sábado, 30 de junho de 2012

Coçadinha Gostosa!

Postagem especial para a minha namorada, @milanmariana, que me convenceu que coçadinhas são o melhor carinho!

(É uma sequência de GIF's. A página pode demorar para carregar. Acredite: mesmo assim vale a pena!)












Cartola FC: Rodada 7!

Agora vamos para rodada sete do cartola!

Avante SC Tavarez!


Moto Sinai - Aparente Conclusão

Tomara que esse seja o último post que eu faça sobre o assunto. A fé na humanidade vai crescer consideravelmente caso seja.

Então, ontem pela manhã eu desabafei sobre um caso que aconteceu na quinta-feira. Vocês podem ler o caso inteiro nesse link:

http://alsssg.blogspot.com.br/2012/06/monte-sinai.html

Então.

Chegando no serviço lá estava uma moto na esquina, novamente. Aliás, as fotos desta postagem são todas tiradas ontem pela manhã, no percurso que faço até o serviço.

Ao chegar próximo da porta do meu trabalho, o dono do "Monte Sinai" veio conversar comigo. Leia-se "conversar" como um eufemismo para "tirar satisfação escoltado por 4 funcionários".

Queria saber qual era o meu problema. Inicialmente, falei que não havia nada para conversar com ele. Mandei que acessasse o Ponto Final e olhasse a postagem que fiz. Afinal de contas, ali há tudo o que tenho para dizer.

Então ele comentou algo sobre o tal do toldo. Confesso que não lembro as palavras exatas dele, para colocar entre aspas. Mas, naquele momento, eu senti que deveria deixar claro para ele que o meu problema nada tinha a ver com o tal do toldo e a briga que já existia, previamente.

Então, voltei e comentei que o problema era a infração de trânsito. As motos estacionadas sobre a calçada. Remoção do veículo, 5 Pontos da carteira e praticamente R$130,00 de multa.

Disse-me que eram motos de clientes deles. Aiai. Deixa eu ver se entendi. Uma loja que vende motos aceita ser contratada para vender motos de terceiros. Coloca as motos todos os dias na calçada. Guarda as motos todos os dias em sua loja. Provavelmente irá ganhar uma bela comissão pela futura venda da moto.

E vêm me dizer que não é responsabilidade deles o lugar onde a moto do cliente está?

Disse-lhe que não importava. Era infração igual.



Ele apontou para o estacionamento na frente do prédio e disse que os meus colegas também obstruíam a calçada. O que, claramente, é mentira, visto que usam a área equivalente ao toldo da Monte Sinai para estacionarem, resguardando o passeio para os pedestres, conforme a lei manda.

Ele disse que os clientes da minha empresa estacionam na calçada. Prontamente disse-lhe para tirar fotos e enviar para a @PMNH. Aliás, certa vez a FedEx estacionou na calçada, na frente do meu serviço, para efetuar uma entrega para minha empresa. Eu liguei no "Como estou dirigindo", fiz a reclamação e passei a placa. Só posso dizer que, desde então, nunca mais vi um veículo da FedEx estacionado na calçada, em toda Novo Hamburgo.

Então, já pronto para uma briga, ele me respondeu algo como "pra que fazer isso?" e "Cadê a boa vizinhança?".



Esse absurdo entrou pelos meus ouvidos e eu só consegui rir do pobre diabo. Mandei um "VAI À MERDA" e me dirigi para o meu serviço. Ainda notei um dos "funcionários escolta" do dono da Monte Sinai querendo tirar satisfações comigo. Arremeteu na minha direção e disse algo como "à merda não rapaz/guri/maluco/cara" (confesso que não me recordo).
Só que eu já tinha dado as costas e estava na escadaria do prédio. Local que eles sabem que é filmado, sabe?

Porque eu mandei à merda e me retirei do lugar?


Porque eu não sou pai nem mãe de ninguém para ir pegar pela mão. Para pedir por favor para pararem de fazer as coisas erradas. Um senhor com mais idade que eu, que TRABALHA com veículos, deveria ter conhecimento absoluto das regras de trânsito. Deveria saber que aquilo ali não se faz.

