentou que têm pesadelos com algumas músicas que eu tocava enquanto ainda trabalhavamos juntos...


Bem...


Robson, pelo amor de Deus, se você lê meu blog, me manda um e-mail, escreve ai em comentários, manda sinal de fumaça, sei lá... Mas me diz o que raios é esse teatro de Zeus?
Não, eu não tenho memória e isso aí é um dos pontos que o player passa e a música fica em silêncio, a tela fica preta...


Que merda... Aceito sugestões para melhorar a memória.


Ps - Só faltou o Rafael Vargas nessa conversa para juntar o povo com quem eu gostaria de fazer uma roda de viola, churrasco e trago.

sábado, 26 de março de 2011

Entenda a Crise do Capitalismo

Viajando entre blogs por ai, encontrei esse vídeo, que explica de maneira engraçada e altamente didática a crise que assolou o mundo em 2009/2010.

Aliás, só vendo o vídeo dápara sacar porquê ela não nos afetou diretamente: O Brasil não têm sistema de hipoteca desenvolvido (dar a sua casa como garantia para um empréstimo mal planejado??? Quem é o maluco que faz isso???) e não temos relações comerciais exclusivamente com EUA e União Européia (Graças às viajens do FHC e do LULA, não dependemos exclusivamente destes mercados para compra dos nossos produtos!)



Eu acredito que o feminismo tirou as mulheres de dentro de casa.
Eu acredito que, já sem o pai (que já tinha que trabalhar) e, agora, sem a mãe (que quer trabalhar também), as crianças crescem sem aprender as coisas fundamentais da vida.
Então, como só aprendem com exemplo, essas crianças levam para vida que o importante é ter dinheiro para comprar coisas.
Acredito que essas crianças - já adultos - acabam preenchendo seu vazio existencial com objetos comprados com muito suor do trabalho (objetos que, muitas vezes, nem tem valor de mercado equiparado com o seu valor de uso; puro status)
Acredito que, quando essas crianças - já adultos - não conseguem dinheiro para preencher seus vazios existenciais (filosóficos, morais e sentimentais) acabam querendo "se dar bem a todo custo". Daí nossa onda de marginalização e falta de segurança total.
Acredito que essas crianças - já adultos - acabam, fatidicamente, tendo seus filhos.
Claro que, sem princípios, essas crianças - já adultos - não conseguem educar as novas crianças pura e simplesmente porque não sabem o que é o certo e o errado.
Então essas novas crianças crescem com parâmetros mais desfocados ainda, porquê não têm sequer avós com valores para "quebrar o galho".
Nem preciso dizer que essas novas crianças já são adultos, hoje em dia. E que temo pelas pessoas que o mundo terá quando essas novas crianças forem avós.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mini-Girafas!

Eu morro e não vejo tudo...

Em um comercial da DirecTV, um milionário Russo mostra coisas que só ele pode ter. Claro que ele diz que a DirecTV é uma dessas coisas, para fazer a propaganda do produto e tals...

Mas chama atenção nessa propaganda é que um dos personagens (uma simpática girafinha de estimação) ganhou "profundidade": Os publicitários criaram um site que mostra a "fazenda" onde as mini-girafas são criadas.

http://www.petitelapgiraffe.com/index.php

Simplesmente fantástico!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cria sua capa de disco!

Faça a sua capa de seu disco:

1. entre em http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random – o primeiro artigo aleatório da Wikipedia que aparecer será o nome da banda.
2. clique em http://www.quotationspage.com./random.php3 – as 4 ou 5 últimas palavras da última citação serão o título do álbum.
3. acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days – a terceira foto que aparecer, não importa qual seja, será a ilustração da capa do álbum.
4. crie a capa em um editor de imagens.


Eu segui os passos e olha como a imagem casou com o nome do disco:

quinta-feira, 17 de março de 2011

1,3 milhões...

http://www.implicante.org/arquivos/projeto_bethania.pdf

Tá ai, o projeto da Maria Bethania...

