sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SEXTA: Todos Merecem uma Loira Gelada!

E cuidem bem dela!


El Gato de Botas!

Tudi oooooiiiiimmmmmmm!


Democratização ou Orkutização?


Primeiro uma forte ressalva: O Orkut está tão vazio, tão sem usuários, que já está voltando a ficar legal. Sério. Pelo menos melhor que o Facebook, anda...

Feita a ressalva, quero dizer, aqui, que o Sport Club Internacional é o primeiro clube “Orkutizado” do Brasil. Talvez até do mundo. Mas não o “Orkutizado” que você está pensando. É outro tipo de “Orkutização”. Eu explico:

Primeiramente, o Inter cresceu em sócios entre os anos 2004 a 2008. Anos em que o Orkut era muito mais febre do que o Facebook ou o Twitter são, hoje. Essa relação não foi concebida ao acaso.
Todos os times que se prezam (e alguns que nem se prezam tanto, assim) têm, ainda hoje, comunidades com centenas de milhares (algumas até milhões...) de membros. O Inter não é diferente.
Se você procurar por “Internacional” nas comunidades do Orkut, ainda hoje você encontrará algumas dezenas de comunidades coloradas.

Lá pelos idos de 2004 a 2005, eu fazia parte da comunidade oficial do Inter, da comunidade “Sou sócio do Internacional” e de mais algumas. E, nesse tempo, uma coisa me irritava profundamente: a cada derrota do time, uma legião de membros da comunidade abriam dezenas de tópicos, para apontarem o que estava errado no Inter.
Eu gosto de debates. Gosto de buscar soluções. Mas, convenhamos, vamos brigar por coisas que valem à pena, né? Discutir futebol na vida real já é algo bobo. Mesmo porque os Clubes - todos - já são máquinas de fazer dinheiro, muitos amadores, alguns profissionais.
Só há um ponto em que discutir futebol tem algum sentido, para mim: na política e administração do clube.
Sim, porque, se você está envolvido na vida do clube, faz sentido tu brigar pela tua posição frente aos problemas.

Então, para cada orkuteiro que abria um tópico reclamando do Clube, time, técnico ou jogador, eu rebatia dizendo "te associa, vira conselheiro e faz algo de verdade!".

Não, não estou dizendo que o número assombroso de sócios do Internacional é um feito meu. Mesmo porque outras pessoas na comunidade do Inter também utilizavam esse argumento para calar a boca de recalmões chatos. 

Enfim, os colorados passaram a se associar freneticamente. Tantos que, ainda no Orkut, alguns sócios (eu incluso nas primeiras conversas) sonharam com um movimento: o InterNet. Tá, eu nem cheguei a ir a reunião alguma. Mesmo porque logo entraram pessoas que eu não gostava muito...

Mas enfim, o Orkut proporcionou a criação desse movimento, que hoje conta com vários conselheiros ativos no clube.

E essa sim é a forma correta de se manifestar. Aquele povo que só "xingava muito no Orkut", passou a conversar e apresentar propostas no conselho colorado.
Mas, mesmo assim, o sócios colorados são mais de cem mil! Muitos de fora de Porto Alegre. Fora da região metropolitana. Fora do Rio Grande do Sul, do Sul do Brasil... Do próprio Brasil! Hehe!

Nessa semana, os conselheiros colorados aprovaram o voto pela internet, para que os sócios do mundo inteiro possam participar da vida do Clube. 

Se por um lado essa atitude é nobre, por outro eu fico preocupado. Fico imaginando as negociatas que acontecerão para eleger conselheiros. Muitos sem vivência no clube. Muitos só pela força de dinheiro.

Mas isso é política. E só por isso eu falei de futebol hoje.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Placa anti-BoomBoom!

Muito, Muito bem pensado! Será que eu encontro uma dessas aqui no Brasil?


Luke, Eu Sou Seu Pai: Alternativos!


Só discordo do Internet Explorer. Tinha que ser o Netscape, ali...

Luz no Fim do Túnel para as Cotas!

Lá no dia 26 de Abril o judiciário do Brasil julgou constitucional as cotas em faculdades federais.