Pior: como alguém quer ME PEDIR para ser um bom vizinho, quando ELE PRÓPRIO não é um bom vizinho? Há quatro negócios funcionando no mesmo prédio. E só a Monte Sinai expandiu sua área, colocando o tal toldo. Criando situações desconfortáveis e perigosas para os vizinhos. Só eles gritam, aceleram motos estridentes e molham pedestres enquanto lavam as motos na calçada. Só eles atrapalham as pessoas que precisam passar pela frente do negócio deles, incluindo seus vizinhos.

E, então, sou EU que tenho que ser BOM VIZINHO deles?

Na boa senhor que eu nem sei o nome: VÁ À MERDA.

Quer exigir boa vizinhança das pessoas à sua volta? Algumas dicas:

1 - Comece por conversar sem escolta. Ajuda muito. Sério. Convide para um café, seja razoável, converse pausadamente e com bom tom. Tenha bons argumentos. Esteja disposto a ouvir. Entre em conciliação. Tirar satisfação escoltado não é um sinal de boa vizinhança.

2 - Observe a forma como as pessoas que estão à sua volta agem. Copie os hábitos. Por exemplo: o barulho mais irritante que você vai escutar das empresas à sua volta são os latidos e secadores na Pet Shop e o Ar Condicionado e barulho de teclas sendo pressionadas, da empresa que eu trabalho. Por favor, oriente seus funcionários a não ficarem acelerando motos desnecessariamente e repetidamente. Barulho estridente, alto e muita fumaça não são boas maneiras de tratar os vizinhos.

3 - Observe as leis. Eu sei que é chato. Eu também não concordo com muitas leis. Por exemplo, sou voto vencido nas cotas das faculdades, no aborto de anencéfalos e em toda a área de tributos. Não concordo com nenhuma dessas leis. Mas você não me vê em hospitais impedindo anencéfalos de serem abortados. Você não me vê em faculdades impedindo a matricula de negros, indígenas e afins. Tão pouco paro de pagar a imensa carga de tributos e impostos que caem sobre os nossos ombros.
Veículos na calçada é infração. Temos que respeitar. Paciência.

Findada a rodada do início da manhã, meu colega @Tbkvianna retuitou a postagem.
Não só isso, solicitou que o vereador @leonardohoff ficasse atento para o caso.

Ao meio dia já não havia nenhuma moto à frente da Monte Sinai.

Após o meio dia, a @PMNH enviou outra resposta no twitter, dizendo que já havia enviado o caso para a secretaria responsável.


A noite, nenhuma moto estava na calçada, novamente.

Eu só tenho a agradecer a sensatez da empresa. Espero que passem a ter um pouco mais de civilidade, doravante. Inclusive para se juntarem a mim e passarem a fiscalizar as coisas que acontecem de errado. Eles estão de frente para um cruzamento movimentado, todo o dia. Poderiam ajudar muito, ali.
Tenho certeza que a sociedade inteira agradeceria muito.

Aliás, como eu agradeço a você que acessou ontem e hoje. Que leu cada frase e desculpou meus erros de digitação e português. E que, talvez tenha se inspirado a tomar conta da sua rua, bairro, cidade e país.

É uma aparente conclusão tranquila desse caso. Espero não ter que voltar aqui com esse assunto mais nenhuma vez!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cerveja Máscula para o Final do Expediente!

Só o melhor!


Super Mário Arte nas Ruas!

É arte! Mesmo que seja o Super Mário desenhado na calçada!


Storm Trooper Chair!

Ficaria ótima na minha sacada!



Monte Sinai

Vamos lá, que hoje eu tenho o que falar. E isso é bom demais!

Não sou o guardião da verdade. Não sou o excepcional e extraordinário, que defende os fracos e oprimidos. Eu não tenho diferença alguma para com as pessoas a minha volta.

O problema não sou eu, entende?

O problema são todas as pessoas à minha volta.

Uma das maiores invenções da humanidade foi o sistema de leis iguais para todos. Antes disso, havia um rei/déspota/ditador/conquistador que, por meio de força física, determinava o certo e o errado a todos que conseguia subjugar. Como o poder dessa pessoa era total, suas decisões também eram totais. Mas nenhuma pessoa é constante. As decisões do rei/déspota/ditador/conquistador variavam conforme o humor.


