Estava aqui remoendo meus pensamentos, jogando uns conceitos pra cá e pra lá. Sabe como é, tô aproveitando a obrigação de repousar imposta pela COVID e usando esse tempo para catalogar, organizar e arquivar alguns pensamentos. Sim, os últimos 4 anos foram intensos e eu confesso o desleixo em deixar minhas estantes mentais prontas para a inspeção da rainha da inglaterra.
Vejam só vocês, até hoje eu faço zoeira com a mania de limpeza da minha avó, sempre se esforçando em deixar sua casa impecável no melhor estilo vitoriano... e só agora eu percebo que também me incomodo quando um cantinho meu - mesmo que sejam as minhas ideias - não estejam dignos do alto padrão da rainha.
Mas divago.
Voltando ao assunto.
Por bastante tempo eu venho comentando que a Civilização Ociendental é o ápice do que os humanos conseguiram criar. A separação de crendices do Estado, a contenção do Estado na separação dos três poderes, a democratização do poder, o livre acesso à expressão, a criação de ética da ciência, a capacidade de publicação e troca de ideias, a mobilidade social, a capacidade de resolvermos problemas tão bem que hoje OBESIDADE é um problema maior do que a FOME na Civilização Ocidental...
Poxa, realmente bacana o que construímos.
Cada país com o seu governo, buscando modos cada vez melhores de dar acesso e voz para cada vez mais cidadãos.
Cidadãos que se empoderam do processo ao votar em ideias ao defender seus interesses, ao criar consciência sobre fatos que precisam ser priorizados para que toda a humanidade consiga se mover ao futuro.
Futuro, esse, que está sendo construído um sonho e um esforço de cada vez, no ritmo do mais lento de todos nós.
Esses países que compõem a civilização Ocidental se uniram, no pós-guerra, e criaram ONU.
E aí tá um ponto interessante.
Algo que eu não entendo completamente.
Quem vota para as pastas da ONU?
Como faz para se candidatar para essas pastas?
Quem é o líder?
Como ele chega a esse poder?
Como foi feita a divisão desses poderes?
Como é a estrutura que garante que nenhum desses poderes detém poder demais?
Boas perguntas, né?
Eu tenho uma melhor: QUEM FINANCIA ESSA PORRA TODA?
Seguidamente vemos a ONU entrando nas nossas casas. Notícias de jornais, folhetos, livros... sempre com alguma diretiva, plano ou chancela da ONU.
E não me entenda mal.
Não tô querendo dar uma de maluco da conspiração.
Eu tô só dizendo que há uma história de pelo menos 70 anos por aí. Uma história que talvez seja muito clara. Uma história que talvez seja justíssima. Uma história que tenha bases criadas em fatos e dados bem justificados, que seja plenamente coerente.
MAS, NO FINAL DO DIA, eu não sei como eu, Arthur Luiz Tavares, participei da escolha da pasta da educação, ou da saúde, ou da ciência, ou de qualquer outra, da ONU.
E o que me preocupa não é o fato de eu não saber.
Provavelmente uma googlada vai me esclarecer e eu até vou concordar com o processo adotado.
O que me preocupa é que se eu não tenho isso na ponta da língua, eu fico imaginando qual é o percentual dos brasileiros (e do mundo em geral) que realmente sabe desse processo.
Porque, veja bem, agora é moda citar a ONU, OMS e o escambau a torto e a direito.
Quase como se a ONU fosse o governo do mundo.
O adulto que a gente chama para resolver nossas brigas infantis.
E eu fico me questionando:
Quem deu esse poder todo para a ONU?
Quando foi que eu votei nas pessoas que estão dirigindo a ONU?
E o principal:
Porque caralhas eu não sei a resposta para essas perguntas?
Assunto arrumado.
Pasta organizadinha.
Colei até uns adesivos.
Bóra arquivar na prateleira de "perigo".
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