Já no dia 27, eu dei a minha opinião a respeito do julgado, dizendo que Não Faz Sentido!

Basicamente, hoje todos são livres, amigos. Historicamente houve muita injustiça, com a escravidão. Mas isso era um costume da época. Costume que já foi revisto e reprovado há muito tempo. Tanto que temos muitos exemplos de negros extremamente bem sucedidos em todo Brasil.

Como fui voto vencido, tentei imaginar um ponto bom nessa história. Imaginei que, se os negros conseguiram aguentar a grave injustiça da escravidão por tanto tempo, não seria uma injustiça pequena das cotas que destruiria a sociedade atual. Embora um erro não se concerte com outro, melhor tentar ver algo de bom.

Eu sempre achei que, ao invés de colocar cotas para uma raça, deveríamos colocar cotas para setores econômicos. Crianças pobres têm menos chances de estudarem em faculdades públicas do que crianças ricas. Todos sabem: as crianças pobres ou começam a trabalhar mais cedo, estudam em colégios públicos ou vêm de famílias sem cultura dos estudos. Enquanto as crianças ricas tem acesso à escolas particulares, tardes livres para estudar, aulas particulares ou família que preza o estudo.

Acaba sendo lógico que as pessoas que têm dinheiro se preparam melhor. E, assim, conseguem vagas em faculdades públicas. Essas faculdades públicas acabam tendo renome pela qualidade da preparação dos seus alunos. Um círculo vicioso.

O que faltava, aqui, era uma cota para essas crianças que estudaram em colégio público durante toda a vida, por pura falta de opção. Um mecanismo que fizesse com que as pessoas que realmente precisam das cotas as aproveitasse. Independentemente de serem Negros, Pardos, Indígenas, Brancos, Homens, Mulheres, Homossexuais, Heterossexuais e afins.

Então, ontem, a presidente Dilma sancionou a cota de 50% nas faculdades, sendo que, destas, 25% seriam somente para estudantes cuja família tenha renda de até um salário mínimo e meio:

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/08/dilma-sanciona-cota-de-50-nas-universidades-publicas.html

Há uma luz no fim do túnel. E não é um trem na contramão.

Agora, temos que nos preocupar com o ensino básico. Capacitar melhor as crianças, para que elas cheguem à faculdade aptas a participarem das grandes discussões da humanidade, em posição de contribuição para o conhecimento humano universal.

Mas isso é história para um outro texto...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

100 Melhores Risadas do Cinema!

Seis minutos das melhores risadas maníacas, só de filmes excelentes!!

Cartola FC: Rodada 20!



A Ignorância que gera a Violência...

Tem aquele idiota. Sabe? Aquele arremedo mal feito de ser humano, que insistiu demais em respirar e, hoje, anda por aí. Ele engana muito bem, até. Quase se faz passar por uma pessoa normal. Mas é um completo doente mental.

Aí, esse babaca bate em uma mulher, em um negro, em um idoso, em um índio, em uma criança ou em um homossexual.
Aí, esse energúmeno é um "homem-branco-adulto-heterossexual".

A primeira coisa que fazem é chamá-lo de preconceituoso. Ele é um machista. Um homofóbico. Um pedófilo. Um racista.

Então, a "minoria" (no Brasil, mulheres, crianças somadas aos idosos e negros são mais numerosos que homens, adultos e brancos...) se une contra a característica do agressor.

Manifestações preconceituosas contra o "homem-branco-adulto-heterossexual" acabam gerando leis mais preconceituosas, ainda.

Leis que só reafirmam outras leis que já existem, para a "minoria" (estranho: as leis só são aprovadas por maioria de votos...). Assim, não bastam pessoas não poderem bater em outras pessoas: homens não podem bater em mulheres. Brancos não podem bater em negros. Adultos não podem bater em crianças ou idosos. Heterossexuais não podem bater em homossexuais. Uma redundância legislativa que deveria garantir que ninguém mais prejudicasse ninguém! Certo?

