segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mudanças...

Então. Mudei.

Antes, era eu um ser passivo que muito trabalhava para chegar a um objetivo determinado, que eu não sabia se era exatamente aonde eu queria chegar. 

Mas "tudo mudou. Ela acordou. Estava aonde nunca quis estar."

Desde então, eu estou com as rédeas da vida nas minhas mãos.

Hoje, sou eu um ser ativo que faz só o necessário para chegar na próxima esquina de felicidade, caminho que me faz mais feliz, mas eu não sei aonde vai terminar.

Hoje eu troquei as minhas certezas de vida, pela felicidade que eu acho que cada situação pode me trazer.

Comecei notando que eu cuido muito bem de qualquer ser humano que chegue perto de mim. Faço isso na esperança de que essas pessoas cuidem de mim. Eu acho mais legal assim. Interação, troca... 
Mas, como ninguém cuida de mim, comecei mudando meu foco. Chega de cuidar dos outros. Ainda mais de quem pouco se lixa para as minhas necessidades. Ajustei minhas lentes para ver a mim mesmo. Hoje eu cuido dos meus interesses. O adulto Arthur dá para a criança Arthur tudo o que foi sonegado e que eu soneguei a mim mesmo, desde sempre.

Minhas bebidas, minhas roupas, meus calçados, meus shows, meus filmes, peças de teatro...
Meus amigos... Meu emprego e a minha casa! Sim, minha empresa disse um "Não" para mim, fui procurar uma empresa que dissesse "Sim". E a empresa que disse "Sim" fica perto dos meus amigos. Exatamente aonde minha família adora. Lá vou eu abrir caminho, ser pioneiro, desbravar o caminho da minha felicidade.

E, olha, amigo... Quanta felicidade me espera ali na esquina para o próximo ano...

E felicidade sempre carrega consigo mais felicidade. É uma praia com ondas perfeitas. Uma atrás da outra. Começas a surfar uma delas, as outras te seguem, se repetem...
E exatamente nessa onda que eu estou surfando, encontrei uma minúscula janela de oportunidade para buscar o tubo mais perfeito. Não sei se eu falei ou fiz os gestos certos, no momento exato em que as palavras deveriam ser ditas e os carinhos deveriam ser feitos. Mas o certo é que eu consegui até mesmo surfar esse tubo perfeito. E, olha, amigo... Não sei se esse tubo tem fim ou, se tiver, aonde ele me levará.

A única coisa que eu sei dizer é que é emocionante estar vivendo a vida que eu estou dando para mim mesmo. Pela primeira vez, em mais de uma década de vida, eu tenho paz no coração, a mente tranquila e faço as coisas que eu gosto sem cuidados, sem culpas, sem remorsos... Eu consigo ser eu mesmo. E isso está me fazendo feliz.

É só coisa minha. Posso estar errado nesse meu achismo. Mas eu tenho que dizer para você, amigo: Não gostas do que está fazendo? Pare agora. Mude. Mude de música, de roupa, de bebida, de casa, de emprego... Mude as amizades, renove o coração!

O mundo é muito grande e muito bonito para que a gente perca o nosso pouco tempo de vida olhando para o lado escuro dela.

Sê feliz!

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