quinta-feira, 16 de julho de 2009

Do Plástico ao Fim do Mundo...

Existe, entre os EUA e o Hawai e entre o Hawai e o Japão, duas áreas com o tamanho maior que o território dos EUA, que contém lixo humano (principalmente plásticos, borracha e afins) "flutuando" entre dois e doze metros abaixo da superfície da água.


http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1997/artigo71923-1.htm

http://www.portaljipa.com.br/hp_noticia_materia.php?Id=2024

Imagino que falte pouco para podermos construir "pontes flutuantes" nesses locais.

Observando as leis de conservação de massa e as que descrevem o comportamento dos fluidos, acredito que este "aterro oceânico" já deva ter contribuído com a elevação do nível dos mares.

Cruzando mais informações, lembrei de várias ilhas do pacífico que têm sido, sistematicamente, engolidas pela água. Ilhas que possuíam até vinte metros em seu ponto mais elevado em relação ao nível do mar, estão com sua integridade ameaçada. O cenário é muito preocupante pois encontra-se água salobra cavando menos de um metro o chão. Construções e agricultura encontram-se em via de inviabilidade total. Cedo ou tarde, estas populações deverão ser removidas para outros locais. Serão os primeiros "refugiados do aquecimento global", como fala a matéria.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_222280.shtml

Emissão de gases, poluição por líquidos e sólidos à água e à terra, desmatamento e matança indevida somam-se aos eventos cósmicos para formarem um quadro apocalíptico. A "chuva de raios gama" que, oriunda do centro da galáxia, banha nosso sistema a quase cem anos, tem feito nosso sol ficar mais ativo, com erupções e explosões mais frequentes, pondo a prova nossos delicados escudos.

Lembro-me da fala de Tommy Lee Johnes, em MIB, a mais de 10 anos atrás: "Sempre tem uma praga intergaláctica pronta para acabar com a vida miserável deste planeta. A única forma destas pessoas viverem felizes é não saberem de NADA".

É amigos, parece que a ignorância é uma bênção mesmo. Começo, inclusive, a compreender os políticos do mundo inteiro quando eles desprezam a educação de suas populações. Chego a entender porque o consumismo é incentivado. Com a massa seguindo ideais ridículos, alcançam-nos com facilidade e tornam-se, assim, o chamado "gado feliz", prontos para morrerem sem ter feito nada de bom pelo mundo.

Mas este torna-se o principal questionamento: o que é "fazer algo de bom pelo mundo"? Cada interferência gera consequências imprevisíveis. Interferir nessas consequências gera mais caos, criando uma corrente sem fim, um ciclo vicioso de tentativas frustradas de reparações de erros causados por tentativas frustradas.

Mas, se acabarmos optando pela não intervenção, passamos a não viver, pois a atividade humana que leva à felicidade (tão almejada) passa, ironicamente, pela intervenção.

Logo, como diria o Agente Smith em Matrix, "a raça humana é uma praga que só sobrevive consumindo e devastando seu meio". Por isso o futuro acaba sendo tão obscuro. A profecia Maia até estipula data e hora para o final deste ciclo de absurdos. Temo pois vejo que temos que mudar logo o foco das nossas atitudes, mas não vejo opções para tanto.

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