Um vídeo de poesia por dia, postados em um blog...

Eu não sabia que isso podia ser aprovado... porque eu não fiz um projeto antes e enviei???

Para deixar claro, esse valor não será desembolsado do Tesouro Nacional para o Blog; Esse é o montante máximo que pode ser captado pelos idealizadores do Blog através de doações de pessoas físicas e jurídicas; Claro que essas doações terão abono em diversos impostos, a título de contribuição para com a cultura...

aiai...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Projeto Tamacho

Liberte, igualité, cervejé

O que é?
Mais do que um trocadilho com Projeto Tamar, o Projeto Tamacho é uma ONG virtual criada para defender uma espécie em extinção: o homem sem frescura, hetero, pagador de contas e praticante da monogamia de resultados. Inicialmente, a ONG abrigaria apenas homens brancos, mas indivíduos de outras etnias reivindicaram sua inclusão, por serem vítimas das mesmas violências.
A ONG Tamacho nasce como associação civil, de direito privado, de caráter avacalhativo, de duração indeterminada, mesmo com ereção prejudicada, regida pelo presente Estatuto meia-boca (porque Tamacho não segue modelo, mas tenta pegar o telefone) e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas. Nunca de costas.
De onde saiu isso?
O Projeto Tamacho nasceu no Twitter em um sábado, 12 de março de 2011. O autor Zé Dassilva ficou em casa cuidando da criança enquanto a mulher foi para o Camarote Brahma no desfile das campeãs. Lançar a ideia no Twitter foi seu grito desesperado por mais esta violência contra o homem hetero e pagador de contas.
No que deu isso?
No dia seguinte à sua criação, o Projeto Tamacho chegou ao segundo lugar nos Trend Topics do Twitter no Brasil – e permaneceu horas entre os dez mais, à frente de #FlaFlu, #Faustão, #Fantastico, #PatriciaPoeta, #ZecaCamargo e #niverLuanSantana. Ao longo da noite, trocou de posição com Patrícia Poeta várias vezes, o que levou os ativistas ao êxtase.
Pra quê isso?
O Projeto Tamacho tem como objetivo resgatar a auto-estima masculina, além de promover a inclusão sexual de desprovidos de beleza, carecas e pançudos; estimular debates a respeito da última Playboy e rever a participação da autoridade da casa nos afazeres domésticos.
Além disso, o Projeto Tamacho promoverá as seguintes ações assistencialistas:

Instituto Nelson Gonçalves: promove a inclusão sexual de feios, carecas e pançudos. Possui luz vermelha e 2 doses por R$ 20.

Casa de Assistência Jece Valadão: abriga machos heteros abandonados e falidos.

Unidade Zeca Pagodinho: promove debates sobre a importância homeopática da cachaça na cura de patologias.

Entidade Waldick Soriano: discute etiqueta.

Workshop de abordagem tática com José Mayer.

Centro Cultural Humphrey Bogart: exibe filmes e promove leitura de temas alinhados à ideologia do Projeto Tamacho.
Dia do orgulho hétero: em 21 de junho, data de nascimento de Nelson Gonçalves. Ao invés de passeata ocupando as ruas, nos reuniremos em mesinhas na calçada mesmo.
Criação do CDH: é o Código de Defesa do Homem: prevê, entre outras coisas, período de defeso do futebolzinho e da cerveja.
Proposta da Lei Mário Costa: em homenagem ao marido agredido pela funkeira mãe- loira Verônica Costa.

