terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Direção de Merda!

Caramba, fiquei imaginando algumas contratações que não seriam nada impossíveis para o Inter, caso os dirigentes tivessem coragem para investimentos...

Quem sabe até contrair algumas dívidas...

O importante é conquistar títulos e atrair mais e mais sócios!


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-------------------------------------------Renan----------------------------------------------
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----------------------Sidnei----------------------------------------Eller-----------------------
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------Bruno-----------------------------------------------------------------------Kléber----
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----------------------------------------------Sandro------------------------------------------
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-------------------------Tinga-----------------------------------------Guiña-------------------
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-----------------------------------------------Alex--------------------------------------------
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-----------------------------------------------------------------------Sobis--------------------
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--------------------------------Nilmar--------------------------------------------------------

Ficariam, ainda, no banco:

Lauro.
Nei;
Bolívar;
Índio;
Ramon.
W. Matias;
Giuliano;
Andrezinho;
D'Alessandro.
Edu;
Alecsandro.

Pronto.
Time pra ganhar tudo em 2010.
Time possível, para quem tem coragem...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2009 / 2010


Adeus ano velho, feliz ano novo!

Lá vou eu para mais um texto de mudança de ano. Sempre faço um, mas nem sempre publico.

Esse ano vou começar com uma tese minha a respeito de 2009: Algum mês ficou pra trás. Sim, 2009 não teve 12 meses, como o de costume. Não foram 365 dias. Um mês, pelo menos, foi esquecido. Por algum tempo imaginei que fosse Janeiro, mas não foi. Fevereiro teve meu aniversário, então não foi também... Sei lá... Talvez um mês de inverno não tenha sido contado, talvez Junho, talvez Julho...

Não sei dizer qual foi, mas esse ano de 2009 passou muito rápido pro meu gosto. Acabou mais rápido que as barras de chocolate ao leite que me acompanham nos finais de semana.

Dito isto, quero passar aos acontecimentos de 2009.

Muito gente morreu, muita gente nasceu. Paciência, o mundo é assim. Só espero que o povo não fique cada vez mais burro, a ponto de querer dar Gatorade ou RedBull para que "as plantas cresçam mais musculosas".

Falando de política, estou dando prazerosas gargalhadas de Balneário Gaivota e, ao mesmo tempo, choro por dentro pelo município e seu povo. Elegeram o prefeito que pagou melhor pelo voto. Agora, este mesmo prefeito reclama que o povo da cidade é pedinte. Claro meu "Bom Amigo", você acostumou mal as pessoas, desprezou os meios para chegar aos seus objetivos (que podem até ser nobres, mas não compensam atrocidades), agora não adianta reclamar. E, só para saber, quantos projetos para Balneário Gaivota e para a região o Senhor levou ao governo do Estado ou ao Governo Federal? Tem conseguido algum subsídio? Tem trazido divisas para nossa amada prainha? Não? Imaginei. Agora não adianta chorar. (Eu não esqueço das promessas... quero a linha de ônibus, os cursos profissionalizantes, a interpraias devidamente asfaltada...)

Bem, vou sair da política senão tenho um treco.

Falando de ecologia, o planeta não está esquentando. Na verdade, os estremos estão mais fortes. Verões mais quentes, Invernos mais frios e, na média, a terra têm ficado mais fria que o histórico. Pra quem pensa um instante é lógico: o mundo não acabará em fogo, e sim em gelo... Nem a Terra nem o Sol ficarão mais quentes, o destino de todo calor é se dissipar.

Pensem, por um instante, nos Dinossauros. Lagartos de sangue frio de 10 toneladas... Se um jacaré de 100 kilos tem que ficar 4 horas sob o calor do sol pra se mexer hoje em dia, um brontossauro ficaria umas 12 horas... Então, com o cair da noite, o frio faria que ele parasse de se mexer muito rápido. Um animal destes pastaria por umas 3 horas durante o dia... Se uma vaca tem que pastar por10 horas pra viver, imagina um gigante como o brontossauro...

Ou seja, a Terra já foi mais quente e está, cada vez mais, resfriando. Cada onda de calor é um soluço precedendo o inevitável.

Todos os cientistas que estão mascarando dados a respeito do Aquecimento Global apenas me embasam...

