terça-feira, 17 de maio de 2011

Campanha de proteção à maior minoria do Brasil!

A Voz do Brasil me dá nos nervos. Não pelo mesmo motivo que os jovens ou donos de emissoras de rádio.

A Voz do Brasil me dá nos nervos porque eu escuto ela com freqüência. #Prontofalei.

Aliás, chego a ficar meio chateado quando não consigo escutar. É bom, sabe? Tu fica a par do que anda ocorrendo em Brasília, quais os projetos, direitos e deveres estamos acumulando.

Legal saber, por exemplo, que está sendo estudada a redução de impostos (na ordem de até 36%) para produção de tablet's no Brasil. Caraca, ter um bom tablet por 600 pila no mercado seria demais!

Mas, na maioria das vezes, a Voz do Brasil me enfurece.

Hoje, por exemplo, foi uma enxurrada de direitos para minorias. GLSBT's estão pleiteando o direito a união civil. Bom pra eles. É só manter o respeito comigo que eu até apóio.

Mas... No segundo seguinte veio a facada. Há, no Brasil, um prêmio para empresas que promovem a "igualdade" e "equiparação" de funcionários homens e mulheres. O prêmio aumenta para empresas que têm tantas mulheres quanto homens nos cargos de gerência.
Como se essas escolhas se dessem por causa do gênero da pessoa...

O Brasil é tão ridículo que chega a ter uma Secretaria Nacional voltada só para Políticas para Mulheres.

Uma unica frase para perguntar pela Secretaria Nacional de Políticas para os Homens. Não adianta ir no Google, não tem.

Sabe, fico me perguntando por onde anda a "Meritocracia". Então queres me dizer que se eu sou homem e produzo mais que uma mulher na mesma posição que eu, pelo fato da empresa ser subsidiada por programas esdrúxulos do Governo Federal, ela tem que ganhar o mesmo que eu?

Pior. Imaginem que o homem é melhor que a chefe mas, porque a empresa precisa do subsídio, colocam ela na gerência do setor...

Longe de mim desmerecer as boas profissionais que existem em todos os setores de trabalho no mundo.
Aliás, essas boas profissionais provavelmente estão cagando e andando para esse tipo de política, porque devem ganhar muito bem pelo que fazem.

Mas essa promoção de guerra dos sexos onde quer que seja só prejudica. Onde há proteção, há desnivelamento e os melhores acabam migrando para locais onde o seu mérito é medido e recompensado.
Assim, os espertos acabam aparecendo e tomando conta.

Pronto, temos o Brasil.

Um Brasil onde o Líder do Senado (e toda sua família) é do Maranhão, Estado com mais de 20% da população com renda familiar inferior a R$70,00 por pessoa, por mês. E, mesmo assim, vem se elegendo pelo Amapá (Estado onde duvido que ele ponha os pés...).

E, por fim, o que mais me entristece é que nada disso vai mudar. Continuaremos seguindo este baile dos esfarrapados enquanto houver cerveja barata e campeonatos de futebol para comemorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário