terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Direito de Errar

Temos o direito de errar, enquanto humanos. É princípio básico de boa convivência. É direito inalienável, para que a vida tenha vasão e qualidade. É garantia de que, ao não julgarmos os outros, não seremos julgados.

Então, chega o capitalismo, nos transformando em máquinas.

Nossa produtividade é medida, avaliada e transformada em metas. Metas irreais cumpridas, não são mais do que obrigação. Metas não cumpridas significam olho da rua e flagelo para buscar outro afazer.

O tempo não é mais nosso. A ida ao banheiro é monitorada, o deslocamento cronometrado e até a pausa para o cigarrinho já foi extirpada, por força de publicidade contra!

Enfim.

Hoje, houve um acidente em uma empresa, cliente da empresa para qual eu trabalho.

A Marfrig é uma grande empresa, frigorífero e curtume.

No reabastecimento de produtos químicos, para tratamento de couro, produtos foram misturados, acidentalmente. Como resultado, um gás tóxico se espalhou por toda a área (que, por sorte, é afastada de residências). Durante a tarde, notícias chegaram seguidamente. Notícias boas, de conhecidos que conseguiram se salvar e notícias ruins, dos conhecidos que não tiveram a mesma sorte.

Muito embora eu não conhecesse, pessoalmente, ninguém na empresa, estou triste. Meus sinceros sentimentos a todos os colaboradores, amigos e familiares, atingidos direta ou indiretamente.

Em todas as empresas que passei, sempre que estou trabalhando no sistema, vejo quantidades, valores e outros dados, sempre imaginando as pessoas que ralam para construí-los.

Insisto que algo no capitalismo está errado. As pessoas têm o direito de errar, sim. E, para que não errem e aumentem a produtividade, o nosso sistema impõe exigências que humanos não suportam. Exigências, essas, que só se justificam enquanto o funcionário está descansado. Como a própria meta geralmente exaure as forças do funcionário, não são incomuns os erros.

Erros tolos, como o do caixa que dá o troco a mais.
Erros como o do médico ou enfermeiro, que esquece uma gaze dentro do operado.
Erros como o do policial que, estressado, reage de modo errado à uma situação.

Erros hipotéticos, como o de quem pode ter recepcionado o caminhão de produtos químicos e apontado o local errado para depósito.
Ou o hipotético erro do entregador, que não viu onde estava descarregando o produto químico.

Somos falíveis. E a pressão para que não erremos não colabora em nada para que sejamos perfeitos.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Filmes a serem vistos!

Faz tempo que não posto um filme a ser visto.

Hoje, quero deixar, aqui, um filme muito bom que vi no último mês. Aquisição certa, para ocupar espaço de honra em minha videoteca particular: "O Primeiro Mentiroso" (The Invention of Lying).



O Primeiro Mentiroso começa em um mundo onde não existe a mentira. Um mundo rígido. Um mundo único. Nós, espectadores, passamos a acompanhar o dia-a-dia de Mark (Ricky Gervais) um roteirista de cinema fracassado. Feio, com péssimos genes, envergonhado... a antítese do sucesso, materializada em pessoa.
Acompanhamos os últimos momentos da decadência desta pessoa, até que ele atinge o fundo do poço.

E é no momento de maior desespero que Mark faz o que parecia já impossível (inclusive para quem está assistindo, que já se acostumou com a franqueza grosseira que o mundo sem a mentira propõe): conta a primeira mentira do mundo!

O mais engraçado é que, em um mundo sem mentiras, as pessoas não possuem malícia alguma!

Como a mentira é a extensão da imaginação, nenhuma arte existia: e é contando mentiras que Mark cria os melhores roteiros de sua época, não só reavendo seu emprego, como se tornando rico e famoso.

Há momentos tocantes nesta comédia. Como não há vazão para a imaginação e a vida se baseia apenas em fatos, não existe religião! Até que Mark conta uma mentira à sua mãe, em seu leito de morte!

O filme é fantástico, e nos faz pensar em todas as mentiras que contamos no nosso dia-a-dia, sem que sequer notemos!

É uma comédia para ser vista com olhos críticos e mente alerta.

Bom filme a todos!




domingo, 29 de janeiro de 2012

O dia em que falei com Marcos Bianchi.

Máááááááááááááááravilha, Albéééérrrto!

Hehe.

Você sabe quem é o Marcos Bianchi. Ele foi comentarista do Rock Gol. baita humorista, sempre com tiradas inteligentes e cultas a respeito de tudo!

O Marcos Bianchi é o da Direita. Essa diteira aqui --->>>.

Aliás, sempre que estou perto do Robson, fico achando que ele é o Bonfá e eu sou o Bianchi, dadas as asneiras infindáveis que proferimos, sempre em tom sério. O mais divertido era ver as pessoas à volta observando, atentas, cada bobagem dita. Hehe.

Eis que hoje, pela brilhante ferramenta que é a internet, consegui trocar algumas frases com ele.
Sei, ele sequer sabe quem sou eu. Mas que é legal viver com essa possibilidade, isso é!


Imagem editada... teve mais uma penca de outros comentários... mas tirei todos eles para que ficasse claro a nossa conversa!

Conselho de Amigo

Se fosse bom, mas bom mesmo, a gente não dava, né?
Vendia. E vendia caro.

Mas, mesmo assim, quero dar um conselho. Algo que aprendi cedo, ainda.

O melhor e o pior ano da minha vida, com certeza, foi o dos meus 17 anos. Aconteceu tanta, mas tanta coisa boa, que poderia dividi-las em pares e escrever uma trilogia, com cada grupo. Em paralelo, aconteceram tantas coisas ruins, que precisaria escrever um seriado, com umas 8 temporadas, para cada.