Barack Obama. Vi, outro dia, um vídeo de uma apresentação "on stage" do Chris Rock (tem no youtube, vai lá e procura) da HBO. Ele fez uma piada com o Obama. Como sempre, presto muita atenção nas piadas. Acho que sou o único sonhador que faz piadas inocentes no mundo. Tenho medo de todas as piadas que não são minhas...
Mas o Chris Rock disse que o Obama não vai ser um bom presidente. Sabe porque? Porque ele tem uma esposa negra. E mulheres negras não se deixam ficar por baixo na relação. Na piada esteriotipada do Rock, as esposas brancas sabem ser primeiras-damas. Elas sabem seu lugar e fazem bem o seu papel, complementando e agindo de acordo com o marido. Já as esposas negras tendem a dominar e mandar em tudo.
Concordo com cada palavra, desde que tire-se as raças da brincadeira e troquem "mulher" e "esposa" por "assessores" e "aliados". Aliás, sendo assim, podem estender o conceito a todos os governos do mundo. A todos os líderes, passando pelos mais populares aos mais desconhecidos, como os chefes de família.
Nesse ano eu aprendi que quem está em evidência nunca é quem manda. Aliás, estar em evidência é a pior coisa do mundo. Você só tem responsabilidades, tem que se preocupar com tudo, todos esperam tudo de você. E você tem o dever de corresponder. E, se por qualquer motivo algo não der certo, a culpa é sua. Melhor ficar quieto, no canto, pra não aparecer muito. Barack Obama mineiro, intendeu ?

Bem tudo isso dito acima, vou falar do meu time. O Inter foi a melhor decepção que já vi no futebol brasileiro. Nunca um time que foi enquadrado em "decepcionante" chegou tão longe. Dois campeonatos ganhos (Gauchão e Suruga), três vice-campeonatos (copa do Brasil, Brasileirão e Recopa) e uma eliminação precoce na Sul-Americana. Tem muito time de quem se espera muito que não chegou nem perto disso. Vide Palmeiras.
Eu continuo achando que faltou coragem (isso mesmo, coragem) aos dirigentes do Inter. Coragem pra manter jogadores (Magrão, Nilmar, etc...), pra contrair e assumir dívidas, pra contratar reforços e para reconhecer falhas (dentre todas, o Tite foi a pior).
Meu medo pra 2010 é que esta coragem parece que continua em falta.

No plano familiar, tudo anda tão esquisito... Impressionantemente esquisito. Sinto-me como o Bart, enquanto pesca com o Flanders, no filme dos Simpsons. "Não vai me estrangular?" Pergunto-me o tempo todo, com uma estranha saudade das loucas brigas injustificadas e intermináveis. É muito estranho que "estranhos" tratem-me melhor que os meus. E haja bobagem no argumento que "é melhor apanhar bastante em casa pra ficar prevenido contra as maldades da rua..."
Sinceramente, prossegue a minha mais sincera e sadia inveja das pessoas que possuem uma família normal, onde as mães e os pais se amam e fazem de tudo para sustentar um lar, um ambiente de aconchego e porto seguro aos seus filhos.
Quanto à minha “família”? Bem, gostaria que eles parassem de encher o saco por causa de dinheiro, notassem que esse é o menor problema deles e passassem a conviver em paz.
“...Por mais que se esforce, há um abismo que separa um homem do outro, impossibilitando que alguém assuma o papel deixado para trás por outrem...”
Amigos, amigos, amigos! Nunca falo com vocês, mas aqui está meu voto de felicidade, paz, sucesso, harmonia e tudo que é de bom para cada um de vocês. Aos que estão próximos eu sou estranhamente distante. Sim, é meu modo de ser. Posso parecer falso, mas sou só reservado. Ainda não sei entoar minha voz direito e minhas frases soam esquisito na maioria das vezes. Mas é porque eu sou meio torto, desculpem-me. Aos que estão longe, tenham guardada a melhor lembrança da coisa mais divertida que fizemos juntos. Sou grato a cada um de vocês pelo que adicionaram na minha vida. Não pensem que eu não penso em cada um.
Quanto ao meu coração? Ele anda em excelentes mãos. Espero que eu consiga representar para ela pelo menos metade do que ela representa na minha vida... “Porque é tanto... Tanto... Se ao menos você soubesse...”
Para 2010? Quero Frioooooo! Quero paz. Quero que as pessoas tenham ímpeto de evoluírem, quero poder ser alguém melhor também. Quero continuar tendo a chance de acertar, a confiança para poder cair e o amparo para poder me levantar, cada vez melhor. E que eu possa ser este amparo para os que estão próximos de mim também.
Um puta 2010 pra todo mundo.
Arthur Tavares

sábado, 5 de dezembro de 2009

1 ano

Só para deixar registrado, este blog faz um ano de vida hoje!