Como vai ser a sede da associação?
O Edifício Norman Mailer, que abrigará a entidade, terá em suas dependências:
- Mictório com cubículos isolados, calha coletiva e muros em toda a extensão do território.
- Sala com isolamento acústico e som ambiente de congestionamento para atender o celular.
- Não há abridor de garrafas. Só será permitida utilização de facas e beirada de mesa.
- Academia de líquidos para a manutenção do mínimo de barriga exigido pelo estatuto: formato de uma pochete sem zíper.
- Campo de futebol com grama alta e traves feitas de restos de construção.
Quais eventos a Tamacho promove?
- Campeonato de castelo de latinha de cerveja e chope em quilômetro.
- Manifestações artísticas com urina no muro.
- Curso verbal para respostas automáticas em brigas conjugais.
- Seminários mensais com temas variados, como “Deixar a roupa espalhada. Uma reafirmação masculina”.


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Então... com 4 dias de atrazo, publico, aqui, uma organização que reivindico à tempos: A Associação de Homens Brancos, Heterossexuais, Jovens e trabalhadores.

Mas porque isso?

Porquê existem associações para garantir os direitos de todos os outros grupos:
Mulheres têm delegacia, estatuto, dia, movimento e regalias mil;
Negros possuem dia, legislação e proteção do governo;
Indígenas possuem até proteção de um órgão do governo, além de garantia de terras e proteção de seu modo de vida;
Homossexuais ganham mais e mais direitos todos os dias;
Crianças possuem tantos direitos que nem sei se posso ficar no mesmo rescinto que muitas delas...
Idosos têm leis, aposentadorias, preferências e, além de tudo, ainda temos que mostrar todo respeito do mundo por eles...
Isso sem falar na massa de desempregados e vagabundos que ganham - todos os dias - mais e mais regalias do governo (desde seguro-desemprego até bolsa-família...).

Sinceramente, a única coisa que falta são direitos para os Homens, Jovens, Brancos, Heterossexuais e trabalhadores.

Todas as brincadeiras do mundo à parte, gostaria que essa fosse o início da nossa revolução, exigindo que sejamos reconhecidos, também, como uma minoria.
Chega de só ter deveres!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os 10 Personagens que Mais Mataram

 Retirado da comunidade do Charles Bronson, do Orkut:
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Qual foi o ator que matou mais gente em filmes de Hollywood? Se pensou em Chuck Norris, está enganado: o cara com nervos de aço ocupa só a sexta posição. Arnoldão, o exterminador do futuro, está na frente dele. Mas nem sempre o maior matador tem a maior média de mortes por filme. Se fosse para classificar assim, o primeiro lugar seria de (quem diria?) Harrison Ford. Quer os números completos? Vamos lá:


10º Charles Bronson – 377 pessoas em 38 filmes (aproximadamente 10 por filme)
Desejo de Matar 3 foi o filme em que ele mais matou: foram 55 pessoas. Somando os cinco filmes da série, Charles Bronson acabou com a vida de 124 pobres coitados.












9º Clint Eastwood – 411 pessoas em 32 filmes (aproximadamente 13 por filme)
O filme Josey Wales — O Fora da Lei (The Outlaw Josey Wales) é o longa em que o também diretor deu show de violência: só nesse faroeste de 1976, matou 56.








8º Jean-Claude Van Damme – 411 pessoas em 29 filmes (aproximadamente 14 por filme)
Ele matou o mesmo tanto de gente que o nono lugar, mas conseguiu esse feito em um número menor de filmes. No recente “Soldado Universal: Regeneração” (2009), Van Damme bateu o recorde: matou 42 pessoas.






7º Mel Gibson – 421 pessoas em 19 filmes (aproximadamente 22 por filme)
Pois é, Mel não mata só ETs que têm problemas com portas, não. No épico Coração Valente, ele provocou 237 mortes!








6º Chuck Norris – 455 mortes em 27 filmes (aproximadamente 17 por filme)
Ele está só no sexto lugar, mas fez um estrago estrago enorme em alguns filmes. No recordista “Braddock – O Super Comando I”, o coronel matou 78. No segundo filme da série foram 31 e no terceiro, 50.










5º Sylvester Stallone – 517 mortes em 20 filmes (aproximadamente 26 por filme)

Só o Rambo matou 236 pessoas em 4 filmes. John Spartan, em O Demolidor, matou 84 em apenas 1 filme. Medo.