Sério, foi um ano tenso.

Mas tem uma coisa que me aconteceu naquele ano, que me ensinou uma lição que, até hoje, pratico. E, cada vez que tento esquecer a lição e agir contra o próprio conselho, me dou mal. A ponto da vida inteira sair dos eixos por causa de 10 minutos em que não sigo esse conselho.



"Se eu pudesse dar um conselho, esse conselho seria: " 
                               Afastem-se de pessoas que lhes fazem mal.


Mesmo que você ache essa(s) pessoa(s) legal(is).
Mesmo que você se sinta bem enquanto está com essas pessoas.

Todos sabemos o que nos faz bem ou não. Sabemos identificar as pessoas que nos fazem bem. As companhias que nos elevam, e as que simplesmente nos aturam ou - pior - nos usam.

Com meus 17 anos, parei de ser um "seguidor da turma". E acredite: para quem é de peixes, como eu, "seguir a turma" é uma das partes mais importantes da vida. Se não for a mais importante.
Já fui capaz de dizer com todas as palavras: "Não faço tal coisa nem morto!"
E, porque a turma toda ia fazer a tal coisa, lá estava o Arthur, junto.


O ponto é que é preciso notar as pessoas que se importam contigo.
Como disse no post sobre a RBS Colorada, quem tem o mínimo de apreço, cuida.

E esse cuidado é justamente o amigo que escuta os teus problemas. Mesmo achando um saco.
Ou o que faz algo que tu pediu, mesmo não querendo (obrigado a todos que acessam o blog por pressão).
Ou, ainda, faz algo que ele sabe que tu precisa. Mesmo não podendo fazer isso.

Gente especial estes amigos. Raros mesmo.

Bem, quando eu notei isso eu peguei esses parâmetros, e confrontei cada pessoa que conhecia com eles. Se eu não falo contigo desde os 17 anos, é porque você não passou nesses parâmetros.
Tá, como eu já disse, tive recaídas. Que me custaram muito do meu precioso tempo e de auto-estima.

Mas o objetivo do texto é só esse, mesmo. Confiem em mim e sejam felizes. Virem as costas, hoje mesmo, para as pessoas que lhes fazem mal. Que não agregam nada em suas vidas. Não se deixem levar pelo grupo. Não deem  importância demais para quem mal olha na cara de vocês.
Essa foi a bobagem adolescente que eu não trouxe para a minha vida adulta.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu não sou Público-Alvo da Panvel.

Panvel é uma rede de farmácias grande, aqui no Rio Grande do Sul.
Digo grande, porque, além dos remédios tradicionais, perfumaria e maquiagens que toda farmácia vende, a Panvel já tem uma linha de produtos com a sua marca, por esta já estar consolidada no mercado.


Bem, como empresa grande que é, acredito que ela não se dê por satisfeita com baixa qualidade. Isso, em todos os aspectos. Já ouvi falar que o processo seletivo para trabalhar nas lojas é acirrado e difícil. Só os melhores entram e, mesmo assim, devem continuar se aprimorando, continuamente. Falando à boca miúda, reza a lenda que até as remunerações são boas.

O que me estranha, entretanto, são as propagandas de rádio que a Panvel tem publicado.

Sim, propagandas de Rádio. Ouço a Gaúcha, de manhã, enquanto me arrumo, da hora que acordo até chegar no trabalho. Tento escutar o Pretinho Básico, na Atlântida, às 13hs. Sempre escuto o das 18hs.

Enfim.

A Panvel tinha uma propaganda em que queria difundir as compras pelo seu site e a tele-entrega.
Assim, indicavam situações em que a pessoa precisava de algo da farmácia, mas seria mais prático entrar na internet, pedir o item e esperar que ele chegue em casa.


Para exemplificar, a propaganda começa com um cara, com voz fanha e fraca, notoriamente doente: "To gripadaço e não quero sair de casa!".
Sem problemas. Quando estamos realmente gripados (não resfriados, ok?), não queremos mesmo sair da cama... quiçá de casa! Para isso, o serviço é uma mão na roda: Tu já sabes o que deve tomar, encomenda o medicamento e recebe em casa. Fácil, rápido e cômodo.


Na sequência, uma voz de mulher madura, confiante e exultante, exclama: "Notei que tem dinheiro na conta e to a fim de um 'make up' novo!"
Olha... Eu preferiria ir à farmácia testar e escolher, em vez de chamar pelo telefone ou internet. Um produto estético deve ser mais bem escolhido, em minha opinião. Mas, cada um com suas preferências, né?

Mas é o terceiro exemplo que me deixa desgostoso dessa propaganda. Visivelmente uma mulher jovem... Vou dizer que ela deve ter 18 ou 19 anos por boa-vontade de ser politicamente correto. Mas a voz é de adolescente. 15 anos, no máximo.
A menina, toda faceira, exclama: "Estou com o meu namorado no meu quarto e não quero sair de casa!"
Olha, amigo. Se não tá doente, remédio não precisa. No exemplo, a menina está com o namorado, no quarto. O que ela precisaria, vindo de uma farmácia?

"Pelo menos ela quer se prevenir, Arthur!" - Você diria.
Eu já acho uma pouca vergonha. Uma cusparada na moral das pessoas de bem. Uma menina encomendado camisinha, porque está com o namorado no quarto e não quer sair de casa. Tivesse a voz de uma mulher madura na propaganda, ao menos...
Bem. essa propaganda passou por quase 5 meses, sem que eu me motivasse a escrever estas linhas. 



