terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Menos o Arthur, Que Ainda Vai Ir pro Canadá

Recapitulando.

Há dois instintos nos seres humanos: Não sofrer dor e reproduzir.
Destas duas regras derivam milhares de diretrizes.
Homens podem ter milhares de filhos, durante o tempo de gestação de uma mulher.
Homens, portanto, não são seletivos, ao seguirem a regra de reprodução. Eles não têm nada a perder.
Mulheres, entretanto, escolhem muito, pois têm poucas chances de passar seus genes à próxima geração.

Frase circulada, entre as fotos:
"A vida é curta, faça algo estúpido e maluco :)"
Parabéns, você fez isso certinho!
Nossa evolução, portanto, segue o rumo do que as mulheres decidem como "bom partido".

Portanto, nem por brincadeira, pensem que as mulheres são o "sexo frágil". Isso nunca foi verdade.

Aliás, em momento algum a mulher não teve direitos. Elas sempre os tiveram.

Acontece que os homens sabiam do poder delas. E, por algum tempo, tentaram subjugá-las.
Tentaram romantizar a mulher, transformando-a em objeto de adoração. Isso até tem nome: romantismo.
Erro a ser pago com juros estratosféricos, por milênios, por todos os homens do mundo.

Mulheres sempre estiveram mais para leoas, do que para inocentes indefesas. Elas sempre decidiram os rumos de tudo. Mas em outro nível. Elas nunca precisaram lutar para estabelecer seu domínio. O simples fato delas se estabelecerem em algum lugar, já faz do lugar o domínio delas.
O nível de poder das mulheres sempre foi no micro-mundo.
Elas sempre mandaram no sexo, em casa. Elas sempre decidiram o quão bem o marido se alimenta. Elas sempre decidiram como a família se veste, de quais atividades participariam e qual a orientação moral de todos. Elas formam a temida teia da fofoca, que funciona até hoje, aterrorizando comunidades no mundo inteiro. Ditando o que cada um pode ou não fazer.
Mulheres vivem mais. Não raro, a nona aparece sem seu marido, nas fotos de família. E elas são protegidas por todos. Pais, Irmãos, Marido, Pretendentes, Filhos, Sobrinhos, Netos... Homens ou mulheres.

Eis que no início do século passado, elas resolveram escancarar. Com as guerras, provaram a vida do homem e fizeram questão de tê-la, também.
A revolta delas foi para manter os direitos que já tinham, adquirir os direitos que eram dos homens, se livrarem dos deveres que tinham e rechaçarem os deveres dos homens.
Baita revolta: reivindicar todos os direitos, negar todos os deveres.

Estou acompanhando o caso do Lindemberg.

Milena Dias
Eu acredito que a criminalidade é resultado ou de má formação do cidadão ou de doença mental.
E, em minha opinião, esse guri tem uma doença mental séria. Talvez agravada por má formação, enquanto pessoa, também. Afinal, na nossa sociedade o homem só é "Homem" quando está "comendo uma mina". E a Eloá morreu porque deu um pé-na-bunda do infeliz.
Enfim. Para mim, ele merece uma eternidade acorrentado em um leito de hospício, recebendo medicação intravenosa forte, a cada 4 horas.


Mas o caso do Lindemberg é um Ponto Final e o motivo do texto não é ele.

Daniela Hashimoto
Como mencionei, acompanho as notícias sobre o caso. E estou ficando preocupado com o que estou vendo.
Ao saber como seria composto o tribunal, juro que fiquei curioso. Uma JuízA (Milena Dias), uma promotorA (Daniela Hashimoto) e uma AdvogadA de defesa (Ana Lúcia Assad). Pensei eu, com os meus botões: "Que legal! Vamos ver mulheres fazendo a justiça no Brasil!".

Desde o início, a condução das testemunhas tem me parecido... amadora. Ou os relatos dos repórteres estão muito mal escritos, ou as audiências têm sido mais um bate-boca. Acusações vazias, provas equivocadas... A advogada de defesa quer conduzir o caso para provar que a mídia tirou o rapaz de seu centro de razão!!!

O fato é que a coletânea de frases do julgamento mais parece um bate-boca de "quem quebrou a vidraça do vizinho"? É um tal de marmanjo dizendo que teve que fazer tratamento para não ficar traumatizado, menina chorando, porque ainda tem cirurgias por fazer, advogada de defesa alardeando que o choro da testemunha é falso... Um pequeno circo de horrores.

Ana lúcia Assad
Para melhorar, hoje, a AdvogadA queria que um detalhe de uma prova trazida pela promotoria fosse revista. Não sei qual é o modo correto de tratar isso. Mas a JuízA mencionou que não era aquele o momento, e que haveria outro, em que a AdvogadA poderia solicitar a revisão. A AdvogadA, então, revoltada, disse à JuízA: "Você precisa voltar a estudar"!!!!!

Amigo, eu sou um néscio em legislação brasileira. O mais próximo que chego do entendimento das leis do nosso país são algumas pequisas e o fato dos meus pais serem advogados.

Mas, mesmo assim EU sei que isso não se faz...

Bem, não é de se estranhar que a maioria dos formandos em Direito, no Brasil, não passem no Exame Nacional da OAB...

O pior é que tenho a certeza que essa não será a cereja do bolo, deste caso. Haverão mais e mais idiossincrasias, até que culmine em algum absurdo, comum ao nosso país.

As mulheres não estão sabendo o que fazer, ao certo, com tantos poderes que detêm. E, quanto mais "igualitária" uma sociedade é, mais as coisas parecem andar sem direção.

Acho que, no final, eu tenho que reconsiderar a minha posição sobre o Projeto Passágarda, mesmo. A cada dias que passa, o Canadá tem se mostrado um lugar mais e mais fascinante, para viver. Gente de verdade, que sabe que cada direito é conquistado com um dever realizado.

 Não essa sessão de Circo acabada, onde as pessoas já foram embora e só sobraram as arquibancadas imundas, com todo tipo de lixo jogado no chão.


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