Agora, como dizia o cozinheiro no programa do Beekman:

"Cai fora da minha cozinha!"

Calor fodido!

É gambazada, voltou essa merda do verão.
Sol, calor, suor, mosquitos, noites mal dormidas, dias mal utilizados.
Não sinto vontade de fazer nada nessa época. Não quero fazer atividade nenhuma, não quero ficar parado. Nada me agrada nesses tempos de calor.
Não gosto das pessoas nesse período também. Parece que o calor mexe com a cabeça de todos, e manter uma conversa civilizada é impossível. Novamente cito Einstein para defender um ponto de vista meu: "O calor amolece o caráter." Também pudera: a mais de 30 graus, as pessoas não tem vontade de fazer as coisas, mas, ainda assim, querem ter as coisas. Então, creio eu, todo ficam jogando as coisas para os demais fazerem, em um eterno jogo de empurra-empurra. E eu detesto essa mania do brasileiro de querer se dar bem em tudo. Porra véio, tu quer algo? vai lá conquistar e para de atrasar a minha vida... Eu já tenho muito o que reclamar por causa desse calor...
Não gosto de viver no ar condicionado.
Minha garganta dói, meus pés formigam e eu ODEIO ficar gripado.
Sinceramente? Ainda me mudo pra um dos países da Escandinávia... ir morar lá pros lados do círculo polar. Ver auroras boreais à noite deve ser um espetáculo e tanto...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A revolução da mediocridade

Certa vez eu li uma frase mais ou menos assim:
..."o lado ruim da arquitetura moderna é sua perenidade"...

Juro que procurei por ela. Fiz uma pesquisa e, mesmo assim, sequer a encontrei.

Mas quem e quando foi proferida essa idéia não importam. Importa é o sentido dela. Pois gostaria de expandi-lo a tudo que é moderno. Tudo que é moderno possui este mesmo defeito. A cada dia que se passa a perenidade de tudo é mais evidente. As idéias modernas parecem surgir e se estabelecerem de tal forma na cabeça das pessoas e na nossa cultura que chega a me assustar.

E o pior é a maneira como estas idéias são disseminadas. "Se o Willian Bonner falou, é verdade!" "Saiu no jornal, vai questionar?" "Fulano de tal falou!"

Estamos aceitando qualquer merda como verdade absoluta do universo. Nem os que podem se dão um segundo para refletir os absurdos proferidos... Engolimos besteiras homéricas porque está na novela das oito.

Cada vez mais as coisas vêm para ficar, mas cada vez menos as coisas modernas são, realmente, pertinentes à vida humana. Ou alguém no mundo consegue me fazer entender o porquê da compra de um toque de celular? (Sequer celular eu uso...)

Até mesmo o pensamento de "obsolescencia programada", tão bem enfatizada pelo Gessinger, é parte dessa massa podre que veio para ficar.

Não aguento mais as pessoas que não conseguem fazer direito as coisas. Leve o tempo que levar, custe o que custar, mas deixem as gambiarras esquecidas em algum lugar escondido... Tenham vergonha de não serem os melhores naquilo que fazem!

Nossa sociedade está dando os soluços pré-convulsão. Pensamentos retardados estão sufocando qualquer tentativa de reação. Inveja e ignorancia estão muito acima do discernimento e bom senso.

Nisso tudo eu me pergunto: Até quando veremos as piores soluções perdurarem através dos tempos?

sábado, 14 de novembro de 2009

Teorias.... [2]

Então...

Entendi a quarta dimensão e já criei algumas considerações...

Aliás, nem sei ao certo se fui eu quem criou, mas, como não li nada ainda parecido, estou assumindo que o pensamento é original...

Bem, vamos lá...

