quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cordas, Possibilidades e o Futuro Bom!

Quando dizemos que o Universo está em expansão, não significa que a matéria está ocupando espaços vazios. Não.

O que está em expansão não é a matéria, mas o lugar onde a matéria pode existir. Sim, há um ponto, lá no limite do Universo, em que existe um limite. Uma barreira, uma casca. Algo que permeia e contém nosso universo, nos separando do "lado de fora".

Sim, nosso Universo é como um balão que alguém está enchendo - por bilhões de anos. Ele era pequeno, murcho. Mas, agora, está sendo inflado, ficando gigantesco.

Mas ou menos quando compramos expansões do terreno dos jogos de fazendinhas, no Facebook. Compramos espaço para plantarmos mais. O Universo está se expandindo, para ter mais lugar para acomodar matéria.

O interessante nesta história, é que, talvez, existam outros Universos, além do nosso. Mais balões sendo soprados. E, talvez, eles até interfiram no nosso Universo! Já imaginou que loucura?

Existem três coisas que deveríamos, mas não sabemos explicar.

1 - No mundo sub-atômico, algumas partículas parecem "aparecer" ou "sumir" do ou no nada!
2 - Matéria Escura.
3 - Energia Escura.

Essa ideia de que - talvez - existam infinitos universos oferece explicações interessantes para os fenômenos observados, mas não explicados. Talvez a matéria normal de outros Universos influencie o nosso Universo. Talvez as partículas sub atômicas consigam "viajar" entre um Universo e outro, sumindo daqui e reaparecendo lá, sumindo de lá e reaparecendo aqui. Talvez, a gravidade da matéria dos outros Universos influencie a matéria do nosso Universo.

Mas o que mais me intriga em toda essa ideia é que ela tem certa consistência. Não responde diretamente a pergunta de "como tudo começou?", mas já dá uma noção bem maior das coisas.

E, nessa noção, eu mergulho no detalhe que são infinitos Universos paralelos. Infinitos. Vamos deixar claro que, embora digamos que são "infinitos os grãos de areia" ou "infinitas são as estrelas", estes números são finitos. Concordo que sejam grandes. Que um único ser humano, em uma única vida, não conseguiria contar.

Agora, a ideia dos Universos, realmente é infinita. Realmente estamos falando de um número que deve crescer a cada segundo. Macros e micros universos, nascendo e morrendo tão rapidamente e tão devagar, que a conta jamais poderia ser precisada.

E, em tantos Universos, muitos deles devem ser semelhantes demais com o nosso. Não escapa de haverem alguns realmente idênticos, onde um Arthur paralelo escreveu este mesmo texto para um você paralelo, que está lendo, agora mesmo.
Imagine só os Universos onde as diferenças são mínimas. Onde você disse um "sim" em vez daquele "não". Onde você piscou de forma mais abrupta, aqui, e isso ocasionou um Tufão lá no Japão.

O famoso "Efeito Borboleta", sabe?

Em cada mundo destes deve existir uma realidade em que algumas coisas deram certo, outras erradas. Os eventos mudaram um pouquinho só o mundo. Tudo é quase igual, mas tudo é diferente. 

Mas o mais interessante de tudo é que o nosso também seria uma das possibilidades, se você estiver em outro Universo, dizendo-se como o "oficial" e "real".

Eu sou bom em imaginá-los. Construir um mundo inteiro a partir de um "sim" de uma pessoa. Montar toda a vida, reação das pessoas, fatos que acontecerão... Praticamente me transporto para o Universo onde aquele "sim" aconteceu de verdade, e consigo ser testemunha ocular - embora não participe - de todas as coisas que aconteceram naquela outra vida.

Bem, talvez não seja tão bom assim. Eu consigo imaginar qualquer coisa. Imagino Universos e mais Universos, cada um um pouco mais diferente que o outro. Mas eu não consigo imaginar nenhum Universo onde não exista música.

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