Bem, errado. Empilham-se leis específicas sobre as gerais, aparentemente em vão, porque os casos de violência e preconceitos continuam acontecendo! Homens continuam batendo em mulheres. Heterossexuais continuam batendo em Homossexuais. Brancos continuam batendo em Negros. Adultos continuam batendo em Crianças e Idosos.

O que está acontecendo de errado? Onde estamos errando?

Ah! É para responder a essa pergunta que eu escrevi esse texto!

O problema, caros amigos, está no princípio.
Um exemplo prático:
Feministas militam para ganharem leis que as defendam dos homens. Porém, não são os homens o problema: é a VIOLÊNCIA.

O mesmo acontece com negros que exigem leis para se defenderem dos brancos. Não são os brancos o problema: é a VIOLÊNCIA.

E o mesmo se repete com cada um dos outros grupos.

O problema é que as "minorias" acabam tão ou mais preconceituosas do que as "maiorias" que as atacaram.
Quando uma mulher diz que "nenhum homem presta", que "todo o homem é machista" e exige uma lei para proteger-lhe "de todos os homens", ela não nota, mas está jogando em uma vala comum os trogloditas que eu citei no início do texto, os homens de bem e até mesmo os homens que defendem o feminismo!

E o mesmo acontece com as outras "minorias": ao exigirem legislações específicas, estão sendo tão ou mais preconceituosos que os grupos de ódio que lhes atacaram.

A solução aqui, amigos, não passa nem perto de legislações especiais. Mas, sim, do reforço às legislações já existentes. Passa por mais educação vinda de casa. Passa por mais consciência da liberdade de cada um.


Porque, sem orientação vinda dos pais, as crianças crescem sem saber discernir o que é bobagem e o que é importante. E, em um mundo bombardeado por informações, como o nosso, isso é perigoso.


Chegamos ao cúmulo, por exemplo, de um Comediante como o Marcos Piangers, do Pretinho Básico da rede Atlântida, não poder fazer um comentário relacionando Síndrome de Down com pessoas com algum defeito, sem que uma multidão de pessoas reclame disso.
Ora bolas povo. O cara é um CO-ME-DI-AN-TE. Ele faz PI-A-DAS para sobreviver. Tá certo, você não é obrigado a gostar das piadas dele. Troque de estação ou desligue o rádio, então. Mas, ao invés disso, achar que um comentário de um piadista deve ser levado a sério, elevando-o à categoria de "formador de opinião"? Caramba, coitado do vivente que "forma opiniões" assistindo ao Pretinho Básico - ou a qualquer outro programa de humor do MUNDO!

É, mas eu esqueci. Sem orientação de casa, o povão busca sabedoria em qualquer mídia. E, quando se sentem atacados, preferem reclamar por leis, do que procurarem se educar...

Bem, ontem pela manhã, no programa Gaúcha Hoje da Rádio Gaúcha, o @CARPINEJAR comentou sobre a minha antiga profissão, técnico em informática, em seu texto "Quando o Computador Estraga". Detonou o atendimento, orientações, explicações, forma de cobrança, educação, inconveniência e a qualidade do serviço de todas as pessoas que arrumam computadores à domicílio. Mas fique tranquilo, Carpinejar. Eu entendi o que você quis dizer. Em vez de sair às ruas exigindo leis que defendam os técnicos em informática dos clientes malvados, eu ri contigo. E juro que estou me policiando mais para prestar meus serviços (embora diferentes, hoje em dia) com mais presteza e qualidade.

E se há algo nas piadas que deve ser levado em consideração, não é o ato indicado, em si. Mas a crítica social por, justamente, ainda efetuarem o ato destacado. O Piangers não quis afirmar que as pessoas com Síndrome de Down possuem defeitos cerebrais. Ele - assim como qualquer artista - utiliza-se do espaço que têm para ressaltarem o absurdo das relações do dia-a-dia. Nos fazendo rir de quão babacas nós próprios somos. Assim como eu ri do péssimo profissionalismo dos técnicos de informática.

