sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre Atlântida

O haplogrupo R1b (Y-DNA) 23/05/2006 23:13 ,3 .1

Um belo dia, um homem desenvolveu, provavelmente em alguma região do noroeste da eurásia, uma mutação genética que deu origem a um certo arranjo de genes hoje conhecido como M343, que define o haplogrupo R1b e é o marcador genético que ocorre com maior freqüência na maior parte do território europeu, com incidência de aproximadamente 70% em regiões como o sul de Inglaterra e França e até 90% em Portugal e Espanha.

A descendência de tal indivíduo (o primeiro portador de M343) teria chegado à península Ibérica a partir do sul de França, depois de surgir por volta de
30.000 a.C. São os Cro-Magnon europeus, os principais colonizadores do continente naquela era. Sua civilização aparentemente avançada culturalmente deixou muitos traços em cavernas por toda a França e outras regiões.

Depois do retrocesso da era glacial que os aprisionou na Península Ibérica e diminuiu drasticamente seu número, R1b recolonizou a Europa, a partir da Península, na direção nordeste, provavelmente até a escandinávia. M343 é até hoje a marca predominante em países como Irlanda, Escócia, Inglaterra, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Gales. Acredita-se que até a expansão européia em 1500 essas proporções fossem ainda maiores, e países como a Dinamarca e a Noruega também entrassem no grupo, apesar de hoje tenderem a uma expressão maior do haplogrupo I.

A quem for bem loirinho e da pele bem rosa, sugiro que pesquise um pouco sobre os haplogrupos R1a e I, predominantes em alguns países escandinavos, nos bálcãs e da europa oriental.Aliás, para os escandinavos, pesquisar também a trejetória do haplogrupo N, que tem expressão marcante ali.
 
Especulações sobre a existência de um continente perdido há muito tempo habitam as mentes dos homens. Referências sobre a civilização opulenta e sofisticada que sumiu do mapa sem deixar vestígios surgiram nos diálogos Timeu e Crítias - de Platão, o famoso filósofo grego. Agora, um engenheiro nuclear brasileiro afirma ter encontrado o mapa da Civilização Perdida
Débora F. Lerrer 
 
Arysio Nunes dos Santos, 63, professor aposentado de Engenharia Nuclear da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), acredita que Platão não registrou apenas uma fantasia da época. Atlântida não só teria existido, como seria o berço de todas as civilizações e fonte de toda a religião e ciência desenvolvida no mundo. Esse conhecimento teria sido passado à frente pelos "atlantes" que conseguiram escapar da catástrofe que acometeu o continente e todo o globo terrestre de então: o fim da última glaciação, que marca o fim do período geológico conhecido como Plesitoceno, ocorrido há 11.600 anos.

De fato, é geologicamente comprovado que nessa época o nível do mar subiu de
100 a 150 metros em todo o planeta. "Violenta e catastrófica, essa subida do mar quase acabou com a humanidade. Foi o famoso dilúvio, contado em tantas mitologias", diz Arysio. Para corroborar sua teoria, ele afirma que o fim da última glaciação coincide exatamente com a data indicada por Platão, nove mil anos antes do tempo de Sólon, que viveu em 600 A
.C. "Junte com os dois mil anos que se passaram desde então e dá a mesma data."

Mas, além de sustentar a existência do continente perdido, o professor afirma que ninguém ainda encontrou indícios deste continente porque todos procuraram no lugar errado: no oceano Atlântico. Segundo ele, o que os gregos do tempo de Platão e Aristóteles chamavam de Oceano Atlântico, ou melhor "Oceano dos Atlantes" não era apenas aquele que nós chamamos por esse nome, mas incluía o Oceano Índico e uma porção do Oceano Pacífico em torno da costa oriental da Ásia.