Porém, agora, no verão, a Panvel foi mais longe.
Assim como os protetores solares Sundown, a Panvel tenta vender a ideia que "Verão faz bem" e que temos que "aproveitar a vida", "saindo mais de casa".
(Isso, saiam de casa! Mas, para não pegar câncer de pele no "maravilhoso verão que faz bem", não esqueçam de passar na Panvel e comprar um protetor solar da SunDown, ok???)




Concordo em partes. Justamente na parte em que todos somos livres para decidir qual é o melhor momento para tomar cada decisão. Se acho que, hoje, tenho que sair, ir à praia, tomar um banho de mar, etc... então tudo bem.
Agora, ser incentivado a sair de casa, porque a farmácia quer vender mais produtos... Ou, simplesmente, porque o protetor solar viu suas vendas despencarem na exata proporção em que as pessoas ficam na internet?





Desculpem, mas a função da propaganda não é mudar o comportamento das pessoas. Uma propaganda não pode querer moldar as pessoas, fazendo lavagem cerebral, entortando as ideias alheias, para que, então, seu produto venda mais.
Uma propaganda deve aprimorar a marca. Mostrar que a marca é digna da atenção e fidelização das pessoas. Exibir os diferenciais e auxiliar o consumidor na tomada de decisão.
Propagandas de verdade, mostram o quanto a marca é diferente das demais:

Rede de fast food Norte-Americana, que mostra que todas as pessoas têm o direito de escolher, sem a ajuda de ninguém, o seu lanche. Inclusão social em uma propaganda que não precisou apelar, nem por um segundo, para ser boa.

Sério. Sempre que assisto a este comercial, fico com vontade de fazer todos os seguros da Sul-Americana. Simplesmente porque a empresa passa a mensagem, sem precisar apelar: Eles te atendem e resolvem o teu problema, sempre que você precisa!

Sério mundo, to precisando de férias de você.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

House

Pois é. Tenho assistido muito a House.

E o pior que tenho gostado.

O único problema é que sou da geração que viu o Filme Stuart Little. E, sempre que eu vejo esse cara:


Eu acabo lembrando dele como o pai do ratinho encrenqueiro:


E isso só me faz lembrar que eu assisti ao primeiro filme do Stuart Little no cinema. Em Porto Alegre. Era adolescente e estava no momento certo de ver o filme. Filme que é bobo. Mas, como, naquele momento, fez sentido pra mim, só mostra o quanto eu reconheço que envelheci.
Bem, eu assisti ao prime-time desse episódio de Friends:


É gente. Bons tempos. Realmente uma pena que não voltem mais!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nada para dizer

Hoje, é um dia que eu não tenho nada para dizer.

Começo, não dizendo nada sobre a tempestade solar. Não quero alertar que a chuva de partículas, ondas e raios das mais diversas espécies estão nos bombardeando, como jamais conseguimos medir.
Não quero lembrar que esse é um efeito natural. E que, mesmo sendo natural e não tendo origem na humanidade, este evento é, sim muito perigoso. Milhões que estão desavisados, em praias, ruas ou, simplesmente, trabalhando, serão acometidos por doenças. Câncer de pele será coisa comum nos próximos meses.

Mas, assim como eu, os governos do mundo também não têm nada a dizer.

Falando em governo, não posso deixar de não ter nada a falar dos políticos brasileiros, hoje.

Trocamos nosso Ministro da Educação - um dos três ministérios mais importantes - por medidas meramente marketeiras. O antigo ministro quer se candidatar a prefeito de São Paulo, e o novo quer fazer nome para garantir um cargo melhor, mais ali na frente.
Sem sabermos interpretar ou - melhor ainda - correlacionar dois textos, como vamos conseguir sair desse posto de "país do quase"?


Se bem que não tenho nada para dizer sobre "eles". Meia dúzia de pessoas que detém muito dinheiro, no mundo inteiro. Eles querem é uma massa ignorante, que acompanhe o BBB e ache bom demais. Que acorde cedo, vá trabalhar, consuma e não incomode.

Esses donos de mega-corporações (escondidos no anonimato das empresas de capital aberto), compram e vendem políticos. Esses políticos são paus-mandados, que obedecem cegamente à tudo que seus padrinhos mandam. Duvida? Basta olhar o micro-exemplo que está acontecendo no centro de Criciúma!


http://www.atribunanet.com/noticia/lojistas-aprovam-corte-de-arvores-74739
É repulsivo que, nessa história toda, a imprensa, que deveria ser o quarto poder, jogue ao lado dos interesses "deles".
Não tenho nada a dizer disso, também. Quando o tal do Pinheirinho foi invadido, nem moradores, nem policiais queriam a imprensa por perto. Não vou re-afirmar que, se acaso fossemos um país sério, meio Brasil estaria, ainda, nas ruas. Quebra-quebra generalizado. políticos depostos. Revolução.
Mas, como boa massa sugestionável que não quero dizer que somos, muitos de nós nem ficaram sabendo do assunto: como a Globo não noticiou, no domingo, poucos souberam o que estava acontecendo.
Não o bastante, os que ficaram sabendo, toparam com a manchete:

"MASSACRE NO PINHEIRINHO"


Não vou dizer que odeio maus-entendidos. Mas, mesmo assim, vou ao dicionário para buscar a definição de massacre: 

Como não tenho nada para dizer, não vou desafiar ninguém a buscar quantidade e nomes de mortos durante a ação da polícia. Ao que consta, oficialmente e extra-oficialmente, não houve nenhum morto. Sim, o Brasil é pioneiro em massacres sem vítimas. Creio que isso seja algo bom.

