sábado, 20 de dezembro de 2008

Meus iguais?

Estive pensando por todos estes anos...

Sabem os livros básicos para a vida de qualquer um? Aqueles que formam idéias, que desprendem-nos da ignorância? Falo dos excenciais. Grandes pensadores, Gregos, Romanos, Germanicos, Ingleses, Franceses, Italianos, Chineses, até os Brasileiros (há algum?).

Pois bem, ai vai um segredo: nunca li nenhum deles.

O máximo foi uma passada de olhos em uma ou outra obra dos mais importantes. O resto? Nada. Nem uma linha.

Porque revelei isto?

Porque eu jamais precisei deles. Já citei à perfeição o Behaviorismo (é assim que se escreve?) sem sequer saber o nome do cidadão que inventou isto. nunca precisei ler mais do que o manifesto socialista para entender como começou, quais os problemas e como terminou.

Aliás, quase sempre infiro corretamente tudo o que a humanidade demorou séculos para apreender, dominar.

E isto não é somente em matéria de teorias e estudos... Só com o raciocínio e a contemplação consegui fazer coisas que jamais havia tentado antes. Já fui excelente marceneiro, vendedor, radialista, professor, calceteiro... entre outros. Tudo isto sem jamais ter lido uma linha sequer sobre qualquer assunto. Tudo isso sem ter tido uma aula sequer.

Parece que tudo o que eu preciso para fazer as coisas está guardado em algum lugar dentro do meu cérebro, entre os sonhos e as fantasias. Inacessível nos momentos que eu não preciso, mas sempre presentes na "hora H".

Certa vez li que isto é próprio do signo de peixes. Sei lá.

Espero que isto não seja algo somente meu. Apesar de ver cada vez mais e mais injustiça, deslealdade, insanidade e estupidez neste mundo, tenho a necessidade de acreditar que isto é próprio de todos os seres humanos.

Mesmo querendo acreditar, volto a me perguntar: Estou, eu, entre meus iguais?

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