4º Harrison Ford – 518 pessoas em 17 filmes (aproximadamente 30 por filme)
Como Indiana Jones, ele matou 72 pessoas. Em “Star Wars Episode VI: O Retorno de Jedi”, foram 387! Ele tem a maior média da lista. Vai nessa achando que ele é bonzinho…








3º Arnold Schwarzenegger – 538 pessoas em 20 filmes (aproximadamente 27 por filme)
Dos 20 filmes em que ele matou alguém, só em 6 o número de vítimas foi menor que 10. “Comando para Matar” foi o campeão: foram 105 mortes. Em “O exterminador do futuro” foram 22.








2º Steven Seagal – 575 pessoas em 32 filmes (aproximadamente 18 por filme)
recorde de mortes em um único filme não é tão alto: foram “só” 50 pessoas, em “A Força em Alerta” (Under Siege). Mas o cara só matou menos de 10 pessoas em 5 dos seus 32 filmes.







1º Dolph Lundgren – 782 pessoas em 30 filmes (aproximadamente 26 por filme)
O número 1 da nossa lista conseguiu esse feito porque geralmente matava um monte de gente de uma só vez. “O Justiceiro” foi o mais violento, com 182 vítimas. O número de mortes por filme também é alto: 26, a terceira maior média.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremotos por todos os lados!

É, a coisa anda complicada...

Primeiramente, quero linkar esse site aqui:

Apollo11

Extremamente interessante o site.

Quanto aos terremotos dos últimos anos, ando preocupado.
Claro que as mortes diretas são preocupantes, mas vou ressaltar esses dados:

Terremoto do Japão (11/03/2011):

O terremoto que assolou o nordeste do Japão e criou ondas gigantes no Oceano Pacífico pode ter deslocado o eixo da Terra em 10 centímetros. As informações são de um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.

Terremoto do Chile (27/02/2010):
Richard Gross, geofísico do Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, Califórnia, usou um modelo de computador para calcular os efeitos. A duração do dia deve ter começado mais curto em 1,26 microssegundos e o eixo, sobre o qual a massa da Terra é equilibrada, deve ter sido deslocado perto de 8 centímetros.

Terrmoto em Sumatra (Tsunamis - 26/12/2004):

O sismo de 26 de Dezembro alterou em 2,5 cm a posição do Pólo Norte. Este movimento sugere uma tendência sísmica já verificada em terramotos anteriores. O sismo também afectou a forma da Terra. A forma da Terra (aplanada nos pólos e com maior diâmetro sobre o equador), variou uma parte em 10 milhões, tornando a Terra mais redonda. No entanto, todas as mudanças são muito pequenas para serem percebidas sem instrumentos.
O sismo diminuiu ainda o comprimento dos dias, em 6,8 microssegundos, pelo que se depreende que a Terra gira um pouco mais rápido do que o fazia antes.

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Nosso planeta é sensível a estas variações. Pelas escalas gigantescas, 20 centímetros de variação podem dar dias a mais - ou a menos - de uma determinada estação, todo ano... Isso significa dias a mais - ou a menos - de incidência de sol, calor, ou frio e chuvas...

Essas variações tênues podem, localmente, ditar se uma safra vai ser grande, ou será destruída...
Variação nas precipitações, nas correntes oceânicas e nas correntes de vento podem mudar totalmente as cadeias alimentares, provocando extinções ou superpopulações.

E ainda creio que o homem possa ter parte nisso. semeamos toneladas de alimentos todos os anos, movemos outros bilhões de toneladas de matéria de um alado para outro, desde minérios básicos, passando por toda sorte de produtos até nós próprios!

Esse deslocamento todo afeta o equilíbrio das placas tectônicas. Principalmente as menores. E essas placas desestabilizam as próximas. E os terremotos acontecem.

Claro que, com a superpopulação humana na Terra, a cada tremor mais forte temos tragédias concecutivas.