Então, um dia o rei/déspota/ditador/conquistador usava um critério para mandar prender uma pessoa. 
No outro dia, o rei/déspota/ditador/conquistador usava o critério contrário para mandar sotar outra pessoa...

Conseguiu notar o mundo injusto? Que bom.

Inventamos as leis para que todos soubessem o que não poderiam fazer. Para que todos soubessem o que aconteceria se infringissem a lei. Assim, o destino das pessoas não estava mais condicionado ao humor do rei/déspota/ditador/conquistador mas, sim, pré-estabelecido em um livro.
A ideia deu tão certo que TODAS as nações do mundo têm pelo menos um conjunto de leis.

Só que para as leis funcionarem, primeiramente todas as pessoas devem saber delas. Aliás, você sabe que não pode alegar desconhecimento de uma lei, para justificar uma infração? É, né?
Com todas as pessoas sabendo das leis, é DEVER do cidadão FISCALIZAR o cumprimento das mesmas, uns dos outros. Sabia disso? É, né?

Importante 1: DEVER é que você é OBRIGADO a fazer. Se você souber de uma situação e não FISCALIZÁ-LA, você é CÚMPLICE. Ou seja, aos olhos da lei, é culpado pela situação, também.
Importante 2: FISCALIZAR significa ver o que está acontecendo de errado, se possível documentar e avisar às autoridades cabíveis. Nenhum cidadão pode intervir, diretamente, na situação de infração.


Bem, é isso que difere os outros do Arthur, aqui.


Quando eu vejo alguma coisa errada, falo mesmo. Tiro foto, procuro o órgão responsável e faço acontecer. A lei serve para a minha pessoa, para você, para todos que conhecemos e para quem nem sabemos que existe. Portanto, se eu tenho que cumprir determinada lei, você e todo mundo também deve.

Sou chato por causa disso? Não. Eu sou o normal. VOCÊ, que não FISCALIZA, é que é o anormal. A pessoa corrupta. O idiota que acha que o "jeitinho brasileiro" arruma tudo. Que banaliza toda a estrutura do seu próprio país. Que transforma o Brasil na piada internacional que sempre foi.


Estamos entendidos?


Na esquina do meu trabalho há uma revenda de motos, a "Monte Sinai".
Por via de regra, eles costumavam utilizar o passeio público para expor algumas de suas motocicletas. Sim, o espaço reservado para que as pessoas pudessem caminhar ficava bastante obstruído para que eles pudessem manter seus produtos à mostra.


O que eu fiz? O máximo que eu pude. Em Novo Hamburgo a Prefeitura Municipal e muitos vereadores (como o Leonardo Hoff) mantém perfis ativos de Twitter. Perfeitos canais de comunicação rápida com a população. Não só isso: os canais funcionam. Você pergunta, eles respondem. Você pede, eles resolvem o problema. Utilizando dessa fabulosa ferramenta, enviei twitts para a prefeitura:


Eu tenho uma postagem sobre estacionar na calçada. Olhem lá, para mais detalhes técnicos...


Passaram uma ou duas semanas e, hoje, uma mulher veio conversar comigo, no Twitter. Vou colocar a conversa na íntegra:




Você lembra que eu não consigo mais mentir? Então aí vai mais um detalhe:

Essa loja de motos tem um toldo, que ocupa a área que seria do estacionamento deles. Eles protegem suas motos do sol e da chuva com esse toldo. Só que esse toldo é uma escadaria perfeita para ladrões entrarem na empresa parceira da empresa que eu trabalho. Tão perfeita que alguns larápios já invadiram. Há uma briga antiga para a remoção do toldo, etc...

POUCO ME IMPORTA O TOLDO!

Foto das Motos na passagem dos Pedestres,
vista da janela da sala onde trabalho.
O meu problema não é com a área locada para o exercício da Monte Sinai. Façam o que quiserem, ali. A briga do toldo não é minha. Eu sou só um funcionário. E só da porta da empresa para dentro, no horário pré-estabelecido como de trabalho.