Para finalizar tudo o que eu não tenho para falar, andou-se falando muito em SOPA e PIPA. Leis anti-Pirataria. Tenho conteúdo intelectual e, sinceramente, quero mais é que o utilizem, por aí. Quero que leiam. Quero que coloquem meus textos - na íntegra - copiados em seus blogs, se acaso acharem-nos bons o suficiente para tanto. Basta o famoso e velho bom senso de colocar a porcaria do meu nome ou link, logo abaixo.
É o que qualquer artista quer. Isso porque, depois que tu crias algo, esse algo não é mais teu. Ele pertence ao mundo, e ganhará sentidos diversos para cada um que o interpretar. E isso é o lindo da arte.
Não quero dizer que quem se sente ameaçado com o livre trânsito de conteúdo na internet são as grandes corporações de mídias (CD's, DVD's, Livros, etc...)... que pertencem a "eles".
Não quero falar do paradoxo da Sony, por exemplo, que tem estúdios de TV, Filmes e Músicas, gravadora e distribuidora de mídias, e, em paralelo, produz e comercializa mídias virgens e aparelhos gravadores. Ou seja: comprem nossos piratadores, mas não pirateiem nosso conteúdo. Complicado.
São estas empresas que devem avançar, tecnologicamente, e protegerem o conteúdo que não querem que seja livre à cópias!

Bem, como vocês viram, foi uma semana ruim. E como eu não tenho nada a dizer, o texto termina aqui.

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Editado:
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RBS Colorada!

Sou colorado, todos sabem.

Desde o início do século passado, o Rio Grande do Sul tem uma dualidade. Aqui, antes da criança nascer, não se especula se ela vai ter olho claro ou escuro, cabelo loiro ou moreno, características do pai ou da mãe. Aqui no Rio Grande do Sul, a primeira coisa que se discute é se a criança vai ser colorada, ou gremista.

E nem adianta outras cidades tentarem criar rivalidades. Gaúcho que é gaúcho sempre torce ou pro Internacional, ou pro Grêmio. As exceções? Excêntricos que não gostam de futebol ou que preferem fugir à rivalidade, escolhendo times de fora. Mas são pouquíssimos.

Com o passar das gerações foi comum ver instituições que não eram ligadas ao futebol, tomarem partido. Grandes lojas, empresas e qualquer tipo de grupo de pessoas... Quem não toma partido do lado vermelho ou do lado azul, logo é alvo de inquérito.

E a imprensa não pode ser diferente.

Mas a imprensa tem um problema: por questões éticas óbvias, periódicos que querem ser levados a sério não podem tomar partido de nada. Nem de seus patrocinadores!

Assim, formou-se, durante muitos anos, a mítica a respeito de qual time a imprensa apóia.
E, como o principal grupo de mídia do RS é a RBS, o apoio deles é alvo de muita conversa.

Colorados insistem que a RBS é Gremista.
Gremistas insistem que a RBS é Colorada.


Bem, depois desse final de semana, eu cheguei ao Santo Graal dessa questão. Eu tenho a resposta!


Se você gosta de alguém, e vê essa pessoa tomando uma decisão ruim, qual a sua atitude?
Bem, vou adivinhar sua resposta: Você a avisa! Faz de tudo o que pode para que a pessoa, que você gosta, tome a melhor decisão possível. Para que melhore a cada dia mais. Para que vá para frente!
E como você faz isso? Criticando-a, falando com ela, corrigindo-a. Às vezes, simplesmente não há tempo para ser suave com quem mais gostamos. Às vezes, temos que agir rápida e bruscamente, para garantir o melhor para quem queremos bem.

Em contrapartida, quando não gostamos de alguém, não damos a mínima, caso essa pessoa vá tomar decisões boas ou ruins. E, se chegamos a ter algo contra essa pessoa, a indiferença dá lugar à vontade de que essa pessoa logo se dê mal. E fazemos algo para ajudar. Quando vemos que alguém que não gostamos vai fazer algo errado, simplesmente incentivamos! Vemos que as escolhas são ruins e, aí mesmo, dizemos que não há coisa melhor a se fazer, que a escolha é ótima e que deve, sempre, continuar assim!

Bem, amigos.

Escutando a Gaúcha, vendo a RBS e lendo a Zero Hora, notei um padrão.

Quando o grupo RBS fala do Grêmio, são sempre boas notícias. O Grêmio está certo. O Grêmio está maravilhoso. Tudo está bem no Grêmio. O Grêmio não perde, tem acidentes de percurso. O Grêmio não merece estar na segunda divisão. O Torcedor gremista tem que ter mais paciência com o time, que está melhorando a cada dia. Ronaldinho já é do Grêmio. Giuliano já é do Grêmio. Empate heroico dentro de casa. Até o Messi quer vir pro Grêmio, que é o melhor do mundo, mas o malvado Barcelona é que não deixa!

E a realidade gremista? Uma década sem ganhar nada expressivo. Uma década montando times fracos, com ex-jogadores ou promessas que nunca vingam. Uma década vivendo de esperanças que não se concretizam.
Mas, para a RBS, sempre está tudo excelente com o Grêmio!

Agora, quando o grupo RBS fala do Inter, é sempre o contrário: O Inter está mal. Precisa contratar mais e melhor. O Elenco até que é bom, mas precisa de um time titular. O time não chuta, tem que treinar mais. O time não defende, tem que ser mais combativo. O Inter poderia ter vencido, mas só empatou fora de casa. Inter só atento ao mercado, mas não contrata ninguém. Jogador "x", do Inter, está ouvindo propostas de outros clubes, onde está a direção, que não segura os jogadores? Indignação porque o Inter vende mais um jovem e brilhante jogador para o exterior, por Milhões!