Vivemos em um universo com infinitas dimensões, mas temos o controle de 3: comprimento, largura e altura. E somos aprisionados em uma quarta dimensão que nos é óbvia: tempo.

Por isso, temos como senso comum que vivemos em um universo de três dimensões. Na verdade, insisto, vivemos em um universo com infinitas dimensões, todos passives de serem controlada, estipuladas e manipuladas.

Imaginem-se, por um momento, sendo um ser que consegue manipular uma dimensão e está aprisionado na segunda dimensão. As demais dimensões continuam existindo (não é porque tu não vê que não existe...), mas esse ser vive em um universo de uma dimensão apenas. Ele consegue mudar seu comprimento como quiser, mas é incapaz de variar sua largura, que lhe é constante. Além disso, a sua última (e única) dimensão controlável exerce uma força que dificulta a sua manipulação. Para esse ser de uma dimensão, existe uma força que tenta o impedir de aumentar seu comprimento. Com certo esforço e soluções inteligentes, esse ser consegue aumentar e diminuir seu comprimento.

Agora, imagine-se como um ser de duas dimensões. Manipular seu comprimento é uma coisa simples. Agora, você já consegue alterar sua largura também. Mas, como esta é a última dimensão que você consegue interferir, há uma força que dificulta a sua manipulação. Por fim, você é aprisionado pela terceira dimensão: Sua altura é constante. Ou seja, esse ser na qual você se tornou consegue aumentar e diminuir seu comprimento com pouco esforço, consegue, a partir de artifícios, aumentar e diminuir sua largura, mas é incapaz de controlar sua altura, que lhe é fixa.

Pois bem, agora somos seres de três dimensões. Esse você não precisa imaginar, pois é a nossa realidade. Somos seres que temos controle absoluto de comprimento, largura e altura. Porém, a altura é a última dimensão na qual temos capacidade de interferência. Portanto, a altura possui uma força que torna difícil sua manipulação: a GRAVIDADE. A gravidade é uma força tão terrível para seres de terceira dimensão, que julgamos-no como uma das coisas mais importantes do universo. A gravidade nos empurra para baixo o tempo inteiro, nos forçando a mantermos uma altura padrão, mas, através de artífices, de idéias realmente brilhantes, conseguimos sobrepujá-la e, assim, criarmos aviões, arranha-céus, até mesmo sairmos do nosso planeta. Porém, assim como nos outros exemplos, ainda estamos aprisionados na próxima dimensão: o Tempo. Para nós, o tempo é uma constante, que não temos capacidade de manipulação. O tempo simplesmente passa, sem se importar com nossa vontade.

Então, como um desafio, vamos nos transformar em seres de quarta dimensão. Comprimento, largura e altura já são brinquedos de criança. Voar deve ser algo trivial. E, como bons seres de quarta dimensão, podemos manipular o tempo, mas com uma força que tenta nos impedir de fazê-lo. Não sei como chamar essa força, mas acredito que seja uma força que nos "empurre para o futuro imediato", assim como a Gravidade é uma força que "nos empurra para uma altura padrão". Essa força do tempo tenta fazer com que todos os seres progridão simultâneamente para o próximo milésimo de segundo, centésimo, décimo... próximo Segundo. Mas, com auxílio de inteligencia e artífices, esses seres de quarta dimensão podem "parar" o tempo, podem fazê-lo avançar mais rapidamente ou, até mesmo, retrocedê-lo. Assim como usamos aparelhos para voar, mecanismos para levantar objetos e materiais para construir edificações que desafiam a gravidade, esses seres de quarta dimensão utilizam recursos para manipular o tempo.

Não sei qual é a quinta dimensão. Talvez, quando descobrí-la e entendê-la, venha a editar esse post com ela, enriquecendo-o mais.

Mas acredito que é essa a idéia. Acredito que, por mais que tentemos construir aparelhos e teorias para manipular a quarta dimensão, esse esforço é em vão. Temos é que nos adaptar para criarmos capacidade física, mental e sensorial para manipular o tempo.

Assim como bactérias em uma lâmina para microscópio, que não conseguem variar sua altura, apenas conseguem se espalhar pela largura e comprimento ao consumirem o alimento e reproduzirem, nós nada podemos fazer para romper essa barreira entre as dimensões com nossos corpos limitados.

É um começo...