Não adianta ficar revoltado com as coisas. É preciso mudá-las em suas essência. Lá na educação básica de cada cidadão. Para que a violência e a discriminação não sejam corriqueiras no nosso dia-a-dia nunca mais. Senão corremos o risco de nós mesmos nos tornarmos o ignorante, lá do início do texto...



Ps - Há alguém no mundo que defenda uma causa, sem ser vítima direta ou indireta do motivo do protesto?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Restauração é para Profissionais!

Na última semana, o mundo ficou sabendo do caso da senhora que tentou restaurar um afresco centenário.


Então, revirando a internet, algumas montagens foram feitas, mostrando como seriam as restaurações de outras obras de arte, caso a senhora da restauração aí de cima resolvesse expandir seus trabalhos:
 




É bom lembrar que muitas pessoas talentosas começaram a vida artística com releituras ou restaurações!



Chuck Norris X Games Clássicos!













Conto: Sonho na Segunda Guerra!

Segunda guerra mundial. Eu sou um soldado norte-americano.
Estou embarcando em um caminhão de transporte. Nosso pelotão tem uma missão importante: destruir uma base alemã. O caminhão em que estou começa a se movimentar e eu noto que são oito caminhões, levando soldados e oficiais para nosso destino.

Chegando perto da base, descemos dos caminhões e nos preparamos para a investida. Na nossa frente, está o bosque que nos separa do nosso objetivo. É verão na Europa, logo, as árvores estão vistosas, floridas, frutos caídos pelo chão, trepadeiras cerram a mata. O bosque ocupa um pequeno monte, de modo que os alemães não notaram nossa aproximação. Subiremos a colina por dentro da mata, desceremos a colina em silêncio. Atravessaremos o espaço vazio entre o bosque e a cidade o mais rápido que conseguirmos, para tomarmos a base alemã de assalto.

A base usa alguns prédios de uma vila alemã que já fora palco de outras batalhas. Para se protegerem de ataques pelo bosque, os alemães fizeram uma área com pelo menos quinhentos metros de descampado. Deveremos encontrar vigias, ali. Todos sabem que será perigoso.

Desço a colina por uma trilha estreita. Bons amigos estão me seguindo. Quando chegamos ao último ponto com cobertura, nosso capitão pede que esperemos a ordem para o ataque. Todos ali, abaixados e silenciosos.

AVANTE!!! - grita o capitão!

Eu saio correndo o mais rápido que posso. Nem sinto - ou me preocupo - com as minhas pernas. Eu miro um muro lá na cidade que pode me dar cobertura e corro em linha reta até ele. Escuto tiros. Amigos meus caindo. Então, ouço a primeira explosão! Um soldado do outro pelotão (correndo à frente de todos, assim como eu), pisou em uma mina! Então outro. E mais um.

Por um instante, eu penso "Que bela maneira de se proteger! Além de atacar aos invasores, as explosões alertarão a todos os soldados alemães da base!". Mal terminei de pensar isso e a guarda triplicou. Notava dúzias de alemães se aproximando de seus colegas, aumentando o fogo contra nós.
Então eu notei que não chegaria ao muro. Haviam muitos alemães atirando e eu sequer sabia como ainda não havia sido atingido. Desviei o olhar e notei uma casinha mais próxima. Corri para dentro dela. Só a sorte pode explicar como eu não levei nenhum tiro.

Dentro da casinha eu continuava escutando as explosões de minas, os morteiros e os tiros. Primeiro, só tiros de rifles. Depois, metralhadoras. Por fim, de artilharia pesada. A janela da casinha mostrava apenas meu pelotão correndo para a morte certa. Foi aí que eu me apavorei. Olhei ao meu redor, procurando algum lugar onde me esconder ali, naquela casinha minúscula. Tiros batiam nas paredes de tijolos, por fora da casinha. Pó por todas as partes. Não havia lugar algum onde eu pudesse ficar a salvo por algum tempo. Então eu notei que, pendurado na parede, estava um uniforme alemão.

Por um instante, meu sangue gelou. Sim, a minha única saída, ali, seria tentar passar-me por um soldado alemão. Mas... Pensando bem... Meu cabelo é castanho claro, quase loiro. Meus olhos são azuis. Alemão é uma língua que eu sei falar com certa desenvoltura... É insano mas poderia dar certo.