E a realidade colorada? Na última década, Campeão Mundial, Campeão da Libertadores, Campeão da Sul-Americana, Multi-campeão Gaúcho, Três vezes vice Brasileiro (um deles roubado pelo Corinthians e STJD). Sempre comprando e vendendo craques, muitos de nível de seleção, em todas as posições. Treinadores de primeira linha, Nacional e Internacionalmente falando. Times de base sendo campeões, sistematicamente, em torneios de suas categorias. Convites para torneios amistosos internacionais.

Sinceramente, amigos, quem ama, cuida. E cuida, nem que seja à base da cobrança exagerada. Ininterrupta. Abusiva. Quem cuida cobra, porque sabe o quanto o cuidado pode melhorar e se superar. Porque sabe que as fronteira, para quem tem talento, não existem.

domingo, 22 de janeiro de 2012

4 Mil Decisões Sem Importância

Texto FANTÁSTICO de em em 

Encontrado aqui: http://www.frasespoderosas.org/4-mil-decisoes-sem-importancia-2/

E tão bom, mas tão bom, que não vou fazer minha versão dele.
Não vou dar minha opinião sobre o assunto.
Nem tentar adicionar nada.

Embora hajam direitos reservados, vou colocá-lo na íntegra. Isso porque é um excelente texto, daqueles que mudam o mundo.

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4 Mil Decisões Sem Importância
by Rui Gabriel on 22 de Janeiro de 2012 in Desenvolvimento Pessoal

“Faltou-te um bocadinho assim.”
Anúncio de TV.

Se seguires o dia-a-dia de uma pessoa de muito sucesso e no dia seguinte o de uma pessoa comum não irás ver muitas coisas diferentes. A maior parte do tempo estão ambos a dormir, a trabalhar, a comer, a conviver com família e amigos e dedicados aos seus hobbies.

O que faz então que um deles seja rico e o outro pobre? É como dizer: se todos temos narizes, orelhas, olhos e boca, o que faz do meu vizinho um “pão” e de mim um “autocarro acidentado”? A diferença está nos detalhes.

Ao longo da vida um ser humano toma de 6 a 10 decisões vitais, daquelas que mudam a vida. Mas num dia normal toma cerca de 4 mil. Nenhuma muito importante. São decisões do tipo:
  • Como ocupar estes 10 minutos livres,
  • Digo isto ou digo aquilo àquela pessoa,
  • Penso assim ou assado,
  • Leio este livro ou vejo as notícias
  • Saio com estes amigos ou com aqueles,
  • Bebo uma cerveja ou bebo um sumo,
  • Como um hambúrguer ou uma salada,
  • Faço uma corridinha de meia hora ou vou ver a minha série ou novela preferida,
  • Vou estudar um pouco ou vou falar de futebol, carros e mulheres com os amigos, etc.

Se reparares, todas estas decisões são possíveis e em si não são nem positivas nem negativas. Mas se quiseres SER, TER ou FAZER algo de grande e decidires 3900 vezes fazer coisas que não te preparam nem te aproximam do teu objectivo o teu desejo não passará nunca de uma ilusão.

Por outro lado se começares a decidir 3900 vezes aprender, preparares-te, procurar as influências correctas e agir em conformidade, verás que, a pouco e pouco, construirás uma fortuna de abundância em todos os aspectos da vida que te propuseres.

Basta que prestes toda a tua atenção ao “bocadinho assim”.

Bancos


Há algo errado com o Capitalismo.
Não, este texto não irá levantar uma bandeira vermelha, com uma Foice e um Martelo, porque este regime está mais errado, ainda, do que o Capitalismo.
Mas, não há como negar: Há algo errado com o Capitalismo.

Há algo de errado porque, para que a fórmula do Capitalismo dê certo, todas as pessoas têm que começar do mesmo ponto.

O Capitalismo surgiu porque haviam pessoas que possuíam mais dinheiro que os reis, mas não possuíam voz nem vez no cenário político. E, amigos, desde sempre o dinheiro fala mais alto. Antes do Capitalismo, o dinheiro em excesso financiava grandes exércitos. Estes exércitos garantiam o domínio de uma pessoa sobre as outras. Quase como as milícias no Rio de Janeiro, os Reis formavam exércitos gigantescos e cobrava de seus súditos os tributos, em troca de proteção. Claro que, muitas vezes, essa proteção oferecida era exatamente do próprio exército. Então, tal qual uma máfia, as pessoas eram reféns do exército de seu Rei: ou pagavam tributos, ou eram mortos. E, a cada tributo pago, o exército ficava mais forte.

Enfim. Burgueses conseguiram mais dinheiro que os reis. A revolução industrial mexeu demais com a balança de poder e, para finalizar, duas grandes guerras terminaram de tirar o poder de ditadores e passaram-no aos cidadãos.

Neste momento, o Capitalismo errou. Porque, para que o Capitalismo seja perfeito, ele precisa que todas as pessoas, no momento do início de suas vidas produtivas, estejam rigorosamente iguais. Porque, só partindo de um ponto em comum, é que pode-se dizer que a posição social onde a pessoa está é fruto, unicamente, de seu esforço próprio.

Embora a grande maioria dos governos tente dar educação universal e de qualidade, o que já ajuda muito para que as pessoas comecem do mesmo ponto, alguns mecanismos do capitalismo, como a herança, por exemplo, deturpam essa igualdade inicial.

E, talvez, o que mais me incomode seja a falta de regras claras para a abertura de capital de empresas.
Porque, enquanto a empresa mantém seu capital fechado, sabemos quem são os donos, e podemos cobrar deles a responsabilidade social. Porém, quando a empresa lança ações em bolsas de valores, seus donos deixam de ser rastreáveis, e as suas definições de missão, visão e valores deixam de ser o objetivo da empresa para que ela se torne um monstro que só visa lucros.


Hoje, quero me ater aos bancos.

