É, amigo. Você bem sabe como funciona a minha cabeça. Ela não para, o pensamento é difuso, uso múltiplos pontos de vista para atacar uma mesma ideia e eu não consigo interrompê-la. Talvez por isso que eu seja um "monotarefa": meus pensamentos paralelos são tão intensos que ocupam muito do meu tempo de processamento e não me deixam pensar em muitas coisas da "vida real" ao mesmo tempo.
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Sim, aprendi a sair dos sonhos e transformar em realidade. Desde a coisa mais simples, até a mais complicada.
Só existe um problema: São muitos sonhos transformados em planos, para pouco tempo. E Haja Vida para tantas coisas que devem ser feitas!
Essa situação me fez ver que eu não tenho tempo, sabe? Eu não possuo vida o suficiente para ficar deitado, perdendo tempo precioso que se esvai contra a minha vontade. São muitos projetos para trabalhar, poucos braços amigos para me ajudar e, definitivamente, nenhum tempo para errar.
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Eu simplesmente não compreendo gente que estuda sem se empenhar. Compreendo que exista confusão e até demora na escolha da carreira. Não é fácil para adolescentes decidirem a profissão que irão desempenhar por sua vida, sem terem - sequer - uma experiência válida na área. Essa história de "escolher às cegas", aliada a necessidade de ganhar a vida de qualquer modo, fazem das nossas faculdades verdadeiras linhas de produção de "monstros profissionais". Gente que não tem certeza do que escolheu, que não conseguem desempenhar o seu papel corretamente, e que acordam todos os dias somente com o pensamento no dinheiro que ganharão.
Exatamente por isso, também não compreendo os profissionais que se sujeitam à rotinas estafantes, estressantes e desinteressantes. Ainda mais se essa submissão não for parte de um plano maior, mais elaborado. Aguentar por anos a fio um emprego que não gosta é, com certeza, a maior perda de tempo que uma pessoa pode ter.
Mas antes fosse só no plano profissional. Tem gente que leva isso para o plano amoroso, sabe? Permitem-se ficar com uma pessoa hoje, outra amanhã, só "aproveitando o momento". É. Eu chamo esse "aproveitar o momento" de "perder o seu tempo", mesmo.
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Particularmente, quando entro em uma relação é para que ela dê certo. Entro de corpo e alma. Com todos os sentimentos necessários, desde o primeiro momento. Sim, depois que eu notei o quanto aquela pessoa é especial, não vejo motivos para não olhar no fundo dos olhos e dizer que quero todo o bem do mundo ou que amo.
Não entendo a perda de tempo em querer se relacionar com outra pessoa e ficar colocando medos e receios na frente da felicidade. Parece que essa dúvida é artificial, um modo da pessoa se proteger, caso o relacionamento não dê certo. "Viu, fiz bem em não me entregar de corpo e alma! Não iria dar certo mesmo!". O problema aqui, ao que me parece, é que o remédio para a situação mais pessimista acaba sendo o veneno para a situação mais otimista: em lugar de se abrir e fazer todo o possível para que tudo dê certo, as pessoas levantam muros para o novo amor, na tentativa de se proteger de uma possível desilusão.
Não consigo compreender essas pessoas que vivem nesse mundo. A vida é feita de altos e baixos. E os "baixos" só acontecem porque nós não nos empenhamos o bastante para que os "altos" aconteçam. E o nosso tempo é muito escasso, para deixarmos o mundo nos puxar para baixo, arruinando todos os nossos sonhos bonitos...
Eu me recuso. Continuo dizendo mais "sim's" do que "não's" para a vida. Talvez, por isso, eu seja recompensado pela vida, recebendo pessoas especiais no meu mundo com uma rapidez até meio assustadora. Eu quero que esses pessoas fiquem na minha vida e desfrutem de cada segundo bom que eu possa oferecer.
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