Sobre Atlântida

O haplogrupo R1b (Y-DNA) 23/05/2006 23:13 ,3 .1

Um belo dia, um homem desenvolveu, provavelmente em alguma região do noroeste da eurásia, uma mutação genética que deu origem a um certo arranjo de genes hoje conhecido como M343, que define o haplogrupo R1b e é o marcador genético que ocorre com maior freqüência na maior parte do território europeu, com incidência de aproximadamente 70% em regiões como o sul de Inglaterra e França e até 90% em Portugal e Espanha.

A descendência de tal indivíduo (o primeiro portador de M343) teria chegado à península Ibérica a partir do sul de França, depois de surgir por volta de
30.000 a.C. São os Cro-Magnon europeus, os principais colonizadores do continente naquela era. Sua civilização aparentemente avançada culturalmente deixou muitos traços em cavernas por toda a França e outras regiões.

Depois do retrocesso da era glacial que os aprisionou na Península Ibérica e diminuiu drasticamente seu número, R1b recolonizou a Europa, a partir da Península, na direção nordeste, provavelmente até a escandinávia. M343 é até hoje a marca predominante em países como Irlanda, Escócia, Inglaterra, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Gales. Acredita-se que até a expansão européia em 1500 essas proporções fossem ainda maiores, e países como a Dinamarca e a Noruega também entrassem no grupo, apesar de hoje tenderem a uma expressão maior do haplogrupo I.

A quem for bem loirinho e da pele bem rosa, sugiro que pesquise um pouco sobre os haplogrupos R1a e I, predominantes em alguns países escandinavos, nos bálcãs e da europa oriental.Aliás, para os escandinavos, pesquisar também a trejetória do haplogrupo N, que tem expressão marcante ali.
 
Especulações sobre a existência de um continente perdido há muito tempo habitam as mentes dos homens. Referências sobre a civilização opulenta e sofisticada que sumiu do mapa sem deixar vestígios surgiram nos diálogos Timeu e Crítias - de Platão, o famoso filósofo grego. Agora, um engenheiro nuclear brasileiro afirma ter encontrado o mapa da Civilização Perdida
Débora F. Lerrer 
 
Arysio Nunes dos Santos, 63, professor aposentado de Engenharia Nuclear da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), acredita que Platão não registrou apenas uma fantasia da época. Atlântida não só teria existido, como seria o berço de todas as civilizações e fonte de toda a religião e ciência desenvolvida no mundo. Esse conhecimento teria sido passado à frente pelos "atlantes" que conseguiram escapar da catástrofe que acometeu o continente e todo o globo terrestre de então: o fim da última glaciação, que marca o fim do período geológico conhecido como Plesitoceno, ocorrido há 11.600 anos.

De fato, é geologicamente comprovado que nessa época o nível do mar subiu de
100 a 150 metros em todo o planeta. "Violenta e catastrófica, essa subida do mar quase acabou com a humanidade. Foi o famoso dilúvio, contado em tantas mitologias", diz Arysio. Para corroborar sua teoria, ele afirma que o fim da última glaciação coincide exatamente com a data indicada por Platão, nove mil anos antes do tempo de Sólon, que viveu em 600 A
.C. "Junte com os dois mil anos que se passaram desde então e dá a mesma data."

Mas, além de sustentar a existência do continente perdido, o professor afirma que ninguém ainda encontrou indícios deste continente porque todos procuraram no lugar errado: no oceano Atlântico. Segundo ele, o que os gregos do tempo de Platão e Aristóteles chamavam de Oceano Atlântico, ou melhor "Oceano dos Atlantes" não era apenas aquele que nós chamamos por esse nome, mas incluía o Oceano Índico e uma porção do Oceano Pacífico em torno da costa oriental da Ásia.

