quinta-feira, 31 de março de 2011

Gigante!

Depois de muito tempo, fui a um jogo no Gigante da Beira-Rio novamente.

Jogo pela Libertadores da América contra o fraquíssimo Jorge Wilstermann em uma noite de vento frio vindo do Guaíba.

Não sei se foi o vento frio, o adversário fraco, a fase de grupos, a classificação quase garantida para a próxima frase ou se foi por pura falta de vontade de apoiar um time escalado por um retranqueiro; o certo é que estava acostumado com uma torcida mais vibrante.

Tirando a Popular, abaixo do placar eletrônico, e a desidencia (que não sei o nome) lá perto da Bandeira do Inter, haviam somente espectadores nas arquibancadas. Assistiam ao jogo de futebol que transcorria em frente aos seus olhos, como se estivessem no conforto de seus lares, assistindo TV.

Algumas considerações a respeito de ontem:

1 - Jorge Wilstermann não é time de Libertadores. Nem de Brasileirão. Nem série B. Aliás, nem de série B de Gaúchão. Esse Jorge Wilstermann toma um saco do Porto Alegre (pior time da séria A do Gaúchão 2011, até agora) e ainda sai feliz em não levar goleada.

2 - Justamente por ser tão fraco, não é parâmetro para definições, constatações ou comparações dentro do elenco do Inter.

3 - Alías, o Jorge Wilstermann é tão fraco que um apanhado aleatório de 22 torcedores DO INTER, da arquibancada para o campo, fariam mais pressão no Internacional do que o time boliviano.

4 - Assim sendo, Wilson Mathias não foi bem! Em um jogo onde o Índio foi centro-avante (ao lado do Damião) em cerca de 20 minutos no segundo tempo, não há como ter um bom juízo dos jogadores de defesa.

5 - Seguindo a idéia do time adversário fraco, 3 x 0 em casa ficou com um gosto de 1 x 1... Nosso time poderia e deveria ter feito mais. POderíamos, ao menos, repetir os 4 gols que fizemos lá na Bolívia.

6 - Kleber, D'Alessandro e Oscar juntos, contra um time pequeno, infernizaram pela esquerda. Esse lado deve ser priorizado pelo Inter. Não sei se chego a concordar com os "comentaristas profissionais" de vários veículos, que pregam colocar os dois, sempre, em campo. Nisso, pelo menos, concordo com o Roth: em jogos difíceis, precisamos de mais marcação, segurança e saída de bola competente. Jogador de drible e velocidade tende a devolver a bola muito rapidamente para o adversário, o que não é uma boa tática.

7 - Zé Roberto é peladeiro. E os aplausos na substituição foram para a entrada do Sobis, não uma homenagem para o Zé Roberto. O cara se arrasta em campo, sempre tenta driblar (e consegue perder a bola até para marcadores do incrível time do Jorge Wilstermann...) e não possui visão de jogo.

8 - Assim, temos um panorama geral do time do Celso Roth: Como não tem confiança na zaga, abarrota o meio com jogadores de marcação; escolhe dois jogadores para armar as jogadas e planta um centro-avante para tentar a sorte nos 90 minutos.

9 - Aliás, falando em Centro-Avante, vendo o Damião em campo contra esse time sofrível, não compreendi o porquê dele ser convocado para a Seleção. Ficou parado entre os zagueiros o jogo inteiro, quando a bola ia para a esquerda, ele pendia para a direita da área; quando a bola ia para a direita, pendia para a esquerda da área. Sua única jogada é fazer uma diagonal, buscando o primeiro poste ou o centro do gol. Viu times adversários? Desvendei todo o mistério do Damião. Marquem-no.

10 - Na mesma noite, Ozzy Osbourne estava no Gigantinho. Dizem que até se cobriu com uma bandeira do Grêmio. Tem até foto! Mas eu não ví um único fã entrando no Gigantinho, tão pouco nenhum ruído vindo lá de dentro. As entradas dos eventos foram muito bem planejadas e o isolamento acústico do Gigantinho é perfeito!



No mais, acho que o Inter precisa vender o Mathias logo.
Acho que o Cavenaghi - pelo que ví na TV - tem mais recursos e menos sorte que o Damião.
Acho que o Zé Roberto devia tomar um pouco de vergonha na cara.
E compartilhar com o Roth, que escala muito mal o Inter.



No final de semana recheio este post com as fotos - de qualidade horrível - que tirei com meu celular.

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