Tirei o meu uniforme e o escondi, junto com minha arma, dentro de uns sacos sob a cama. Rapidamente, coloquei o uniforme alemão. Lembra da sorte? É, ela continuava ao meu lado. O uniforme alemão ficou perfeito em mim. Agora, eu teria que encenar muito bem.

Quando terminei de me vestir, os tiros já haviam cessado. A última explosão de mina já passara de um minuto. O massacre havia acabado.
Saí da casinha empunhando a metralhadora alemã que estava junto do uniforme que me apropriei.

- "Ei você! Vá verificar os mortos e feridos!" - gritaram em alemão, apontando para mim.

Acenei com a cabeça e passei a andar por entre os corpos dos meus amigos. Minha ideia era ir "verificando os mortos" até o bosque e, se desse tudo certo, ninguém me veria sumir por entre as árvores.

Então escutei um tiro. Olhei para trás. Outros soldados alemães que estavam "verificando os mortos" executaram um colega meu que ainda estava vivo. O esforço que fiz para não chorar ou para não atirar no maldito desgraçado foi imenso. Continuei andando. Então, vi o nosso tenente deitado, com a mão na perna. Ele havia levado um tiro de raspão e ficou deitado. Cheguei perto dele. Ele levantou os olhos e me reconheceu.

- "Diabos Arthur, o que você está vestindo?" - ele falou.
- "Senhor, essa é a única chance que teremos de escapar daqui com vida. Me acompanhe!" - respondi a ele.

Quando levantei-o, três alemães se aproximaram. Mandaram que eu largasse o tenente, que ele receberia o mesmo tratamento que os soldados americanos!

- "Vocês estão loucos?" - respondi em alemão - "Ele é um oficial, pode ter informações importantes! Vou levá-lo ao nosso capitão!". - arrisquei.

Os três se entreolharam, mas concordaram. Representando, tentei levar o tenente o mais confortavelmente, sem parecer que tinha compaixão por ele.
Ao nos apresentarmos para o capitão alemão, ele disse que eu havia pensado bem. Eu suava frio, com medo de ser descoberto e executado ali mesmo. Mas, em vez disso, fui destacado para levar o tenente para a enfermaria. "Que bom, os alemães fazem um curativo no tenente e, assim que a barra estiver limpa, nós damos o fora daqui!" - pensei.

Levei-o à enfermaria. O tiro pegou de raspão e só fez um ferimento pequeno na perna. O tenente iria mancar por alguns dias, mas não corria risco algum. Quando o enfermeiro terminou o curativo, mandaram que eu levasse o tenente para interrogatório, em um prédio próximo. Era a oportunidade. Ele ia mancando à frente, eu o segurava pelo braço, apontando a metralhadora para suas costas. Às vezes dava pequenos empurrões nele. Sempre com cara de sério e impetuoso.

Quando viramos a esquina, chegamos em um ponto onde o prédio estava próximo do bosque. Menos de cem metros. Dois guardas estavam na frente do prédio, escutando rádio. Arrisquei. Disse para o tenente para apressarmos o passo. Se a sorte ainda não me abandonara, conseguiríamos chegar ao bosque sem que ninguém notasse. Fomos. O tenente comentou: "Agora não tem mais volta. Ande rápido e não olhe para trás.". A tensão foi enorme, até que notei as sombras das árvores caindo sobre nossos ombros.

O alívio foi enorme. Corremos o mais rápido que podíamos. Subimos e descemos a colina. Um dia a pé até chegarmos na nossa base.

Então, eu acordei. Juro que fiquei um bom tempo na cama, pensando se fiz o certo nesse sonho. Se não teria sido melhor que eu tivesse saído da casinha e morrido, tentado salvar meus companheiros.

Só sei que foi um dos sonhos mais legais que tive.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pokemóns, por Tim Burton!

E se o Tim Burton fosse o criador dos pokemóns?











História da Lego!

Nem assisti a tudo. mas os 5 minutos que vi foram ótimos!

(Maldita internet bloqueada no serviço!)