Há 20 anos pesquisando o assunto, Santos baseia-se relatos mitológicos e em estudos da religião de diversas civilizações - bem como no que ele afirma serem sólidos resultados científicos da geologia, astronomia, paleontologia, lingüística e etnologia - para afirmar que o local onde existiu Atlântida, um continente predominantemente plano, é onde hoje é o Mar da China do Sul. "Depois que esse continente afundou, somente o pico das mais altas montanhas permaneceram na superfície da água, formando o que os antigos chamavam de Ilhas de Blest e que hoje nós conhecemos como Indonésia".
De fato, de acordo com o mapa do fundo do oceano do fornecido pelo NOAA (Nacional Oceanic and Atmospheric Administration), órgão de pesquisa do governo norte-americano, verifica-se que as ilhas que compõem a Indonésia são o pico de uma vasta porção continental submersa.
Baseado nas descobertas geológicas mais recentes, Arysio também rechaça as teses de que Atlântida deveria se localizar na região do famoso Triângulo das Bermudas - como previra o vidente norte-americano Edgar Cayce. Segundo ele, as formações que ficaram conhecidas como "muralha de Bimini", localizadas nessa região, são formações naturais muito comuns de serem encontradas no fundo do mar. "Mapas submarinos detalhados da região revelaram que não há vestígios de formações ou construções maiores do que alguns poucos metros. As evidências geológicas tornam impossível a existência de um continente ou uma grande ilha submersa na região caribenha", afirma.
 
Origem de todas as civilizações
 
Estudioso de várias tradições religiosas, Santos conta que o famoso continente submerso tornou-se conhecido por muitos nomes legendários - tais como Campos Elísios, pelos gregos; Campos dos Papiros (Sekhet Aaru), pelos Egípcios; Aztlan, pelos Maias; Rutas, pelos Hindus. Da mesma maneira, o Paraíso, local onde várias civilizações dizem ser a origem dos deuses, era Atlântida. "Os deuses de todas as civilizações antigas eram os atlantes", afirma o cientista.

De acordo com ele, Atlântida seria o Jardim do Éden. Foi para lá que os antepassados dos primeiros seres humanos, o homo sapiens africano, teriam migrado para escapar da desertificação do continente, quando começou a última glaciação há 130 mil anos atrás. "Como a região onde era Atlântida tinha um clima mais ameno, nossos antepassados africanos se mandaram para a Indonésia e lá cruzaram com os habitantes locais, o homo erectus", diz ele. "Foi a partir do cruzamento dessas duas raças é que se gerou o homem moderno, o homo sapiens sapiens, conhecido também como homem de Cro-Magnon". 
 
Com o passar dos séculos, esse povo teria originado os arianos, mais claros, e os drávidas, mais escuros. Motivados por ódios raciais eles se lançaram à guerra - o que, segundo Platão, teria irritado o deus Poseidon e gerado o fim do continente.

De acordo com Arysio, esse antepassado humano que vivia em Atlântida tinha o cérebro 30% maior. Enquanto o cérebro do homem moderno tem entre 1200 e
1300 centímetros cúbicos, o homem de Cro-Magnon, que apareceu na Europa há 60 mil anos A.C., tinha 1600 cm
cúbicos. Segundo o estudioso, essa espécie viveu até uns 10 mil anos A.C.. Além de ter sucumbido com o dilúvio, os Cro-Magnon também teriam acabado porque seus remanescentes foram se misturando com raças inferiores, o que provocou sua decadência. "Essa é que foi a verdadeira queda de Adão", diz o cientista.

Antes de seu desaparecimento, essa espécie evoluída que vivia em Atlântida acabou desenvolvendo uma civilização altamente sofisticada. Segundo Arysio, todas as plantas e animais domésticos, como o cavalo, o arroz, o milho, o trigo, teriam vindo de lá. "Foram fruto de engenharia genética muito avançada, pois não se encontra nenhum ancestral do cavalo e não se domesticou nenhum animal doméstico novo", diz ele. Para corroborar sua tese ele cita os vários mitos indígenas da América, onde os Europeus conheceram o tomate, o milho e a mandioca. Muitas dessas histórias contam que as sementes desses alimentos haviam sito trazidas pelos deuses e imperadores fundadores de suas nações.