Até um segundo antes de entrar na empresa e no instante que eu saio do expediente, eu sou um cidadão. Como vou e volto do o trabalho a pé (ótimos 15 minutos de caminhada), sou um pedestre que precisa usar a calçada. Se a calçada estiver bloqueada, eu serei obrigado a infringir uma lei e andar na pista de rolamento. Claro, arriscando não só a minha vida como de terceiros.

Uma das fotos está ali do lado. Sei, a câmera do meu celular é ruim e eu tenho que comprar um melhor. Mas, mesmo assim, dá para ver TRÊS motos expostas, obstruindo parcialmente o passeio. Exatamente onde a Amada Klein disse que "só clientes estacionam".


A conversa, acima, já começou com ela querendo briga. Tanto que misturou o que eu reclamei para a prefeitura, com o que a empresa parceira da que eu trabalho está tratando com o dono do prédio. Coisas diferentes, misturadas por alguém que nem sabe que estacionar na calçada é infração de trânsito. Não importa se o veículo está ali para ser vendido ou não.


Claro que depois vieram pérolas, com um desfecho digno da capacidade intelectual das meninas:


Imagem censurada por pressão da menina que não quer ser identificada.

Sabe, Amanda, eu também sonhei que as pessoas eram boas e viviam em um mundo de amor.
Mas me enganei. Elas passam por sobre o direito dos outros para tentar ter vantagem pessoal. Suas motos atrapalhando a passagem dos pedestres (inclusive já vi uma obstruindo até o desnível de acesso para cadeirantes...) mostram bem como vocês têm extrema má fé. Talvez seja por isso que foram notificados e forçados a parar de infringirem uma lei.


Não sei se vocês duas são rebeldes traumatizadas. Pelos fatos eu sei que não sou nem rebelde, nem traumatizado. Visto, é claro, que é o Monte Sinai que está se rebelando contra as regras de trânsito da sociedade e eu, Arthur Tavares, estou pedindo alguma ordem.

Se há alguma realidade, aqui, é o que vocês pisam nas leis e nos direitos das outras pessoas, para tentar ter vantagens.

Agora, ser acusado de ter inveja de vocês? Eu? Todos que me conhecem sabem o que eu acho de motos. E eu possuo uma profissão em que não preciso me sujeitar aos dissabores de uma negociação de venda direta de produtos palpáveis. Meus clientes sabem que compram a minha capacidade de criar ferramentas para automatizar seus processos, o que aumenta os seus lucros. Não preciso ser um mero atravessador de produtos efetuados por outros, que tenta de todas as formas garantir o máximo de ágio no processo.


E é claro, a cereja do bolo. Uma citação do seu livro de contos a respeito dos seus amigos imaginários, repassada por um dos intérpretes não oficiais. Quem está colocando armadilhas no caminho (em sentido literal) são vocês! Aliás, se vocês notassem a realidade, teriam me agradecido. Imaginem se uma pessoa morre atropelada por ter que ir para a rua, porque não conseguiu andar na calçada que vocês obstruíram?


Enfim. A citação de Caim ter matado Abel por vingança e a citação de ser esmagado por uma pedra me soaram como ameaças a minha pessoa. Por isso eu já estou providenciando um boletim de ocorrência. Sabe daqueles que, se acaso qualquer coisa acontecer comigo, o acusado é o primeiro a ser investigado? Então.


PS - A Monte Sinai não é a única que eu reclamo. Hidroveda, nas Nações Unidas, é outra que atravessa carros constantemente na calçada, forçando pedestres a se arriscarem na pista de rolamento.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Shadowy Playground Heroes











Onde estão suas Séries Favoritas?

Mapa dos States, mostrando onde se passam os seriados de maior sucesso!


Mesa-Aranha!

Mesa-Aranha, Mesa-Aranha... Faz tudo o que uma Mesa-Aranha faz!

Cuidaaaaaaaaaaaaaaaaaado!

Lá vem a Mesa-Aranha!


Pra que Serve o Ponto Final?

Então, amigos. Ontem, li e ouvi várias coisas, que me ajudaram a descobrir, exatamente pra que serve o Ponto Final. Sim, eu tenho a resposta do porquê que alguém deve ler o Ponto Final.