Completa!

Completa porque a semana será longa!


Drogas

O assunto de hoje é sério, então leiam.

Desde o dia 27 de Julho está no senado o novo texto para o código penal brasileiro. O senado, inclusive, está disponibilizando um canal para você poder opinar sobre os pontos polêmicos. Eles são vários e, hoje, no site "Alô Senado", você encontrará a enquete sobre drogas.

http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/

Basicamente, o novo texto quer descriminalizar a produção e o consumo de drogas, removendo o caráter de crime e atribuindo o caráter de infração para estes atos.
Na prática, a polícia pára de prender plantadores/produtores de drogas e os dependentes químicos (drogados). Estes serão alvos de outras ações do Estado. Ações estas que culminarão em trabalhos voluntários, doações de cestas básicas, multas, etc...

Vamos à opinião sobre o tema, então.

Eu gosto de um mundo ideal, sabe? Um lugar utópico, onde tudo é completamente perfeito.

Nesse mundo ideal, cada cidadão sabe, exatamente, o seu lugar na sociedade.

Não tenho cunho socialista ou comunista. Mas não refuto os bons argumentos que eles têm.
E uma das coisas interessantes que essas vertentes de pensamento nos trazem é, justamente, a consciência do valor de cada cidadão, para a sociedade.

Vamos ver se eu explico rapidamente:
Você paga impostos para que o Estado tenha dinheiro para manter os serviços públicos funcionando. Alguns desses serviços que você paga, você pode utilizar diretamente, por toda a sua vida. Outros, você utiliza só durante uma parte de sua vida. Mas um número considerável de serviços você utiliza somente indiretamente.
Saúde, saneamento e segurança ativa, você usa a vida inteira, por exemplo.
Educação, previdência e asilos, somente durante certas partes de sua vida.
Agora, já parou para imaginar que você usa uma cadeia, de modo indireto?

É, você paga por serviços que são efetuados para outras pessoas, para que o público-alvo desses serviços não venham agir diretamente em você.
O mesmo se dá com vacinas, por exemplo. Você paga para que todos tomem vacinas, para se proteger, também.

Assim, cada cidadão que paga impostos é um contribuinte para a sustentação do Estado. E o Estado acaba gastando esse dinheiro para garantir que todos os serviços básicos funcionem corretamente.

Quando uma pessoa não contribui para o Estado, ela já é um alvo de gastos do Estado, em potencial. Sem emprego, um pai de família pode acabar roubando. E esse roubo deve ser combatido pela polícia. Deve ser defendido por um advogado, acusado por um promotor, julgado por um juiz e, enfim, preso em uma cadeia.

Notam o prejuízo duplo? Além deste "pai-de-família-ladrão" não estar nos ajudando a pagar pelo nosso Estado, ele está gerando gastos para todos nós, que contribuímos.

Não seria melhor se, no lugar de esperar esse pai de família se marginalizar, o Estado acompanhasse as necessidades dele e de sua família e encaminhasse ele a um trabalho? Para um curso de capacitação, talvez? Quem sabe para uma instituição de saúde mental, se for o caso?

Entendem? Medidas preventivas, para incluir o cidadão, no lugar de medidas reativas, para punir o infrator.

Essa lógica não faz sentido só para ladrões. Para os viciados em drogas faz o mesmo sentido. Nem todo viciado consegue "ter uma vida normal". Aliás, sabemos que as drogas pesadas fazem mal para a saúde mental dos usuários, causando deficiências, males e até a morte.

Então eu pergunto: porque devemos incentivar o uso de drogas? Nosso Estado só terá mais custos com saúde e menos arrecadação. E, conhecendo os brasileiros, continuarão existindo casos de roubos e mortes motivados por drogas. Porque ninguém aqui vai pensar "eu tenho que trabalhar para comprar minha droga".


É... Mas isso é o mundo ideal. E eu sei que o mundo real não comporta tal nível de pensamento.

Sem falar na hipocrisia das drogas lícitas. Álcool faz tanto mal quanto outras drogas, vicia e mata igual, mas ninguém fala nada...