Por outro lado, Arysio explica que não seria difícil que os sobreviventes de Atlântida tivessem desembarcado na América, pois existe uma corrente contra-equatorial que sai de onde é hoje a Indonésia e dá direto no Equador. Não é por outra razão, diz Arysio, que os Astecas e os Maias diziam serem provenientes de uma ilha localizada no meio do oceano a qual chamavam Aztlan, em asteca, e Tollan, em maia. "Ambos os nomes significam planície dos caniços", diz ele.

Segundo ele, os descendentes dos habitantes de Atlântida teriam fundado uma imensa civilização que dominava toda América e que inclusive gerou a língua internacional da época, o tupi-guarani, que é um dialeto drávida, assim como a língua primordial de todas as populações da Ásia e da Oceania. "O nome que eles davam para essa língua que todos falavam é nhengatu. Em drávida, gatu é catu, que quer dizer bonito, perfeito, agradável, santo. Em grego, é agatos. Ou seja, é a mesma raiz que quer dizer língua santa, pura, perfeita, a língua dos drávidas", explica o cientista.
Arysio conta que a própria tradição dravídica fala de um continente afundado no sudeste da Índia, chamado Rutas, de onde os drávidas teriam vindo quando ocorreu o grande cataclisma que os fez desaparecer do mapa. Depois de perderem a guerra para os arianos, os drávidas fugiram para a Índia, enquanto os arianos teriam se dirigido para o norte da Europa. De lá, expulsos pelos mongóis, eles voltaram para a Índia, de novo guerreando e dominando os drávidas em 1500 a.C. A história da guerra entre os arianos e os drávidas foi contada no Ramayana, saga tradicional hindu que fala sobre a destruição de Lanka. "Que não é outra coisa senão Atlântida" - e que foi recontada mais tarde na Ilíada, de Homero.
Infelizmente, segundo Arysio, apesar de terem deixado marcas em várias civilizações que floresceram no planeta, a maior parte dos conhecimentos desenvolvidos pelos atlantes se perdeu. "Só sobraram as coisas mais simples". Como engenheiro nuclear ele acredita que os atlantes chegaram inclusive a desenvolver a bomba atômica que, no meio da guerra entre os drávidas e arianos, teria acelerado o fim da última glaciação. Segundo ele, justamente no período em que ocorreu fim da última glaciação, as datações de carbono 14 registram que havia na atmosfera uma anomalia radioativa igual a que ocorre hoje por causa dos testes nucleares. "Explosões de bombas atômicas geram mais carbono 14 na atmosfera", explica ele. Segundo o cientista, apenas a explosão de uma super nova - a última de uma série de explosões de uma estrela - pode deixar resíduos de nêutrons semelhantes ao que ocorre quando uma bomba atômica explode. "Como na época não havia nenhuma estrela por perto, essa anomalia radioativa só pode ter sido provocada por uma explosão atômica, ou várias", explica ele.

Questionado sobre a falta de vestígios de uma civilização assim tão sofisticada, Santos reafirma: "Todos os lugares em que eles viviam foram submerso. As civilizações arqueológicas só são descobertas quando cavadas, e ninguém nunca procurou no lugar certo."

Embora nunca tenha tido condições de checar a veracidade de suas descobertas, Arysio, que divulga o resultado de suas pesquisas em um site em inglês, conta que escritores como Graham Hancock, autor deThe Fingerprints of the God (ainda não traduzido) e Erich Von Daniken, de Eram os Deuses Astronautas, vêm mantido contato com ele para colaborações futuras. E claro, também existem aqueles que, segundo ele, estão roubando suas idéias. Falta agora que alguém se aventure e desvende enfim o mistério que pode estar submerso nas águas do Mar da China. 
 
