terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dia da Blasfêmea

O último domingo foi o dia da Blasfêmia. Esse texto só não foi publicado porque domingos o Ponto Final descansa (na verdade sou eu quem não escrevo nos sábados, mas fica tudo ok) e na segunda foi publicado o texto sobre o TED (Sério, lê ali!).

Blasfêmia é, basicamente, quando alguém fala ou faz alguma coisa que contradiz a base das coisas que outra pessoa acredita, seja sem querer ou intencionalmente.

E, sabe, vendo as notícias das "manifestações" muçulmanas pelo mundo, eu acho oportuno aproveitar o dia de domingo para falar um pouquinho a respeito de blasfêmia.

Você não têm visto as notícias? Ah! Então eu comento elas com você...

No mês passado, uma produtora de filmes utilizou locações e atores muçulmanos para fazer um filme. A princípio, os atores foram enganados. Contaram outras histórias a respeito do roteiro do filme. O dinheiro era bom, a história não era nada ruim... os muçulmanos participaram. Depois da edição do filme, entretanto, os muçulmanos notaram que era uma espécie de comédia feita com a religião muçulmana.

Para nós dois, isso não seria nada de mais. Você e eu saberíamos como escutar críticas às nossas opiniões e fundamentos. Aliás, enquanto ateu, escuto seguidamente argumentos de como é errado "não acreditar em Deus" e de "como a ciência é arrogante e não explica tudo".

Mas já falei porque os árabes ficaram putos e começaram os quebra-quebras. É só acessar essa postagem.

Então, depois de assistirem ao filme, muçulmanos degolaram um diplomata. Então o mundo passou a "contra-atacar". Várias charges e opiniões passaram a condenar as atitudes muçulmanas. É... isso só piorou a situação. Ondas de violências têm se repetido não só no oriente médio, como em países da áfrica, ásia e, é claro, nas comunidades muçulmanas dentro de outros países.

Inclusive, no domingo, foi veiculada uma notícia sobre um ataque à templos budistas! Budistas! Amigo, essa religião não fede nem cheira. Não fazem mal à uma mosca. Não se envolveram na situação. Tipo, se tivessem queimado uma igreja ou cruzes, até ficaria tranquilo. Afinal, seria só uma retaliação. Mas, agora... Queimaram símbolo de uma religião que nem se envolveu na celeuma!

Depois que li a notícia, fiquei preocupado. Muçulmanos (talvez só os mais extremistas) levam muito a sério sua crença. Mais do que é normal ou aconselhável. Talvez... e só talvez... Alguns desses extremistas mereçam, sim, um bom "pára-te quieto". Uma liga de países civilizados, entrando nesses países que misturam religião e política, para tentarmos mostrar que o povo deles precisa ser libertado. Que é uma forma de violência impor uma crença à toda uma população.

Talvez, no final desse processo, possamos brincar, todos, uns com os amigos imaginários dos outros.

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