No mundo real, temos a economia de mercado. A Lei da Oferta e da Procura.

Tendo em vista isso, eu acredito que a descriminalização e regulamentação das atividades que compõem o ciclo das drogas seriam suficientes para resolvermos todo o problema.
Meu raciocínio é simples: Os impostos brasileiros são enormes. Plantar, colher, transportar, processar, embalar, distribuir e vender no varejo serão taxados e sobretaxados. Não seria qualquer um que poderia pagar pela droga de cada dia.
Aliado a isso, ao transformar as drogas em produtos, traficantes virariam comerciantes, com notas fiscais no lugar de armas de fogo. E acredite, amigo: nada melhor do que mexer com o bolso do leão, para termos resolvidos os problemas brasileiros. Além disso, economias paralelas seriam reforçadas, tais como marketing, design, propaganda, medicina especializada, etc...
Sendo produtos, as drogas teriam marcas diferentes. Modos de venda diferentes. Locais específicos para serem utilizadas. Médicos, enfermeiros ou farmacêuticos responsáveis e especializados.
Isso, é claro, sem falar de todo o turismo que a droga gera. Pensem, por um instante, no que aconteceu com a Holanda? Agora, imaginem no Brasil, e sua típica bagunça burocrática!

Todos felizes! Drogados, traficantes, produtores, turistas, cidadãos e Estado!

Notaram um padrão, até agora? "Ou tudo, ou nada." "Ou libera geral, ou combate geral." "Oito ou oitenta."


Sinceramente, acho que qualquer um dos dois panoramas citados acima funcionariam bem.

Porém, o texto da proposta de lei é diferente e absurdo.
Plantar? Ok.
Produzir? Ok.
Vender? NÃO!
Consumir? Ok.

Notaram o problema?

Se existe a demanda e a produção... É ÓBVIO QUE EXISTIRÁ O COMÉRCIO!

Caramba, será que eles nos acham tão burros assim?
Se puderem plantar e consumir, mas não puderem vender, só agravaremos os problemas de tráfico e violência no Brasil inteiro! Haverá mais demanda e mais produto. Não é ÓBVIO que haverão mais vendedores?

Eu lhe peço, amigos, entrem no site que eu coloquei lá no início do texto. Coloquem a sua opinião. Mas, por favor, que seja uma opinião com o mínimo de lógica.

Temos o dever de impedir que uma bobagem sem tamanho seja feita, que só agravará mais nossos problemas sociais. Conto com você.

sábado, 25 de agosto de 2012

Princesas Dysney... Zumbis!

Cérebroooossss...





Cartola FC: Rodada 19 - Fim de Turno!

Final do primeiro Turno!


Como The Dark Knight Rises deveria ter acabado!

Excelentes colocações neste vídeo, acerca de atitudes que poderiam ser tomadas de forma diferente por vários personagens, no filme. Alterações que seriam até mais lógicas e mudariam completamente o filme!

Ah! É necessário compreender inglês falado. Portanto, se você ainda não consegue compreender, talvez seja hora de sair da internet e entrar em um curso de inglês.


Sobram Vagas de Trabalho... Especializado!


Vou emendar uma mentira que falam todos os dias no nosso país, com um problema enorme que o Brasil está passando, mas na esperança de encontrar a solução para a minha própria área.

Tomara que eu consiga enlaçar tudo o que quero falar, de um modo que eu me faça entender.

Primeiro, a mentira.

No Brasil, muitos dizem que não existem empregos. Pior, dizem que os empregos que existem são mal remunerados. Falam em salário de miséria, como se o dinheiro que os cargos que existissem por aí escravizassem o trabalhador.

Quando não é verdade.

Talvez até seja em partes. Justamente naquela parte em que o trabalho não exige conhecimentos do trabalhador. Talvez sim, estejam faltando empregos para pessoas sem o primeiro grau, sem a capacidade de concatenar duas frases sem grunhir, compreender a matemática elementar ou somente com problemas para compreender como se usa o polegar opositor.

