sexta-feira, 9 de março de 2012

Felicidade Destilada

Aplicada na carótida, para subir imediatamente para o cérebro.

Felicidade cor-de-rosa-choque com raios vermelhos, intercalados, indo por todos os lados, irradiando a melhor sensação que eu jamais tive.

Hoje? hoje foi o dia em que conversamos. O futuro, não interessa. O passado, perdoado, me deixa algumas toneladas mais leve. Não que eu ainda não queira passar a minha vida - inteira - compensando cada gota de lágrima que ela derrubou por minha causa.

O mundo, amigo, é um lugar injusto. É um lugar onde a felicidade é passageira. É um lugar onde tudo e nada podem acontecer.

Mas o que é puro, de verdade... Ah! O que é puro de verdade deve permanecer vivo. E o que eu senti, hoje, é tão puro, mas tão puro... Que eu sei que é algo que não vai morrer, nunca.

O que eu senti, hoje a noite, é felicidade. Felicidade Destilada. Foi injetada na minha corrente sanguínea e vai me fazer bem por anos. Talvez, pela minha vida inteira.

Só que eu não vou me contentar com isso. Essa pequena dose, servida como degustação, me faz querer a fonte. Quero mergulhar, mais uma vez. Quero estar envolto. Quero me sentir feliz como jamais me senti.

Isso? Isso eu preciso. E precisar não é querer. Não é desejar.

Tu quer comer algo. Tu deseja ter algo. É justo ofertar o que se quer ou deseja.
Mas Precisar? Precisar é vital. Quem está se afogando PRECISA de ar.
Eu? Eu PRECISO dessa fonte. Mais do que ar. Mais do que água.

Essa fonte tem a minha vida. E não é justo recusar a vida de alguém, assim.

Volta pra mim, Fabíola...

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