Não importa qual seja o banco, estatal, privado ou cooperativa, todos chegaram à um nível tal de desespero por lucro, que sua saúde financeira já é indicador para a região onde atua. Se o banco vai bem em certa região, é porque ela é próspera.

Mas, vendo a quantidade de taxas que os Bancos cobram, em comparação com os serviços que prestam, há algo errado. E, quando há algo errado, há algo que precisa ser melhorado.

Vamos ver a mecânica dos cartões de crédito, por exemplo.

Hoje, os cartões de crédito trabalham com limites fixos de gastos. Ou seja, avaliam o cliente e lhe dão um limite de gastos. Vamos usar um exemplo redondo de R$1.000,00.

Com este limite, o usuário pode fazer compras à vista ou a prazo.

O problema aqui, é que o usuário tem o máximo de R$1.000,00 para gastar. Ele não pode comprar algo que custe R$1.001,00 só com o seu cartão. E, como o cartão de crédito geralmente vira niqueleira, é comum a utilização do cartão para comprar tudo "à vista", para pagar na fatura. Mais simples, mais cômodo, pagar todas as despesas do mês em uma mesma data.

Porém, a avaliação dos bancos nem sempre é exata, e estes acabam dando limites para pessoas cujos salários não acomodam o limite máximo. Assim, essas pessoas não podem comprar tudo o que querem à prazo, tão pouco conseguem pagar a fatura completa, caso cheguem muito próximos ao limite máximo de crédito.

Aí, passam a fazer o "pagamento mínimo", o que faz com que muitos juros sejam incididos e, na prática, nada da dívida tenha sido pago. Quem não sabe usar cartão de crédito, normalmente entra em dívidas astronômicas, por pura ignorância da mecânica do produto.

Para arrumar esse problema, fico pensando que o principal é que a empresa bancária tenha - mesmo com capital aberto - que ter consciência social. Nem que seja à força de lei. O cartão de crédito existe para que o usuário possa realizar seus sonhos com crédito facilitado. E o usuário paga por isso, nas anuidades muito caras. Porém, na prática, o cartão de crédito existe para que o usuário não pague o total da fatura e faça o banco lucrar, sem que o usuário tenha um limite que faça ele realizar seus sonhos.

Para mim, o cartão de crédito consciente tem outra mecânica. Ele continua tendo um limite, mas esse limite é calculado de acordo com a possibilidade de pagamento mensal que cada pessoa tem. Assim, se o cidadão possui um salário que comporta que ele pague R$1.000,00 por mês, esse é o limite máximo da parcela do cartão de crédito. Não o limite total do cartão. Dessa forma, poderíamos utilizar os cartões para comprar praticamente tudo, desde que a parcela coubesse em nosso limite de pagamento mensal do cartão de crédito.

"Ah Arthur! mas os bancos não teriam tanto dinheiro, assim, para financiar a todas estas aquisições!"
Não concordo. Nenhum banco é, hoje, restrito à uma área. Todos são instituições financeiras multinacionais. E, no Brasil e em diversos outros países do mundo, banco mostram resultados anuais com cifras trilionárias de lucro. E as cifras só aumentam! E, em crises econômicas, como as recentes nos EUA e na Europa, as primeiras instituições a receberem dinheiro do governo (NOSSO dinheiro, fruto de impostos!) são os bancos!

Ou seja: Os bancos nos roubam com taxas e mais taxas; Os serviços prestados nem sempre nos ajudam em nossas metas pessoais; E, quando os bacos fazem merda e fodem com toda a economia, são rapidamente amparados com nosso dinheiro, novamente.


Viu como existe um ramo de atividade que é fácil enriquecer sem responsabilidade?

Acho que o mundo todo seria melhor, caso começássemos uma reforma na estrutura em nosso regime de vida, justamente pela indústria financeira. Ela é um câncer e está errada. O lucro não pode ser seu ideal mas, sim, o desejo de que cada pessoa no mundo alcance seus objetivos pessoais. Claro que, no processo, os bancos deverão ganhar algo; são negócios e só são mantidos caso apresentem lucratividade.

Porque, enfim, ganhar o bônus sem sofrer o ônus, não é certo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Porque somos 3º Mundo

Esse aqui é o link do post original, no Blog Coizaradas:
http://coizaradas.blogspot.com/2012/01/porque-somos-3-mundo.html


E esta história é o porque de eu ter Tuitado, postado no FaceBook e colocado aqui, no Ponto Final:


Caso 2:
Um aluno que é de nacionalidade peruana e agora mora aqui, fez um curso e me contou que morou por 8 anos nos Estados Unidos.Trabalhou três meses e sobrou $$ para comprar um carro com dois anos de uso á vista. Sempre que chegava em casa, deixava o carro em frente a casa dele e ligava o alarme. Um dia, o vizinho o chamou para uma conversa séria. O vizinho o perguntou se ele achava que nas redondezas havia ladrão ou se ele desconfiava que, eles mesmos, os vizinhos fossem roubá-lo. Meu amigo argumentou que no  Brasil sempre se liga o alarme quando se deixa o carro na rua.O morador então fez uma cara séria e disse:
" Aqui não é o Brasil e os vizinhos deixam os carros abertos demonstrando confiança uns nos outros, e ligar o alarme é quase, chamar-nos de ladrões. Aqui uns ajudam os outros e faz muitos anos que não há um roubo nesse bairro."

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Ainda vou viver em um lugar onde as pessoas pensem exatamente assim.
Exatamente como eu.

Meus Dias

Dizes que és minhas, mas nunca fostes.

Ao acordar mais cedo, todos os dias, só para conversar comigo, eras de um grande amigo meu.
Quando seguravas a minha mão, em aulas curtas que pareciam não ter fim...