Há 20 anos pesquisando o assunto, Santos baseia-se relatos mitológicos e em estudos da religião de diversas civilizações - bem como no que ele afirma serem sólidos resultados científicos da geologia, astronomia, paleontologia, lingüística e etnologia - para afirmar que o local onde existiu Atlântida, um continente predominantemente plano, é onde hoje é o Mar da China do Sul. "Depois que esse continente afundou, somente o pico das mais altas montanhas permaneceram na superfície da água, formando o que os antigos chamavam de Ilhas de Blest e que hoje nós conhecemos como Indonésia".
De fato, de acordo com o mapa do fundo do oceano do fornecido pelo NOAA (Nacional Oceanic and Atmospheric Administration), órgão de pesquisa do governo norte-americano, verifica-se que as ilhas que compõem a Indonésia são o pico de uma vasta porção continental submersa.
Baseado nas descobertas geológicas mais recentes, Arysio também rechaça as teses de que Atlântida deveria se localizar na região do famoso Triângulo das Bermudas - como previra o vidente norte-americano Edgar Cayce. Segundo ele, as formações que ficaram conhecidas como "muralha de Bimini", localizadas nessa região, são formações naturais muito comuns de serem encontradas no fundo do mar. "Mapas submarinos detalhados da região revelaram que não há vestígios de formações ou construções maiores do que alguns poucos metros. As evidências geológicas tornam impossível a existência de um continente ou uma grande ilha submersa na região caribenha", afirma.
 
Origem de todas as civilizações
 
Estudioso de várias tradições religiosas, Santos conta que o famoso continente submerso tornou-se conhecido por muitos nomes legendários - tais como Campos Elísios, pelos gregos; Campos dos Papiros (Sekhet Aaru), pelos Egípcios; Aztlan, pelos Maias; Rutas, pelos Hindus. Da mesma maneira, o Paraíso, local onde várias civilizações dizem ser a origem dos deuses, era Atlântida. "Os deuses de todas as civilizações antigas eram os atlantes", afirma o cientista.

De acordo com ele, Atlântida seria o Jardim do Éden. Foi para lá que os antepassados dos primeiros seres humanos, o homo sapiens africano, teriam migrado para escapar da desertificação do continente, quando começou a última glaciação há 130 mil anos atrás. "Como a região onde era Atlântida tinha um clima mais ameno, nossos antepassados africanos se mandaram para a Indonésia e lá cruzaram com os habitantes locais, o homo erectus", diz ele. "Foi a partir do cruzamento dessas duas raças é que se gerou o homem moderno, o homo sapiens sapiens, conhecido também como homem de Cro-Magnon". 
 
Com o passar dos séculos, esse povo teria originado os arianos, mais claros, e os drávidas, mais escuros. Motivados por ódios raciais eles se lançaram à guerra - o que, segundo Platão, teria irritado o deus Poseidon e gerado o fim do continente.

De acordo com Arysio, esse antepassado humano que vivia em Atlântida tinha o cérebro 30% maior. Enquanto o cérebro do homem moderno tem entre 1200 e
1300 centímetros cúbicos, o homem de Cro-Magnon, que apareceu na Europa há 60 mil anos A.C., tinha 1600 cm
cúbicos. Segundo o estudioso, essa espécie viveu até uns 10 mil anos A.C.. Além de ter sucumbido com o dilúvio, os Cro-Magnon também teriam acabado porque seus remanescentes foram se misturando com raças inferiores, o que provocou sua decadência. "Essa é que foi a verdadeira queda de Adão", diz o cientista.

Antes de seu desaparecimento, essa espécie evoluída que vivia em Atlântida acabou desenvolvendo uma civilização altamente sofisticada. Segundo Arysio, todas as plantas e animais domésticos, como o cavalo, o arroz, o milho, o trigo, teriam vindo de lá. "Foram fruto de engenharia genética muito avançada, pois não se encontra nenhum ancestral do cavalo e não se domesticou nenhum animal doméstico novo", diz ele. Para corroborar sua tese ele cita os vários mitos indígenas da América, onde os Europeus conheceram o tomate, o milho e a mandioca. Muitas dessas histórias contam que as sementes desses alimentos haviam sito trazidas pelos deuses e imperadores fundadores de suas nações.

Por outro lado, Arysio explica que não seria difícil que os sobreviventes de Atlântida tivessem desembarcado na América, pois existe uma corrente contra-equatorial que sai de onde é hoje a Indonésia e dá direto no Equador. Não é por outra razão, diz Arysio, que os Astecas e os Maias diziam serem provenientes de uma ilha localizada no meio do oceano a qual chamavam Aztlan, em asteca, e Tollan, em maia. "Ambos os nomes significam planície dos caniços", diz ele.

