quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chupei Bala...

Que coisa horrível!
Estava, eu, no trensurb, indo para São Leopoldo, estação UNISINOS. Imerso na leitura do livro de Jommla! Avançado, fui surpreendido com a chegada à estação. Rapidamente, coloquei o livro dentro da pastinha preta e sai do trem.

Perfeito!

Só que, já na escada rolante, notei que estava sem a minha mala.
Voltei correndo, mas o trem já havia fechado as portas. Corri até a bilheteria e expliquei o ocorrido.
Aqui já houve a primeira displicência: descrevi, perfeitamente, onde eu deixara a mala, forma, cor, tamanho e objetos no interior, para o atendente que, simplesmente, solicitou que vistoriassem o trem em busca de "uma mala".

Pois bem, menos de 5 minutos depois, veio a informação que "nada foi encontrado".
Incrédulo, fui até a outra estação, olhar com meus próprios olhos. Dei tanta sorte que o trem ainda estava lá. Mas minha mala não. Fui falar com os atendentes da estação São Leopoldo que, mais displicentemente, disseram que vistoriaram, mas não encontraram nada. "Alguém deve ter pego" - disse a atendente que me passou o telefone dos achados e perdidos...

Ao perguntar pro funcionario que estava dentro da estação, ele me informou que ninguém falou nada com ele... o mesmo disse o condutor do trem, minutos antes.

Então, mais uma vez, ficou a má-vontade do pessoal do trensurb, meio de locomoção ao qual vou pensar muito antes de tomar novamente.

Não somente pela péssima atenção dispensada (não compreendo, fosse eu, ali, teria, primeiro, passado a informação corretamente. Se tivesse recebido a informação, estaria esperando o trem, para pegar a mala. E, por fim, se não estivesse ali, iria solicitar aos passageiros com maletas semelhantes, que abrissem as mesmas, até encontrar.) pelos trabalhadores do trensurb, como, também, pelo nível dos usuários. Porque, sinceramente, que filho-da-puta vê que alguém esqueceu uma mala e não entrega para ser devolvida?

A mala completa não deveria custar mais do que R$80,00... roupas (todas sujas), um estojo com meu aparelho de barbear (usado) e a caixinha do meu celular novo, com os manuais, nota fiscal e carregador.
Sinceramente, pro filho-da-puta, essa mala não é nada. Pra mim, agora que perdi ela, também não é lá muita coisa. Pesa, somente, o valor sentimental: duas camisas, dois blusões e, principalmente, meu cortador de unhas.

Esse cortador de unhas foi-me dado quando tinha apenas 6 míseros anos de idade, pela saudosa "vizinha" (dona Delmira, que esteja em paz). Estava bem enferrujado, porém o corte ainda era excelente. Um objeto barato, eu sei, tanto que já foi reposto. Agora, o valor sentimental inerente, jamais será substituído.

Espero, sinceramente, que eu tenha passado alguma doença pro filho-da-puta, quando ele inventar de usar meu mach3 e que, ao cortar as unhas com meu cortador, ele se corte e a ferida infeccione com a ferrugem. Que ele se arrependa de não ter devolvido o que não era seu.

PS - há o meu nome e meu número de celular na nota da caixinha. Esse idiota furtou minhas coisas, na pior das itenções que alguém pode ter.

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