 
 
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Viagens à parte, o fato é que em todo mediterrâneo são encontrados povoados e cidades inteiras submersos, desde a costa de Israel até as proximidades dos Açores, da Europa à Africa.

Não se sabe o motivo dessas cidades terem sido submersas.
Talvez o movimento tectônico da placa Africana, que avança há milênios em direção à placa Européia, talvez somente o fim de uma era Glacial, com avanço estrondoso dos oceanos.

Nesse segundo caso - se os oceanos avançaram 100 ou 150 metros - cria-se um argumento que colabora com a idéia de que as regiões da Indonésia, Caribe e Mediterrâneo podiam conter não só povoados e cidades mas, também, civilizações inteiras, que deixaram de existir ou foram obrigadas a migrar.

Não sei se acredito em toda parte "tecnológica pré-histórica". Engenharia genética e seres mais inteligentes são altamente contraditórios, mas, ao mesmo tempo, explicariam muito do "designe inteligente" de muitas coisas, amplamente creditado a Deuses por causa de quase dois mil anos de Cristianismo.



sábado, 5 de março de 2011

Carnaval

Cara, eu jurei para mim mesmo que não falaria mais a respeito disso.
Afinal de contas, cada um que cuide do seu, né?

Então... mas, mesmo assim, a situação me deixa doido.

Hoje, em particular eu ví o vídeo reproduzido abaixo, e achei fantástico:


Sabe, foi bom ver que no nordeste ainda existem pessoas com elevado senso crítico e disposição para mudança.

Aos argumentos dela, ainda somaria o lixo, vandalismo e toda sorte de crimes cometidos durante o carnaval.
Porque, sim, gasta-se muito para limpar as sobras da "alegria dos foliões" (e não venham me falar de reciclagem, porque ninguém sai catando confetes para guardar e usar no próximo ano...), assim como há despesas inúmeras para recuperação de patrimônio público depredado e, claro, todo prejuízo feito por furtos, roubos, assaltos, arrombamentos e etc...

Não vejo a hora de ganhar na Mega-Sena e me mudar para um país de verdade...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mãos em Sonho

Só para deixar registrado, muito embora possa parecer uma tremenda bobagem (e até insanidade) para muitos:

Depois de muito tempo, na noite de hoje, eu ví minhas mãos durante o sono, novamente.
Para quem não sabe o que isso significa, sugiro que leiam a obra completa do Carlos Castañeda.

Só digo e que funciona.

E é muito legal tu poder fazer o que quiser dentro do teu sonho.
Ter controle dos eventos, das pessoas, das coisas.

Lembro que, quando era mais entusiasta, eu gostava de voar o sono inteiro.
Ficava realmente irado quando acordava e não conseguia voltar a dormir.

Mas digo que é muito melhor encontrar as mãos "sem querer", como ontem. Isso porquê, pelo menos comigo, só nessas vezes que as coisas que eu quero realmente fazem parte do cenário. Nada fica abrupto, muito pelo contrário. O desejo é realizado de acordo com o tocar do sonho...
É nessas vezes que consigo fazer as coisas fazerem as coisas "porque querem".
Sim, porque, quando forçamos ver as mãos, tudo fica como uma brincadeira com bonequinhos articulados: "levanta a mão" e a mão levanta... Nada é suave, realista...
Mas, quando encontro as mãos sem as procurar, eu penso: "queria tanto um café" e um garçon trás o café em uma bandeija... até o cheiro se materializa...

Só posso dizer que desejei muito o abraço de uma pessoa (que sequer estava no sonho até então)...
E recebi um abraço tão gostoso que fez o sono ir embora...
Já acordado, fiquei minutos curtindo o abraço quente que mandou a saudade embora, brevemente...

quarta-feira, 2 de março de 2011

15 anos sem Mamonas

Só para registro.

Parece que vai sair um filme deles.

Não esqueço a tristeza daquele fatídico final de semana.

Porque nossos heróis têm que morrer?