Não solucionaria 100% dos nossos problemas, mas já é um princípio...




hehe...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um bom português, não vai nos Salvar!

Não adianta amigo, a vida não é uma novela.

Acho que todos deveriam ler isso que vou falar. Tipo, "manual de vida urbana", sabe?

Tenho um recorte de jornal, escrito por mais um desses obscuros colunistas de jornal pequeno. Esse tal colunista escreveu nesta coluna em específico uma coisa interessante: A televisão substituiu a fogueira.

Em tempos ancestrais, a fogueira era o centro da comunidade. Depois de um dia exaustivo de caça, lavoura, cuidados com os mais diversos problemas que poderiam surgir, todos se reuniam em volta da fogueira.

E o fogo não somente ligava as pessoas como preparava a comida. O fogo despertava a curiosidade visual. O fogo abria as mentes e fazia surgir as histórias. "As boas novas eram só boatos", como diz a música. não adianta, em nosso pequeno mundo particular, não temos histórias para satisfazer todos os dias. Portanto, repetiam-se lendas, contos, fábulas. Mentiras eram entoadas e o peixe sempre era mais pesado do que a verdade teimava em dizer.

Crianças se assustavam com as mesmas histórias, adultos se emocionavam com os mesmos romances, todos riam e se entretiam com as mesmas piadas e brincadeiras.

Tal qual hoje em dia, que insistimos em ver "Lagoa Azul" ou os filmes do Adam Sandler, mesmo sabendo de cor o que vai acontecer no final.

O que mudou? Hoje a TV não cumpre somente o papel de entreter. Ela vai além. Como em muitos relatos de redações de vestibular que versam sobre a televisão, este aparelho está moldando nosso comportamento a muito tempo. As pessoas não criam mais suas histórias...

Perai...

Criam sim.

O problema é que as histórias andam parecidas demais. E escutamos elas todos os dias... Nos mercados, nos ônibus, nos elevadores, no serviço, em casa... Todas as mulheres parecem "Helenas", a protagonista, ou a malvada. Todos os homens se parecem com o bonzinho, com o cafajeste, com o batalhador ou com o ricaço.

Roupas, cabelos, casas, carros, celulares, tudo... Tudo exatamente igual à novela das oito.

Não vou me surpreender se, um belo dia, chegar em casa e notar câmeras "escondidas" por todos os lados...

Perai... Isso não é o BBB?

Amigos, eu não compreendo direito o paradoxo do mundo moderno. Pra que lutarmos tanto para sermos únicos? Somente para sermos aceitos? Isso não nos torna Iguais? Iguais como todas as grandes marcas nos querem? Afinal, gostos iguais diminuem a necessidade de variedade e aumenta o lucro.

Então, o ápice do consumismo (pós-capitalismo) é uma sociedade onde todos usem as mesmas roupas da moda? Então significa que todos são iguais, como no Socialismo?

Não amigos, não vejam mais a novela das oito. Não me venham com conversa "enlatada dos USA".

Me tragam suas próprias histórias, por mais esdrúxulas e exageradas que sejam. Prefiro as suas mentiras sinceras do que as mentiras implantadas nos cérebros de vocês.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vontade de Escrever...

Sei lá, sabe, esse texto não em nenhuma grande pretensão ou um ensaio mental glorioso para nascer...

Eu simplesmente estou com um pouco de "verborragia voluntária", uma vontade de gastar as pontas dos dedos para expressar a angústia que não posso revelar no dia-a-dia das pequenas coisas com quem não tenho o que falar.

Por exemplo, outro dia desvendei os mistérios da quarta dimensão. Descobri que o fluxo do tempo, sempre nos empurrando para o próximo segundo, é equivalente à força da gravidade, sempre nos forçando a não dominar a terceira dimensão. Descobri que o domínio total da quarta dimensão nada mais é do que ocupar o espaço necessário no tempo necessário, mesmo que estejamos falando de tempos idos ou futuros... Infelizmente para nós, tristes criaturas da terceira dimensão, só podemos passar pelo instante uma única vez, ainda... Por isso, o segredo de lidar com a quarta dimensão é, justamente, saber o que fazer em cada instante. Fazendo a coisa certa na hora certa, você possui um controle sobre a sua vida e sobre a quarta dimensão.

Pois bem, agora resta-me começar a estudar a quinta dimensão...