Mas, em todos os casos de empresas com o mínimo de especialização que tomo conhecimento, existe a mesma reclamação: existe falta de mão de obra.
Falta de trabalhadores para o setor moveleiro, faltam bons mecânicos, faltam bons eletricistas, faltam bons encanadores, faltam bons técnicos de praticamente tudo.
Isso, é claro, sem falar do ensino superior. Faltam profissionais em todas as áreas. Até mesmo bons advogados são artigo de luxo, mesmo com a enorme quantidade de bacharéis que as faculdades jogam no mercado, todos os dias.

Agora, o problema.

O que está acontecendo, se você não notou ainda, é que o Brasil está crescendo. Ah! Isso você já sabia? É, né? Deves ver isso todos os dias na TV, rádio, jornais, internet, etc...
Mas você sabe o que é esse “crescendo”?
Eu explico. Lembra quando o FHC viajava e os comediantes o chamavam de “Viajando Henrique Cardoso”? Sabe o que ele estava fazendo? Você pode achar que era turismo, mas não era. Ele estava lutando por abertura de mercados para os produtos brasileiros, no exterior. O Lula assumiu a presidência e fez o mesmo. Oito anos viajando, fechando contratos de comércio com Rússia, China, Índia, Europa, África, Oriente Médio, etc, etc, etc... E não têm sido diferente com a Dilma.
O “crescimento do Brasil” nada mais é do que esses contratos de comércio vingando. Cada dia essas portas estão sendo mais e mais aproveitadas por investidores brasileiros, para vender produtos para o exterior.

Sabias que as sandálias Havaianas são febre na Europa?

O “crescimento do Brasil” está nos colocando cada dia mais em evidência no mundo inteiro. Os estrangeiros procuram por nossos produtos. Querem o resultado do nosso trabalho. Mas, obviamente, passam a exigir mais e mais qualidade. Querem produtos de ótima qualidade, por um preço acessível. Assim como você quer, quando vai ao mercado.
Para produzirem tais produtos, as empresas precisam de funcionários qualificados. E, acredite, qualquer brasileiro que demonstre qualidade em alguma área, está ganhando bem. Só que, para conseguir essa qualidade, o funcionário precisa se qualificar.

Agora, vou puxar a brasa para o problema da minha área.

Uma das áreas em que o Brasil é mais proficiente, acredite, é a TI. Porque? Porque brasileiro é criativo. E, quando se dedica a criar algo com lógica, aliado ao nosso “jeitinho brasileiro”, nós criamos ferramentas tecnológicas poderosas. Chega a ser impressionante como nós conseguimos fazer praticamente qualquer coisa que os nossos clientes pedem. Essa característica do “jeitinho brasileiro” gera o mercado de softwares altamente personalizáveis. O que agrada muito as empresas do mundo inteiro.

Só que você se lembra da especialização que falta na mão de obra brasileira? Então... Na área de TI é pior ainda. Porque não adianta em NADA um programador saber, apenas, programar.
Na área de TI, um programador deve saber administração, porque o seu software irá automatizar etapas da administração da empresa do cliente.
Um programador deve entender da área fiscal, porque qualquer sistema deverá efetuar operações fiscais, como emitir uma nota fiscal.
Um programador deve entender de contabilidade, porque o seu sistema tem que emitir ao menos um balancete.
Um programador deve entender de estatística, matemática analítica e até de geometria, para gerar listagens, relatórios e até gráficos.
E, é claro, um programador deve ser especialista na área de atuação das suas empresas clientes, para prever as regras de negócio básicas, inerentes ao mercado a que atende.

Isso tudo, é claro, tendo que ter carisma para atender bem aos clientes no telefone e psicologia para aturar o “BigBrother” que é ficar 35 anos trabalhando em uma sala fechada, todos os dias, com os mesmos colegas.

Eu compreendo todos os problemas que acabei de listar. Sei que parece que acabei de pintar um quadro impossível de ser dominado. Mas, mesmo assim, quero usar esse texto para falar a você que não sabe o que fazer da vida: entre para a TI.
É muito difícil. Mas o mercado está tão carente de profissionais que qualquer adesão em nossas fileiras é bem-vinda.