quarta-feira, 22 de junho de 2011

Abaixo ao Coitadismo Politicamente Correto

Pronto. Alguém vai vir aqui me chamar de homofóbico, racista, classista, idiota e feio e bobo.

Mas eu tenho que falar.

Acontece em todos os lugares. Mas, no Brasil, o "Politicamente Correto" dominou.
Aqui, não podemos falar o que todos pensam. Aqui, temos que aturar qualquer baixaria de qualquer minoria e, quando não o fazemos, somos taxados, acusados, julgados e executados, sem direito a defesa.

O que mais me revolta é que, até onde me vem a memória, uma democracia é a discussão de temas, com preponderância da MAIORIA. Assim sendo, se sua opinião é a mesma do grupo de pessoas com menor quantidade, fica implícito que tens que aceitar o que a MAIORIA acha. Assim funciona a democracia brasileira: o voto vencido aguenta o decidido pela MAIORIA.

Estranhamente, porém, em nosso pais, os grupos considerados minorias são os detentores de privilégios. Mulheres têm delegacia própria, crianças e idosos possuem legislação própria, afro-descendentes possuem vários direitos, homossexuais conquistam mais e mais espaço a cada dia, pobres ganham cada vez mais subsídios para "saírem da pobreza", etc...

Mas, se esses grupos são considerados "minorias", como conquistam tantas coisas sobre a MAIORIA?

Revendo cautelosamente a lista de grupos de "minorias", encontramos várias falácias:
1 - Mulheres como "minoria".
Sabe-se que existem mais mulheres que homens no mundo. No Brasil. Em cada Estado. Em cada cidade. Elas não são minoria.

2 - Idosos e Crianças como "minoria".
Nosso pais está envelhecendo. Já estamos à margem de um colapso na previdência por causa da grande quantidade de idosos em relação a pequena quantidade de trabalhadores ativos.
Em contrapartida, com os auxílios do governo como o bolsa-família, pessoas menos abastadas inundam bairros pobres com crianças.

3 - Afro-Descendentes como "minoria".
O Brasil é um pais Mestiço. Em seguida, negro. Talvez, depois, Índio/Cafuso. Só então entram os brancos. E a imensa massa de pessoas não-preconceituosas que se intitulam brancos para o censo.

4 - Pobres como "minoria".
Preciso mesmo defender que os pobres, no Brasil, não são minoria? Vemos, seguidamente, notícias de "milhões" de brasileiros abaixo da linha da pobreza. E, em contrapartida, uma lista com alguns poucos milhares de novos milionários.

5 - Homossexuais como "minoria".
Ah tá... Hoje em dia o que mais vemos são pessoas em dúvida quanto à sua sexualidade. E os números astronômicos de participação em cada parada gay (que já andam maiores até do que o carnaval do Rio) só me fazem acreditar que a maioria das pessoas que não estão em dúvida de sua sexualidade, acharam sua certeza no homossexualismo.
Hoje, pelo twitter, vi milhares de casos de bullyng partindo de homossexuais contra heterossexuais que apoiam o dia do Orgulho Heterossexual.

A triste conclusão que chego aqui é que, no Brasil, ser homem, heterossexual, jovem, trabalhador e "loiro de olhos azuis" é ser uma minoria. E, por ter essa estigma de "Colonizador Dominante Europeu", essa minoria é combatida, sob o pretexto de que "vocês nunca foram excluídos".
Pode até ser. Pode ser para um cego cultural que não consegue perceber que só essa classe não possui privilégio algum que não seja... ser o que é. E, acreditem, ter essa aparência não nos ajuda em nada na vida. Não ganhamos emprego porque somos brancos. Geralmente ganhamos empregos porque nossos pais se MATARAM para nos dar oportunidade para estudar. Eu mesmo estudei em colégio público a maior parte da minha vida. E, uma vez na escola, nós, a real minoria, nos matamos para estudar e aprender os conteúdos, ao invés de ficar brincando e flanando nas salas de aula.

E me desculpem as "minorias" mas, junto comigo, há mulheres que não precisam das proteções estúpidas criadas para elas. Idosos que não dependem de seus direitos para viver, porque são ativos e altivos. Crianças e adolescentes que sabem aproveitar o que lhes é dado e, ainda assim, trabalham para ter uma formação melhor. Negros que cagam e andam para cotas, porque são doutores em suas áreas. Pobres que viraram ricos por perseguirem seus sonhos. E homossexuais que recriminam cada galinhagem que vêem de seus "companheiros de causa".

Assim sendo, gostaria de um Brasil realmente igual para todos. onde uma lei valesse para qualquer pessoa, em qualquer lugar, de qualquer forma. Onde não precisássemos diferenciar pessoas por suas características, afastando-nos uns dos outros em vez de nos aproximar.

Não defendo em hipótese alguma a criação de leis e direitos para os "nórdicos" brasileiros. Mas a quantidade de benefícios que os demais ganham se tornou um absurdo tão grande que defendo, sim, o dia do Orgulho Heterossexual. Assim como o Dia do Homem. Assim como o feriado do Jovem. Assim como o dia da Consciência Branca.

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