Em outro exemplo do que ando pensando, tenho me preocupado muito com minha capacidade adaptiva. Sinceramente, acredito que parece, realmente, para as outras pessoas que eu seja um cara bem esquisito. Como alguém consegue ser tão pouco voluntarioso? Sabe, é tão desconfortável para mim ter e brigar por qualquer coisa... Acredito que as outras pessoas se apegam demais em besteiras. Objetos não me dão prazer algum... Se a idéia não me apanhou, não vale a pena ser defendida, tão pouco se o outro argumento é melhor. Viajar, sair... Até acho interessante, mas tem que ser algo espetacular. Ir para a Europa para ver os mesmos pontos que eu vejo pela TV ou por fotografias não me interessa. É como a música do Belchior:

"Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A minha alucinação
É suportar o dia-a-dia
E meu delírio
É a experiência
Com coisas reais..."

No final, a única coisa que me importa é poder viver minha vida tranquilamente. São poucas coisas que prezo, mas elas têm um valor alto demais para mim. Mesmo que eu não solte fogos de artifício todos os dias por elas, saber que tenho o amor da minha namorada para me confortar, saber que tenho meu emprego que me dá desafios e me motiva a crescer sempre, saber que posso ficar tranquilo com minha mente em qualquer momento... Minha paz de espírito e mente limpa são coisas que não se compram. Como no filme "a fantástica fábrica de chocolates", quando o menininho pobre quer vender seu bilhete premiado para que a humilde família tenha algum dinheiro, e seu avô lhe fala: "-Dinheiro existe muito por ai, e imprimem mais a cada dia... Mas, iguais a este bilhete, só existem 4. Não há dinheiro no mundo que pague a raridade deste bilhete". Assim como o Avô do menino, eu tenho isso muito certo dentro de mim. Igual ao amor e aos momentos bons que minha namorada me dá, não existe ninguém neste mundo que possa me dar. Igual aos desafios e cultura que a minha empresa me apresenta, não existe outra que possa oferecer. Minha paz de espírito, que esses fatores me proporcionam, não tem preço.

Então, pra que eu vou correr o mundo? Qual o sentido de querer ser tão pra frente? De tentar ter e ver tudo?

Eu sei, pareço meio budista com esse papo de "procure ver as maravilhas do dia-a-dia", mas em cada detalhe pode se esconder um céu ou um inferno... e cabe somente a nós decidir o que ver. Em cada canto, em cada flor, em cada gesto... Acreditem, amor real, desafios e música interior fazem do mundo algo fantástico a cada obstáculo vencido, a cada chocolate comido com a vontade de uma criança que espera, ansiosa, a Páscoa.

Tenho, sim, meus dissabores. Neste momento a fé que eu tenho nas pessoas está meio baixa... Já esteve menor em outros tempos, mas não está em um nível aceitável hoje em dia...

A velha questão... "Uma pessoa é inteligente, a multidão é burra..." Estou cansado de ver pessoas tortas acusando as mal-feitas. Gostaria muito de poder ver as pessoas sendo humildes. Mas é tão difícil compreender o que é a humildade...

humildade
(latim humilitas, -atis, pequenez, modéstia)
s. f.
1. Qualidade de humilde.
2. Capacidade de reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações. = modéstiaaltivez, arrogância, orgulho
3. Sentimento de inferioridade. = rebaixamento
4. Demonstração de respeito, submissão. = deferência, reverênciadesrespeito
5. Ausência de luxo ou sofisticação. = simplicidade, sobriedadeostentação
6. Pobreza, penúria.

O grande problema da humildade é que as pessoas só entendem o significado de pobreza, de inferioridade. Não entendem que o humilde sabe, exatamente, reconhecer os erros, defeitos e limitações. O humilde sabe, geralmente por estudo e tentativas, no que é ruim... e no que é bom. O humilde não sai arrotando aos quatro ventos o que consegue e sabe fazer, mas faz. Assim como está totalmente pronto para dizer com franqueza que não sabe fazer o que é solicitado. Afinal, só os arrogantes sabem de tudo.