Segundo ele, os descendentes dos habitantes de Atlântida teriam fundado uma imensa civilização que dominava toda América e que inclusive gerou a língua internacional da época, o tupi-guarani, que é um dialeto drávida, assim como a língua primordial de todas as populações da Ásia e da Oceania. "O nome que eles davam para essa língua que todos falavam é nhengatu. Em drávida, gatu é catu, que quer dizer bonito, perfeito, agradável, santo. Em grego, é agatos. Ou seja, é a mesma raiz que quer dizer língua santa, pura, perfeita, a língua dos drávidas", explica o cientista.
Arysio conta que a própria tradição dravídica fala de um continente afundado no sudeste da Índia, chamado Rutas, de onde os drávidas teriam vindo quando ocorreu o grande cataclisma que os fez desaparecer do mapa. Depois de perderem a guerra para os arianos, os drávidas fugiram para a Índia, enquanto os arianos teriam se dirigido para o norte da Europa. De lá, expulsos pelos mongóis, eles voltaram para a Índia, de novo guerreando e dominando os drávidas em 1500 a.C. A história da guerra entre os arianos e os drávidas foi contada no Ramayana, saga tradicional hindu que fala sobre a destruição de Lanka. "Que não é outra coisa senão Atlântida" - e que foi recontada mais tarde na Ilíada, de Homero.
Infelizmente, segundo Arysio, apesar de terem deixado marcas em várias civilizações que floresceram no planeta, a maior parte dos conhecimentos desenvolvidos pelos atlantes se perdeu. "Só sobraram as coisas mais simples". Como engenheiro nuclear ele acredita que os atlantes chegaram inclusive a desenvolver a bomba atômica que, no meio da guerra entre os drávidas e arianos, teria acelerado o fim da última glaciação. Segundo ele, justamente no período em que ocorreu fim da última glaciação, as datações de carbono 14 registram que havia na atmosfera uma anomalia radioativa igual a que ocorre hoje por causa dos testes nucleares. "Explosões de bombas atômicas geram mais carbono 14 na atmosfera", explica ele. Segundo o cientista, apenas a explosão de uma super nova - a última de uma série de explosões de uma estrela - pode deixar resíduos de nêutrons semelhantes ao que ocorre quando uma bomba atômica explode. "Como na época não havia nenhuma estrela por perto, essa anomalia radioativa só pode ter sido provocada por uma explosão atômica, ou várias", explica ele.

Questionado sobre a falta de vestígios de uma civilização assim tão sofisticada, Santos reafirma: "Todos os lugares em que eles viviam foram submerso. As civilizações arqueológicas só são descobertas quando cavadas, e ninguém nunca procurou no lugar certo."

Embora nunca tenha tido condições de checar a veracidade de suas descobertas, Arysio, que divulga o resultado de suas pesquisas em um site em inglês, conta que escritores como Graham Hancock, autor deThe Fingerprints of the God (ainda não traduzido) e Erich Von Daniken, de Eram os Deuses Astronautas, vêm mantido contato com ele para colaborações futuras. E claro, também existem aqueles que, segundo ele, estão roubando suas idéias. Falta agora que alguém se aventure e desvende enfim o mistério que pode estar submerso nas águas do Mar da China. 
 
 
 
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Viagens à parte, o fato é que em todo mediterrâneo são encontrados povoados e cidades inteiras submersos, desde a costa de Israel até as proximidades dos Açores, da Europa à Africa.

Não se sabe o motivo dessas cidades terem sido submersas.
Talvez o movimento tectônico da placa Africana, que avança há milênios em direção à placa Européia, talvez somente o fim de uma era Glacial, com avanço estrondoso dos oceanos.

Nesse segundo caso - se os oceanos avançaram 100 ou 150 metros - cria-se um argumento que colabora com a idéia de que as regiões da Indonésia, Caribe e Mediterrâneo podiam conter não só povoados e cidades mas, também, civilizações inteiras, que deixaram de existir ou foram obrigadas a migrar.

Não sei se acredito em toda parte "tecnológica pré-histórica". Engenharia genética e seres mais inteligentes são altamente contraditórios, mas, ao mesmo tempo, explicariam muito do "designe inteligente" de muitas coisas, amplamente creditado a Deuses por causa de quase dois mil anos de Cristianismo.



Um comentário:

  1. Hahaha...fizeram a bomba atômica e não conseguiram fazer uns barquinhos pra se salvar? TAH BOM!

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