sábado, 31 de março de 2012

A Vida de Brian

Acabei de assistir "A Vida de Brian", do Monty Pyton. Deve ter sido a décima vez.

Não vou contar o filme. Quer assistir? Coloco o link dele, no YouTube:


De todo o filme, fica a frase da música final: "Você veio do Nada e vai para o Nada... "

Nisso, a vida é extremamente matemática. Você começa a vida como nada, desenvolve, realiza todo o tipo de ações que pode imaginar... para, no fim, simplesmente morrer e voltar ao zero, em sua função.

Sim, se nossa vida fosse uma função, o plano cartesiano dela mostraria uma curva, onde nossos valores começariam no zero e terminariam no zero.

A única coisa que fica é a perturbação que você provocou no meio. Muitos diriam que você tem o direito de moldar o seu meio e deixar a sua marca. Eu já imagino que isso não seja um direito: é um dever. Fosse um direito, ficaria à sua livre escolha efetuar ações ou não. Desculpe, mas cada indivíduo é único e tem o dever de se esforçar para deixar a sua marca, nesse mundo.

Sim. Tem alguma coisa que você é melhor do que os outros sete bilhões de pessoas que habitam nosso mundo. Vou além. Tem algo que você faz melhor do que qualquer ser humano que já pisou ou que pisará nesse mundo. Há uma fagulha, dentro de você, que precisa ser alimentada para virar uma fogueira... um incêndio... e se alastrar por entre todas as pessoas do mundo!

Aproveite esses poucos anos entre as escuridões totais. Faça-os valer a pena. Mereça-os. Toda a humanidade quer lembrar o seu nome, por gerações, por algo magnífico que só você pode fazer.

Não nos deixe esperando.

"Always look... the bright side of the life..."




Nenhum comentário:

Postar um comentário