E esse é o pior da falta de humildade. A pessoa não saber a respeito do assunto e, literalmente, "se meter" a dar explicações e emitir conceitos. Amigos, eu não entendo po##@ nenhuma de mecânica. E digo isso em alto e bom som a todos... Jamais vou me meter a tentar consertar um carro. Agora, se você não é psiquiatra, pra que vai tentar dar pareceres a respeito da psique alheia?

Bem, é como diz a música dos paralamas:

"Vai sempre sobrar, faltar
Alguma coisa, somos imperfeitos
E o que falta cega pro que já se tem"

Eu posso dizer que, apesar dos altos e baixos, a vida é boa. Apesar dos problemas insolúveis que nunca chegam e da histeria coletiva que eles provocam, é muito bom poder chegar em casa de noite e ter meus "15 minutos de paz".

sábado, 3 de outubro de 2009

Teorias.... [1]

Pois bem, esta é uma das teorias que eu tenho que, muito provavelmente, não vou ter tempo ou saco para provar... Mas acho bonitinha o suficiente para publicar...

(Se for roubar, pelo menos diz que a idéia surgiu de mim... eu cedo os diretios, legalmente, numa boa ^^)

Pois bem, a famosa "lei da oferta e procura" diz que, quanto maior a procura por determinado produto, maior o preço do produto.

Parece senssato e lógico, não?

Sim, mas somente para os bens limitados. Minerais, petróleo, pessoas, terrenos em locais específicos... Bens limitados. Quando acaba, acaba. Logo, se muitas pessoas procuram este mesmo bem, o preço dele aumenta até o ponto máximo de retorno. Simples.

Agora, para bens renováveis, esta tese só funciona imediatamente.

Digamos que um supermercado possui, neste dia, uma tonelada de açúcar. Pela manhã, comprou-se meia tonelada. Exatamente ao meio dia, o gerente faz a projeção: Se compraram 500Kg em 4 horas, durante as 4 horas de expediante da tarde, vão comprar mais 500kg. E eu não terei mais 500kg para vender nas 4 horas do turno da noite.

Logo, a procura exagerada da manhã faz o preço do Açúcar disparar ao meio dia jusatamente para que sobre produto nas prateleiras até o final do período.

Porém...

Se esta procura se intensifica, repetindo-se diariamente, a informação chega ao distribuidor, que repassa ao produtor.

E, se a procura de um bem renovável é grande, não há porque aumentar o preço para limitar a compra... Hora bolas, é um produto que pode ser criado sempre que necessário. Se há procura, há necessidade! Então, que aumentemos a produção! Vertiginosamente!

E, se há uma superprodução, pode-se diluir os custos da mesma em um número maior de unidades. Logo, o preço da unidade final tende a... DIMINUIR!

Com um preço final menor que o daquela manhã em que vendemos 500kg, as projeções acabam sendo animadoras. Porque, se conseguimos vender 500kg a um preço maior do que o que temos agora, imaginem o consumo com este preço mais em conta?

Mais pessoas compram mais produtos. Mais compras e vendas, significam maior giro de capital. Maior giro de capital significa dinheiro pulando de mão em maõ, em mais mãos que anteriormente. Mais pessoas entrando na ciranda do dinheiro significa mais e mais negócios, maior consumo de bens e serviços.

Portanto, a curto prazo a procura gera preços maiores. Mas, a médio, temos um barateamento generalizado, gerador de riquesas. O único cuidado é a longo prazo. Bens "renováveis" são possíveis de serem produzidos somente até certo ponto de esgotamento de suas fontes, caso o homem não possua técnicas (tecnologia) para cuidar de suas matérias primas. O Solo, os mares, a atmosfera... Cada colherada dos 500kg de açúcar é composto de moléculas (carbono, hidrogênio, etc...) e, se o solo e o ar não estiverem saudáveis, a cana não se desenvolverá. Se os trabalhadores que plantam, cuidam, colhem e processam não utilizarem as melhores técnicas, perde-se produto. Se a distribuição e logística de vendas não forem as melhores, novamente, haverão perdas.

Logo, temos duas bases necessárias para que haja, definitivamente, a tal da distribuição de renda: Consumo e Educação.

Sem o consumo inicial de 500kg de açúcar, não há como desencadear o processo. E, sem tecnologia de ponta, não há como sustentar o processo a longo prazo.

Pronto. A idéia está ai, traduzida para leigos. Que alguém com mais tempo e disposição transforme isso em números e prove que é possível.