Mas quem não perde tempo com pensamentos que não têm sentido, né?
Um, em particular, chegou a tirar-me o sono, nesta semana.
A Terra possui uma rotação. Ela gira. Isso é um fato que não pode mais nem ser chamado de científico, visto que pessoas já observaram o fenômeno, em órbita.
E todas as coisa que giram tem uma coisa em comum: um eixo. Há um ponto, em todo objeto que gira, a partir do qual todo o objeto completa revoluções. Quanto mais próximo deste ponto, mais rápida é a velocidade do giro.
Em objetos pequenos, você nem nota isso.
Porém, em objetos grandes, a variação de velocidade da região do eixo para o resto é gritante.
Aqui tem um excelente post, que entra em todos os detalhes de física e matemática. Como o meu foco não são os cálculos ou teorias, vou deixar o link. Para quem quiser saber mais, é minha recomendação!
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Fiquei pensando no planeta Terra, como objeto. Entrei na pira da diferença de velocidade de giro, do eixo para o equador. Não que você vá ser arremessado do ponto que representa o exato eixo da Terra. Mas, se você ficar parado por um dia a dois passos do eixo, você dará a mesma volta completa em torno da Terra que alguém que está no exato equador.
A diferença? Do ponto de vista de alguém que esteja fora da Terra, você se moveu alguns metros, apenas. Já a pessoa que está no equador foi "levada" pela rotação da Terra, por mais de quarenta mil quilômetros.
Eu não sou uma pessoa que goste de viajar. Inclusive, não gosto de sair de casa. Mas eu gostaria de sair em uma expedição até o eixo da Terra. Encontrá-lo. Ver a imensidão branca que deve haver, lá. Realizar experimentos bobos. Testá-los e tirar conclusões, com os meus próprios olhos.
Alguém que encontre este eixo poderia, por exemplo, ficar de costas para ele e tirar várias fotos dos céus. Ver que a Terra, em si, está girando, tirando as estrelas do seu lugar no firmamento, mais rapidamente.
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