Dava-me dias do teu verão, pela primeira vez, mas nunca dos teus invernos.

Dava-me o caminho até tua casa, mas jamais as portas do teu coração.
Disseste que me querias, mas, na verdade, querias a todos.
Surpreendeu-me com um beijo mas, mesmo assim, jamais me quis de verdade.
Quando me quis, eu era só um capricho, objeto de desejo momentâneo.

Depois, nunca quiseste de verdade. Sou bibelô barato, daqueles que se acha em qualquer loja. Só não se desfazes porque acostumou-se a viver perto.

Sou curiosidade latente que você cede, mas não concede.
Sou a imagem do amor pra vida toda que você deixou passar.
Sou a promessa de que o próximo será muito melhor do que o que está contigo, mas preferes o certo, ao duvidoso.

Sou tudo e, ao mesmo tempo, na verdade, não sou nada.

Sou a eterna promessa, semente que demora para vingar.

Disseste que eras minha mas, no final das contas, jamais fostes.

Como queria eu que, desde a primeira vez, fostes minha para sempre.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

E Você Achava o Batman Bom...


Zé Dassilva, grande Criciumense! Criador do Projeto Tamacho!

Ou aprende com seus pais, ou aprende com a vida


Você vai apanhar. Mais dia, menos dia, você vai ser ferido. Não, não haverá quarto para se esconder ou barra de saia de mãe para lhe proteger. Sempre existirá um momento na sua vida em que você não vai ter como chamar seu pai, seu irmão, seus amigos não estarão por perto e você só vai poder contar com sua própria força para se defender, levantar e erguer a cabeça, novamente.

E, acredite, quando eu estou falando em "apanhar", me refiro ao sentido literal da palavra. Alguém, em algum momento da sua vida, vai partir a sua cara com porradas, literalmente.

Mas, EM TODOS OS CASOS, a culpa vai ser sua.

Porque, salvo doentes mentais, ninguém bate em outra pessoa sem provocação.

E é isso que ninguém parece entender.

O seu comportamento e as suas atitudes influenciam o meio em que você está. E, provavelmente, é justamente por causa do seu modo de viver que o mundo está virado do avesso, hoje. Mais hora, menos hora, tu encontra uma pessoa que simplesmente não irá tolerar o modo como você se comporta. E é nesse momento que você verá uma mão vindo rapidamente ao encontro da sua cara.

Provocamos os outros, todos os dias, e não notamos.

Antigamente, nossos pais ou avós (que eram adultos de verdade), sabiam "os bons modos". E os exigiam. À força do laço, se necessário. Assim, muitas crianças aprenderam desde cedo que se comportar errado dói. Que ir contra as regras implica em uma punição nada agradável. Que faz muito bem para os dentes ser respeitoso e comportado.

Mas esses tempos passaram. Hoje, fui obrigado a escutar, com dor no coração em ter ouvido, que uma mãe se diz "refém" de seu filho! Que, como trabalha o dia todo fora, quando chega, à noite, em casa, quer mais é "curtir" o seu filho. E - pasmem - não sabe dizer "não" para ele! Assim, o infante já cresce com a certeza de que todos à sua volta só servem para lhe fornecerem algo. Certeza essa que só não é maior do que a de saber que não deve nada em troca!

Literalmente, nossa geração de "adultos" é formada - em sua ampla maioria - por crianças espichadas. Os corpos e as vontades crescem, mas a maturidade fica estagnada em algum ponto próximo aos 7 anos de idade. Usamos nossos corpos só para bobagens e, quando nos encontramos frente à responsabilidade de criar uma nova geração, terceirizamos a criação à avós ou creches.

Brincamos de casinha e bonecas com a próxima geração.

Piora quando esses adultos espichados criam leis (LEIS!) para proibirem os outros adultos espichados de baterem em seus filhos! As tão boas surras corretivas acabarão sendo crime!

Sem saberem do certo e do errado, nossos filhos e netos não conseguirão conviver entre si.

E, fatalmente, um dia, irão apanhar. Alguém vai bater nos seus filhos, porque você não os ensinou como eles devem comportar em sociedade. Eles vão fazer merda, vão apanhar e você ainda vai achar ruim. Vai querer processar. Mas vai acabar sabendo que a culpa é do seu bostinha. E que ele apanhou a surra que você não deu.


Sim. Quem não leva uma surra corretiva dos seus pais, acaba levando uma surra corretiva da vida.





Insisto em lembrar: só doente mental bate sem motivo. Criança deve apanhar, SE e QUANDO merecer. Quando desobedecer ordens diretas. Quando desafiar a autoridade dos seus pais. Quando contrariar as regras de boa convivência. Principalmente, se passarem a fazer esse tipo de coisa fora de casa.
E, por favor, sejam adultos quando forem aplicar a correção: proporção na hora da surra! 
A surra deve doer, sim, na criança. Mas não esfolá-la viva; não fraturar seus ossos, não ocasionar lesões internas. NÃO VÁ MATAR SEU FILHO POR CAUSA DE UM OBJETO QUEBRADO!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Um bom Jogo!

Finaleira da noite, já ia desligar tudo e ir dormir, quando um link apareceu para mim:

http://revistaescola.abril.com.br/swf/jogos/jogoLiteratura/

Jogo legal, testa sua memória e grau de leitura!

Olha o meu resultado, às 23:36hs:


O Hobbit!

Mal posso esperar pela aventura de Bilbo!

O Universo inteiro de Tolkien deveria ser filmado.

Final do ano, antes do final do mundo, hehe, teremos a oportunidade de ver a saga que fez com que o Anel do Poder fosse parar nas mãos de Bilbo Baggins.

