quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Poderia ser outra pessoa...

Primeiro, a música.

E essa tem até legenda, para facilitar.
Escutem duas vezes, por favor...



Agora, a devida citação. Encontrei aqui:
http://www.casalsemvergonha.com.br/2012/10/05/o-amor-da-sua-vida-e-absolutamente-substituivel/

Agora, a minha opinião:

Eu gostei principalmente na hora que ele fala das possibilidades. Aquilo é real para mim.
Eu acredito nesses infinitos mundos paralelos. Por serem infinitos, existem mundos onde TUDO é igual ao nosso. Onde apenas um "Sim" foi dito no lugar de um "Não".

Uma única mudança nas minhas escolhas, e eu teria ficado com aquela menina que eu adorava no colégio, mas tinha medo de estragar nossa amizade.
Ou, ainda, com aquela menina que eu me fiz de desentendido e não fiquei, na Casa do Rock.

E isso poderia ter feito com que eu sequer conhecesse as meninas que estão encrustadas na minha história.

Outra coisa que eu gostei foi a ideia do lugar que as pessoas ocupam. Todas as meninas que passaram na minha vida ocupam um lugar especial na minha memória. Cada qual com o seu talento único. Com aquela coisinha linda que mexeu comigo.
Uma me deu um abraço no final de uma vigília de páscoa (o mais perfeito até hoje).
Outra, tinha o sorriso mais lindo do mundo (e eu me matava para vê-la sorrir, só para admirar).
Outra, uma sequencia de beijos enquanto eu a levava do colégio até a sua casa (que eu sei que jamais se repetirão).
Ou o modo como outra me olhava, de baixo para cima, com olhar de uma leoa que estava pronta para dar o bote (uhul!).

Poderia citar uma coisa especial de cada pessoa com quem já estive. Não que a mesma característica das outras fosse ruim, Todas foram ótimas. Mas cada uma ocupa um espaço na minha memória. Coisa que não se apagará nunca. Um carinho cativo. Uma vontade de saber se estão bem, de dar um abraço fraterno. De dizer que o tesão sumiu (tá bom, eu sou homem e, se rolasse, eu não iria achar ruim, mas não desejo mais como antes...), mas o carinho e a preocupação do amor continuam ali. Preocupados se ela está com as dorzinhas que sempre sentia. Se o novo namorado tapa a barriguinha dela, para passar as cólicas. Se ela conseguiu fazer aquele trabalho, passar naquela cadeira, comprar aquela coisa que ela queria ou simplesmente realizar o sonho dela.

Um relacionamento pode mesmo acontecer com qualquer um. Eu sou prova disso, por causa dos meus últimos cinco anos. Tempo onde eu insisti mais teimosamente do que o meu amigo Robson possa imaginar que eu seja teimoso. Onde eu fiz de tudo para anular sete anos de diferença de idades. Para conciliar interesses e fazer desabrochar um sentimento bonito.
"Contra qualquer expectativa, contra qualquer previsão..."

Só que, quando um relacionamento acontece, ele tem que ser especial. Tem que ser levado a sério. Não se pode brincar com os sentimentos e sonhos da outra pessoa.

Senão, seria mais fácil simplesmente nos encontrarmos em um sábado qualquer ao meio dia, passarmos vinte e quatro horas maravilhosas de lua-de-mel e, no outro dia, descartarmos nossos parceiros.
Semana que vem com outro parceiro. Beijo não me liga.

Não, amigo. O amor é o que junta duas pessoas imperfeitas uma para a outra. É o que mantém a conexão. É o que faz com que possamos estabelecer nosso núcleo familiar. Dar referência aos filhos (quando houverem. Não tenham filhos, ok?).

Há uma função para o romantismo. Ele não serve só para estabelecermos símbolos de presentes de conquistas, como palavras bonitas, flores, chocolates, músicas, bichinhos de pelúcia e afins.

O seu amor pode não ter sido feito para você.
Mas "Cuide bem do seu amor. Seja ele quem for."


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