sábado, 3 de outubro de 2009

Teorias.... [1]

Pois bem, esta é uma das teorias que eu tenho que, muito provavelmente, não vou ter tempo ou saco para provar... Mas acho bonitinha o suficiente para publicar...

(Se for roubar, pelo menos diz que a idéia surgiu de mim... eu cedo os diretios, legalmente, numa boa ^^)

Pois bem, a famosa "lei da oferta e procura" diz que, quanto maior a procura por determinado produto, maior o preço do produto.

Parece senssato e lógico, não?

Sim, mas somente para os bens limitados. Minerais, petróleo, pessoas, terrenos em locais específicos... Bens limitados. Quando acaba, acaba. Logo, se muitas pessoas procuram este mesmo bem, o preço dele aumenta até o ponto máximo de retorno. Simples.

Agora, para bens renováveis, esta tese só funciona imediatamente.

Digamos que um supermercado possui, neste dia, uma tonelada de açúcar. Pela manhã, comprou-se meia tonelada. Exatamente ao meio dia, o gerente faz a projeção: Se compraram 500Kg em 4 horas, durante as 4 horas de expediante da tarde, vão comprar mais 500kg. E eu não terei mais 500kg para vender nas 4 horas do turno da noite.

Logo, a procura exagerada da manhã faz o preço do Açúcar disparar ao meio dia jusatamente para que sobre produto nas prateleiras até o final do período.

Porém...

Se esta procura se intensifica, repetindo-se diariamente, a informação chega ao distribuidor, que repassa ao produtor.

E, se a procura de um bem renovável é grande, não há porque aumentar o preço para limitar a compra... Hora bolas, é um produto que pode ser criado sempre que necessário. Se há procura, há necessidade! Então, que aumentemos a produção! Vertiginosamente!

E, se há uma superprodução, pode-se diluir os custos da mesma em um número maior de unidades. Logo, o preço da unidade final tende a... DIMINUIR!

Com um preço final menor que o daquela manhã em que vendemos 500kg, as projeções acabam sendo animadoras. Porque, se conseguimos vender 500kg a um preço maior do que o que temos agora, imaginem o consumo com este preço mais em conta?

Mais pessoas compram mais produtos. Mais compras e vendas, significam maior giro de capital. Maior giro de capital significa dinheiro pulando de mão em maõ, em mais mãos que anteriormente. Mais pessoas entrando na ciranda do dinheiro significa mais e mais negócios, maior consumo de bens e serviços.

Portanto, a curto prazo a procura gera preços maiores. Mas, a médio, temos um barateamento generalizado, gerador de riquesas. O único cuidado é a longo prazo. Bens "renováveis" são possíveis de serem produzidos somente até certo ponto de esgotamento de suas fontes, caso o homem não possua técnicas (tecnologia) para cuidar de suas matérias primas. O Solo, os mares, a atmosfera... Cada colherada dos 500kg de açúcar é composto de moléculas (carbono, hidrogênio, etc...) e, se o solo e o ar não estiverem saudáveis, a cana não se desenvolverá. Se os trabalhadores que plantam, cuidam, colhem e processam não utilizarem as melhores técnicas, perde-se produto. Se a distribuição e logística de vendas não forem as melhores, novamente, haverão perdas.

Logo, temos duas bases necessárias para que haja, definitivamente, a tal da distribuição de renda: Consumo e Educação.

Sem o consumo inicial de 500kg de açúcar, não há como desencadear o processo. E, sem tecnologia de ponta, não há como sustentar o processo a longo prazo.

Pronto. A idéia está ai, traduzida para leigos. Que alguém com mais tempo e disposição transforme isso em números e prove que é possível.

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