Sinceramente, minha necessidade de continuidade fica me atormentando, perguntando porque não fizeram este filme, antes para, somente então, filmarem a trilogia do Senhor dos Anéis.

O bom é que, caso este filme emplaque, também, há esperanças de que rodem outras obras da Terra Média, como O SilmarillionOs Filhos de Húrin e As Aventuras de Tom Bombadil, por exemplo!

Aguardemos, ansiosos!



Abaixo, o trailer do  filme e algumas imagens:





  









Por um sentido na Vida


O ser humano é engraçado.

Temos boas intenções, mas nenhuma vontade ou força de vontade para concretizá-las. E, pior, alguns dos poucos que conseguem se mexer, acabam confundindo e fazendo mais merda do que, propriamente, auxiliando nos processos em que se envolvem.

Faz alguns dias, por exemplo, rodou na internet a brilhante frase: "Cuide da água, ela não cai do céu!"

A quantidade de "ecochatos" brigando por qualquer bobagem me enoja.

O fato, aqui, é que o ser humano está cavando a própria sepultura, em termos de evolução. O Universo é algo que muda. "Poços" de gravidade agregam matéria, que gera atrito. Esse atrito gera calor e outras formas de radiação. E a energia não é algo que possamos prever, exatamente, força, direção e intensidade, o tempo inteiro. As iterações entre os diversos tipos de energia que conhecemos (e os que nem imaginamos que existem), alteram constantemente o nosso meio. Nesse turbilhão de atividade estamos nós, a espécie humana, lutando para que qualquer local onde quisermos existir tenha clima mediterrâneo.

Sim. Nós, humanos, que já descobrimos 5 extinções em massa, que desvendamos inúmeros mistérios da vida e que temos cada vez mais e mais conhecimento do passado, presente e capacidade de prever o futuro... nos entregamos à maior armadilha da evolução: a estagnação da espécie.

Desde o ar-condicionado e da calefação, que deixam qualquer recinto com a mesma temperatura, seja no deserto do Atacama ou no polo sul, até um documentário em que cientistas discutem como deixar Marte "habitável" para seres humanos - o que eles chamam de "terraformação", expressão que usarei de agora em diante.

Ou seja, em vez do nos adaptarmos para as adversidades que ocorrerão, ficamos nos preocupando em adaptar as adversidades à nossa forma de viver!

Todos vemos que existem problemas. Mas os mais extremistas parecem querer voltar no tempo, para uma época em que a força humana era pequena. Desculpe, não há como emular isso. Precisamos de cada vez mais comida, precisamos distribuir os recursos de forma eficiente e, principalmente, garantir a felicidade da população. Só que, para poder atender a todos os quesitos, não há como "dar passos para trás". Tão pouco podemos exigir que as pessoas estagnem, congelando o mundo onde está.

É pra frente que se anda. Mas isso não é próprio do ser humano. Como sempre comento, somos seres que não sabemos lidar com nossas perdas. Depois de darmos valor para algo, privar-se do objeto possuído é algo extremamento doloroso. Mesmo que seja um caco velho e esquecido em algum baú. E, quando chegamos a possuir outro ser humano, nossa necessidade de nunca perdê-lo chega ao limite extremo: a fantasia da vida eterna! Criamos alucinações coletivas, onde juramos de pés juntos que sabemos que, após o fim da vida, há uma outra vida. E que ficaremos para sempre com quem gostamos...




Sinceramente, o que falta para nosso mundo é alguém que o comande, por inteiro. Alguém que saiba, realmente, definir as metas coletivas e possa decidir imparcialmente sobre todas as principais contendas. Esse alguém não existe, nem nunca existiu. Se querem atribuir esse papel a algum Deus, me desculpem, seu Deus é um incompetente. Doenças, guerras, destruições, vandalismos, pragas, falta do básico indispensável... Só para dar exemplos. Todos estes itens são coisas que poderíamos controlar, em um aspecto mundial.

Poderíamos garantir que as pessoas do mundo inteiro vivessem felizes, sem as barreiras internacionais. Poderíamos, todos, seguir instruções de alguém realmente capacitado, que arbitrasse os locais onde poderíamos povoar, locais de exploração de recursos e locais de preservação... Alguém que concentrasse os esforços de controle da economia mundial, para garantir competição justa entre os povos... Diferentes lugares do mundo pagando os mesmos impostos e salários. 


Mas é complicado conversar sobre isso em um mundo onde cada um não tem uma opinião sobre os principais assuntos. E, mesmo assim, se põem a discuti-las, repetindo o óbvio a cada dia, sem a coragem de propor algo novo. Pior: todos estamos condicionados a fazer chacota com novas ideias, instantaneamente!

Nosso modo de vida está errado e deve ser alterado. Não podemos deixar que as rédeas do nosso futuro fiquem nas mãos de burocratas que vivem de sugar os recursos dos Estados, recebendo para solucionar problemas que não existiriam, caso eles também não existissem. Passou da hora de fazermos algo. 

Mas o importante é descobrirmos, logo, alguém altruísta de verdade. Que tenha princípios e valores e que, principalmente, não tome partidos! Esse líder mundial deve ser alguém disposto a arrumar tudo, sem pedir nada em troca. A doar a sua vida em prol não de uma comunidade, uma cidade, país ou ideal: mas, sim, de toda a humanidade.

Ainda não começou!

Todo ano, reclamo do calor.

Muito embora o Rio Grande do Sul esteja enfrentando uma estiagem, não estamos enfrentando calorões mortais, como em outros anos.



Até o presente momento, sol, algum calor, mas tudo suportável.

Dormir a noite só com um ventilador, na enorme maioria das vezes, já é o suficiente. E isso é bom.

La Niña, eu gosto de você!