Vou começar com um Twitt de um perfil cômico/fake, o Dicas do He-Man:


Então. Nada pode ser melhor para um governo que pouco se lixa para os problemas da sociedade, do que uma sociedade que não se queixa dos males que lhe aflige.

E são tantos males que estão presentes no nosso país. Desde o meu próprio interior, do comportamento deste que vos escreve (sim, eu mesmo, o Arthur). Desde o seu mau comportamento (sim, de você que está lendo). Desde o comportamento das outras 799 almas que leem os textos que coloco aqui, todos os dias. Desde todos os nossos compatriotas. Desde cada político. Até chegar ao último brasileiro perdido, na cidade mais remota.

Todos nós temos defeitos que se acumulam com os dos outros. Acabamos fazendo do "país do futuro" o eterno "país do quase".

Talvez o pior problema do brasileiro seja o que um colega colocou no seu Gtalk:

Realmente Cirolo! Muito Boa!


É amigo. Se tem alguma coisa que nosso país é fantástico em fazer é em desinformar as pessoas. Entra ano e sai ano só passa carnaval, datas comemorativas, escândalos de artistas, futebol e violência na mídia. E as coisas importantes ninguém olha. É chato ler. É chato entender.

Ontem mesmo aconteceu uma coisa que você não ficou sabendo, aposto: A verba de gabinete dos Deputados Federais subiu de cerca de R$60.000,00 para cerca de R$75.000,00. Da noite para o dia, os nossos representantes se deram R$15.000,00 a mais para gastar com seus gabinetes. (25% de reajuste. E o sindicato de TI brigando na justiça por 2%...) Provavelmente isso vá para aumentos dos salários dos 25 assessores, a que cada parlamentar tem direito...


Em contrapartida, para uma obra pública ser executada, são meses até criar as leis que liberam as verbas. O primeiro projeto da licitação demora mais algum tempo. Só então vem a modelagem de participações no custeio da obra, que dura mais alguns meses. Então, mais alguns meses para a licitação (que escolhe o mais barato, não o melhor). Uma vez licitado, o projeto técnico definitivo toma mais algum tempo. Só então começam as obras, que podem se estender por décadas (vide duplicação da BR-101).

Resumindo a ópera em três parágrafos, para que você entenda sem reclamar do tamanho do meu texto: Para benefício próprio, nossos políticos são rápidos. Para benefício da população... Ah! A população que vá se fu***!

O que fazemos? Literalmente nos fodemos e enchemos o Brasil de filhos, como o caso da família de 19 pessoas, que ganha o maior salário do bolsa-família: cerca de R$1.300,00.


Portanto, é para isso que o Ponto Final existe. Para tentar mostrar de uma forma didática os absurdos que acontecem no nosso país. Desde os absurdos que eu identifico em mim, até os absurdos coletivos.
Assim, quem sabe, talvez, um dia, pode ser... A revolução comece dentro de cada um de nós e cada parte faça um todo mais aceitável.


Eu sempre miro países "de verdade". Europa, Ásia ou América do Norte, como exemplos...

Mas você viu o que aconteceu ontem, na Argentina.
Ah! A maior parte dos brasileiros nem viu o que aconteceu no Brasil, vão ver o que aconteceu na Argentina???

Enfim. Ontem teve uma greve geral na Argentina. GE-RAL.

Tudo parou. Tudo fechou. Todos os serviços básicos operaram com o mínimo legal. "Panelaços" pelas ruas. Guerras campais em alguns casos. Protestos generalizados. O povo argentino não leva o desaforo para casa. Eles se sentem mal com alguma coisa, o país pára. Enquanto os políticos não fazem algo a respeito, nada funciona.

Eles sabem na prática o que nós nem entendemos na teoria: quando não há "todo mundo" para ser controlado pelo sistema, o sistema não existe! Toda vez que o sistema está ruim, eles exigem que tudo seja resetado. Que volte a uma situação onde a vida é aceitável.

Bem diferente de nós que aceitamos qualquer coisa.

quarta-feira, 27 de junho de 2012